Após o fim da experiência mais louca de suas vidas Jade e PA se reencontram em um pós turbulento, desafiador, intenso e repleto de desejos. A história que começou no lugar mais inesperado se tornaria a maior de suas vidas.
Senti um pequeno movimento na cama que ignorei ainda preguiçosa demais para abrir os olhos. Puxei o lençol cobrindo meu corpo por inteiro. Costumo acordar sempre cedo, mas ficamos tanto tempo conversando na banheira que acabamos dormindo quase às três horas da manhã. Sinto o edredom sendo puxado e pequenas mãozinhas tocarem o meu rosto. Sorrio.
J: "Bom dia, meu amorzinho!" – Falo ao ver o Peazinho.
"Buum diaa, eanta Jade." – Ele repete mais algumas vezes até que enfim entendo que está pedindo para eu levantar.
"Afé vem!" – Diz tentando me puxar para fora do quarto com suas pequenas mãozinhas.
J: "Já vou tomar café, só preciso ir ao banheiro antes."
"Pipi?" – Digo que sim e ele sai correndo do quarto.
Dou risada do jeitinho que saiu.
Sorrio ao entrar no banheiro e sentir o chão ainda úmido do incidente de ontem. Realizei minha higiene, tomei banho com água gelada pra despertar.
M: "Bom dia, Jade!" – Minha sogra diz assim que entro na cozinha.
PA: "Bom dia, vida!" – Ele diz levantando e cordialmente puxa uma das cadeiras para que eu possa sentar.
J: "Bom dia!" – Digo após nos beijarmos. – "Caiu da cama? Sempre levanto antes de você."
PA: "Queria preparar um café da manhã já que nosso jantar foi interrompido ontem a noite."
"Vovó que fez." – Peazinho rir ao entregar o pai.
PA: "Moleque danado."
M: "Eu ajudei, mas como esse pequeninho me viu organizando a mesa ele acha que fiz tudo sozinha."
J: "Tenho certeza que teve ajuda, amor... você é incrível, mas não faria tudo isso sozinho."
PA: "Ahh que ótimo! Não tenho um pingo de credibilidade."
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J: "A mesa tá perfeita... obrigada!" – Agradeço os dois.
PA: "Também fiz tapioquinha com queijo e tomate que você ama." – Ele foi até a bancada e pegou uma tábua de madeira com várias tapiocas, tanto doce quanto salgada.
M: "É bom mimar minha norinha mesmo."
PA: "Olha já... tá puxando muito o saco, hein! Tá querendo um netinho é?"
M: "Tô dizendo por que ela merece." – Responde com o nariz empinado e ele a encara por alguns segundos. – "Mas também porque quero mais netinhos." – Confessa.
PA: "Eu sabia, você não me engana velha." – Ela dá um tapa no braço dele pedindo respeito. – "Aiiiii mãe."
M: "Não seja dramático." – Mary revira os olhos e ele rir.
