54 - Parte 2

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Suellen

Alvarenga - Quê que rolou ? _ se referiu a mais cedo.

Suellen - Papo de irmão, só isso!

Alvarenga - Hum, e eu nasci ontem ? Conta a hora que tu quiser, vou te pressionar não.

Suellen - Isso aí, gosto de espaço!

Alvarenga - Sentada em cima de mim dentro de uma banheira e tá dizendo que gosta de espaço ? Aouuuu Suellen! _ eu ri e ele passou as mãos pelas minhas costas.

Suellen - Eu posso deixar de dizer e só gemer, quê que tu acha ?

Alvarenga - Tua safadeza ainda vai me matar garota! _ beijei ele.

Me apoiei nas laterais da banheira e fui sentando no talentinho, Alvarenga fechou os olhos e pôs as mãos na minha cintura.

Suellen - Ahnnnnnnnnn!

Gozamos no mesmo momento, um olhando nos olhos do outro, foi difícil desgrudar.

Alvarenga - Bora jantar na rua ?

Suellen - Bora.

A gente já tinha tomado banho de chuveiro, pus um vestido longo aberto nas costas, uma rasteirinha, fiz prancha no cabelo e deixei solto.

Alvarenga - Tirar foto rapidinho ?

Eu olhei pra cara dele serinha, Jorge André chegou até a rir. Tá fazendo isso pra marcar território e eu tô gostando.

Suellen - Pronto, agora eu quero o matuto de volta... _ dei dois tapinhas no rosto dele e saí andando.

Cabo Frio é lindo, já tinha vindo com a Fabrícia, mas era carnaval e a única coisa que tava importando pra gente era a cachaça, homem e um lugar pra dormir.

Aquele carnaval foi foda, vim fugida da minha vó, quando a coroa se deu conta eu já tava no RJ, sã e salva, sem nenhum resquício de cachaça.

Essa volta é mais pra um turismo de romance, apesar de eu estar atenta a tudo, ainda tô de love. Jantamos na santa paz, sem briga, Alvarenga liberou os meninos pra gente ficar sozinho e porque sabe que eu dou conta de proteger ele sozinha.

Provei isso naquela vez em que ele jurou que tava me dando um castigo e eu me saí super bem.

Encontramos com os garotos na volta pra pousada, gastamos a onda e depois cada um foi pro seu canto.

Finalizamos a noite sentados na varanda fumando charuto, mais ele do que eu, não sou muito ligada nessas paradas, gosto mais do cheiro.

Suellen - Tu não cansa não ? _ falei quando senti ele desatar o nó do meu vestido.

Alvarenga - Não! _ falou autoritário e apoiou o charuto no cinzeiro.

Me apoiei na mureta, Jorge André me fez ficar mais empinada, levantou meu vestido, arrastou minha calcinha pro lado e me invadiu de uma vez só.

Colou nossos corpos e meteu devagarzinho esperando eu me acostumar. Não sabia se olhava a vista, se me segurava pra não gemer alto ou se curtia o momento.

Alvarenga me puxou pra trás pelos cabelos, segurou minha barriga por baixo do vestido e meteu com mais força.

Alvarenga - De quem é essa buceta ?

Suellen - Sua! _ falei baixo.

Alvarenga - Repete !? _ deu dois tapas na minha cara.

Suellen - Sua, só sua!

Essa frase só tem graça se for dita pelo dono, já ouvi de outros e perdi o tesão, mas com ele só se intensifica.

A gente passou a noite assim, entre uma dormida e um charuto, um round de brinde, paramos lá pelas quatro da manhã e porque eu pedi arrego.

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06/06/2022

Dama Periférica Onde histórias criam vida. Descubra agora