Antes de mais nada como autora, gostaria de deixar avisado que esse capitulo estará revestido de cenas explicitas de sangue, violência e sexo. Se possui estômago fraco para a união desses tres ambientes em uma mesma cena, por favor peço para que evite de ler esse capitulo.
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Arqueiros tencionavam seus arcos, mirando sobre a jovem, Vallerius logo atrás dela permaneceu quieto, não movendo se quer um músculo deixando claro que quem iria lidar com aquela situação seria ela. Havia vários arqueiros, soldados em volta de Joha, pela que conseguia contar ali, devia ter em torno de pelo menos cinquenta soldados, todos preparados para atacá-lo.
— Você queria ter certeza não era? Primeiro para que todos da cidade tivessem tempo de fugir quando o ataque começou, já que nos conduziu até aqui... Nada mal, mas não se preocupe, estou aqui para outros propósitos.. e suas vidas não serão tiradas em vão.
— O que você pretende Alessia? Qual o motivo desse ataque... e por que... se tornou isso e está com um deles.
— Pelo mesmo motivo que estamos em guerra dês que eu me lembre. Por causa das escolhas de meu pai. E serei eu que acabarei com isso.
Disse a jovem dando um passo à frente, e isso foi quase como um comando de ataque, logo dezenas de flechas voaram em sua direção, mas nem mesmo ela nem Vallerius fizeram algo para mudar a direção delas, deixando que as flechas perfuraram seu corpo. Um certo alívio surgiu nos rostos dos arqueiros, quando viram que braços, pernas, até mesmo no rosto havia pelo menos cinco flechas atravessadas em pontos diferentes. Não havia como um ser vivo sobreviver a tantas perfurações, e até mesmo sangue escapava dos lábios semiaberto da jovem, demonstrando que aquela criatura poderia estar morta... isso claro... se ela fosse um ser vivo.
— Puff! Dez anos.... dez, merdas de anos se passaram e somente isso que conseguem? Não é atoa que meu pai está perdendo essa guerra... que a pilha de cadáveres está cada vez maior... Podem me cortar, me fatiar, mas nada disso irá importar.
Os olhos de Alessia se voltaram para o conde, a mão se erguendo e quebrando as flechas sem se importar de retirar a ponta de aço de dentro de si, de forma que pouco a pouco conforme a cura começava a fazer efeito, a própria carne expulsava os projéteis, fazendo-os cair sobre o chão.
— Eu vou lhes mostrar o que é poder de verdade...
Sua voz saiu quase como um sussurro, mas devido ao silêncio sepulcral que se fazia no grande salão cada um deles podia ouvir as palavras proferidas. Alessia se moveu mais rápido do que conseguiram acompanhar, saltando por sobre as escadas e usando suas garras destruiu a armadura de um primeiro soldado, usando a outra mão para lhe rasgar a garganta enquanto o sangue jorrava se espalhando por todo canto. Não se importou quando um soldado lhe acertou as costas com sua espada, logo em seguida destruindo o metal da mesma com suas mãos e avançando em direção ao pescoço dele com suas presas. Dessa vez não estava sendo gentil ao beber do sangue, apenas lhe arrancou a garganta, o sangue esguichou lhe banhando, algo que ela nem ao menos se importou. Na verdade, foi quando entrou na batalha a primeira vez, a adrenalina, aquela sensação de sentir a carne se partir, a euforia do combate. Sim, era quase como da primeira vez que entrou em uma batalha real, anos atrás, e era uma das poucas vezes em que ela se sentia viva, principalmente agora.
A carnificina fora rápida, em pouco tempo apenas Alessia havia conseguido destruir a maioria dos soldados, outros acabaram por fugir para algum canto da mansão, possivelmente o mais longe dali. Agora os olhos dela encaravam os de Joha Brellyr, o homem apesar de feder a medo ainda mantinha a postura de soldado, sabia que seria o último por isso simplesmente esperou.
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Vínculos de Sangue - Cronicas dos Filhos das Trevas
VampiroVocê já se perguntou por que o mundo possui monstros?Por que existem as trevas? Você já escutou o chamado dela? Alessia Galahti foi uma das poucas que escutou o chamado das trevas, e graças a um pacto feito por seu pai, ela é conduzida até uma anti...