Encontramos as armas??

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— Alessia, Alessia?? - chacoalhou o meu ombro.

— Hum.. já chegamos? - abri meus olhos já me espreguiçando

— Ainda não.

— E que lugar é esse? - indaguei ao vermos entrando em uma cidade.

— Policoro.

— Ah, sim. E quanto ainda falta para chegarmos ao Craco? - espreguicei- me outra vez.

— Umas meia hora ainda.

— Então, porque paramos? - perguntei curiosa.

— Porque você precisa comer alguma coisa e também vamos precisar de mantimentos, já que não sabemos quando dias ficaremos por lá.

— Ah, é claro. Eu havia me esquecido.

Paramos em um mercado para comprar algumas coisas e depois em um pequeno restaurante da cidade.

O pedido do que íamos comer e a conta, ficou por conta dele.

— Nossa, essa comida está deliciosa. 

— Sim, esse lugar arrebenta.

Depois de terminarmos de comer, voltamos para a estrada, mas cinco minutos depois meu estômago começou a revirar.

— Fabrizio, encoste agora, por favor. - disse com o vômito já pronto para sair.

— Ok, já estou encostando, mas o que aconteceu? - indagou confuso pelo meu afobamento na hora de abrir a porta e descer.

— Eu só preciso.. - vomitei tudo que havia comido sem ter tempo de terminar de falar.

Enquanto eu terminava de vomitar, ele ficou só assistindo em silêncio.

Sentindo que já não havia mais o que vomitar e já estava um pouco melhor, voltei para a perua.

— Você está melhor? - perguntou-me num tom de preocupação.

— Sim, estou sim. - suspirei aliviada — Deve ter sido algo que eu comi.

— É, provavelmente deve ter sido isso. - disse meio incrédulo.

Eu até queria dizer a verdade a ele, mas achei melhor não.

— Nós já podemos ir se você quiser.

— Ok.

Nós dois então voltamos para a estrada em silêncio, até..

— Alessia?

— Sim!

— Alguém sabe sobre as armas estarem em Craco? - olhou-me atentamente.

— Não, somente eu. - respondi sem hesitar.

— Nem minha irmã, Elisa?

— Nem ela. Eu preferi guardar só pra mim mesmo.

— Ah, sim, claro. - suspirou aliviado.

Eu queria perguntar a ele qual era o interesse desta pergunta, porque senti um certo medo, receio, não sei, mas preferi deixar quieto.

Pouco tempo depois havistamos logo a frente a cidade de Craco (Graculum em latim) uma comuna italiana da região da Basilicata, província de Matera, com cerca de 796 habitantes. O centro histórico que foi abandonado devido a um deslizamento de terra, transformando-se em uma cidade fantasma.

Eu já havia escutado falar sobre ela, *a cidade fantasma*, mas só estando pessoalmente nela, me dei conta de quão ermo ela realmente era.

— Como poderam abandonar um lugar tão lindo como este?

O outro lado de um mafioso ♥️ Em Revisão ♥️Onde histórias criam vida. Descubra agora