Aprendendo a atirar.❤️

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Ele parecia ter ficado sem fala.
Parecia estar hipnotizado.

— Fabrizio? - o chamei novamente — Como eu fiquei?

Ele levantou-se do sofá e veio bem próximo a mim.

— Uau, você ficou maravilhosa. - me olhou de baixo para cima — Você está um espetáculo, Alessia.

— Sério? - sorri meia sem jeito e apontando a arma (revólver glock G19 calibre 9mm) para ele — Você acha mesmo?

— Sim, você ficou perfeita. -- disse com um brilho no olhar enquanto segurava na ponta da arma e apontava para o chão. — Agora, quero ficar com você ainda mais que antes, só que sem essa arma sendo apontada para mim, é claro. - disse rindo de um jeito brincalhão.

— Então você ainda ficaria comigo, mesmo eu estando armada? - sorri para ele e indaguei com as sobrancelhas franzidas.

— Sim, sem sombras de dúvida. - olhou-me fixamente — E sabe porque?

— Não, porque? - indaguei curiosa.

— Porque mesmo sabendo que você não tem noção nenhuma de como se usa essa arma, e eu corro o risco de levar um tiro, você ficou muito mais sexy com ela, muito mais atraente, muito mais poderosa. - disse com fervor — Então, com certeza eu ficaria com você, mesmo se você estivesse segurando uma arma de calibre muito maior que essa. - olhou-me intensamente.

Engoli em seco.

— Ahm.. obrigada. - desviei o meu olhar do dele meio sem jeito.

— Alessia, se você quiser eu posso te dar uma aula básica de como se usa uma dessa. - segurou delicadamente em minha mão e a pegou — Seria muito bom para a sua própria proteção.

— Verdade? Você me ensinaria mesmo? - indaguei entusiasmada.

— Claro, com certeza. - sorriu encantadoramente para mim. — Se você quiser, nós podemos ir a algum lugar deserto ainda hoje e eu te ensino a usa-la.

Ao saber que eu podia aprender algo para a minha própria defesa e proteção, eu fiquei muito ansiosa.

— Que tal se fossemos agora, então? - disse empolgadamente.

— Bora lá. - respondeu sem hesitar.

Antes que eu pudesse ir até o meu quarto para pegar meu celular e minha bolsa para irmos, a Elisa resolveu tirar suas dúvidas.

— Mas você viu se tem bala dentro dessa arma, Ale? - questionou-me enquanto caminhava em nossa direção — E se onde você achou ela, tem mais, porque se não, não tem como a gente treinar, não é?

Como eu ia responder isso para ela, se eu não sabia nada sobre revólveres.

— Ahm.. eu.. - cocei a nuca.

Antes que eu pudesse tentar explicar a ela que eu não sabia, o Fabrizio tirou o cartucho, olhou e respondeu.

— Sim, ela está carregada. - disse com convicção, olhando para a Elisa — Mas ainda bem que ela está travada ou teria acontecido um acidente aqui, não é Ale? - olhou novamente para mim e riu divertidamente.

— É, verdade, ainda bem. - concordei com ele.

— Bem, mas e aí, tem mais munição ou não? - questionou-me Elisa novamente.

— Ah, eu não reparei, mas vamos até lá no meu quarto e a gente vê.

— Beleza, vamos lá. - respondeu Elisa já indo em direção ao meu quarto.

Enquanto eu a seguia, eu senti um arrepio percorrer todo o meu corpo com a aproximação do Fabrizio bem atrás de mim.

— Está com frio, Alessia? - perguntou-me num tom baixo.

O outro lado de um mafioso ♥️ Em Revisão ♥️Onde histórias criam vida. Descubra agora