Assim que entrei no quarto e fechei a porta, que fui me lembrar que estava sem o meu celular.
— Que m****, esqueci de pedir meu celular para o Alonzo. Como eu vou mandar mensagem para a Elisa?!
Eu sabia que era arriscado eu voltar no quarto do Alonzo e o Vicenzo acabar me vendo lá, mas eu precisava do meu celular.
— Arriscado ou não, eu vou voltar lá.
Sem tirar a mochila das costas, eu voltei ao quarto do Alonzo.
Toc.. Toc.. Toc..
— Quem é? - disse num tom bravo.
— Eu, Alonzo. - respondi meio baixo.
Nem precisei insistir nas batidas, ele rapidamente abriu a porta para mim.
— Não consegue ficar longe de mim, não é flor? - sorriu convencidamente.
— Eu até queria muito alimentar o seu ego, bebê, mas infelizmente eu só vim para te pedir o meu celular de volta.
Ele me olhou descepcionado.
— Entra, eu vou pegar para você.
Ele, então, abriu mais a porta e eu entrei.
— O que você estava fazendo? - perguntei curiosa.
— Você quer mesmo saber? - me olhou ansioso pela minha resposta.
— Sim. - respondi sem hesitar.
— Então vem. - esticou o braço com a mão aberta para mim.
Assim que eu a segurei, ele me levou até o seu closet.
— Seu closet? - olhei confusa — O que você estava fazendo aqui?
Ele, então, foi até uma parte que só tinha roupas penduradas em cabides e começou a tira- las, colocando- as em cima de um banco cumprido.
— O que você está fazendo, Alonzo? - indaguei.
— Isso aí. - apontou com a mão para a parte do closet já sem roupa nenhuma.
Olhando para onde ele apontou, eu fiquei de cara. Levando as duas mãos a boca.
— E aí, o que você achou? - olhou-me com expectativa.
Eu fiquei sem palavras ao ver uma foto minha, bem grande, só de calcinha e dormindo no meu quarto, colada no fundo do closet dele.
— Você não gostou, não é? - olhou-me apreensivo.
— Não, não é isso. Ficou perfeita. - elogiei — Eu só queria saber como você conseguiu tirar essa foto minha? - indaguei suspeitando.
Ele pegou alguns cabides e começou a colocar de volta no lugar.
— Eu já a observo algum tempo, Alessia, então, tive os meus meios.
— Ah, claro, eu já devia ter imaginado. - suspirei levemente.
— Desculpa flor, mas é que esse foi o único meio que eu encontrei de ter você perto de mim todos os dias.
.." Você não precisa pedir desculpas para mim, Alonzo, porque essa foi a maior prova de que você realmente sente alguma coisa muito especial por mim. Pena eu não poder retribui- ló neste momento.
Eu não precisava dizer nada com palavras, meu olhar já dizia tudo.
Assim que ele terminou de colocar todas as roupas de volta, ele abriu uma gaveta, tirou o meu celular e me entregou.
— Obrigada. - agradeci com um sorriso.
— Não tem de que, flor.
Ao liga- ló, percebi que ele estava totalmente danificado por conta da água da piscina.
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O outro lado de um mafioso ♥️ Em Revisão ♥️
DiversosAlessia Lucchesi é uma jovem de 18 anos meiga e delicada, com uma beleza natural e admirável, que acaba de terminar o ensino médio. Vivendo apenas com a sua mãe na pequena cidade de *Pordenone* na Itália, ela ainda se vê indecisa do que quer para a...