Despedida dolorosa.❤️

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Depois de 3/4 km mais ou menos, parei em frente a delegacia.

A Elisa desceu primeiro da moto e eu depois dela.

— Alessia, o que fazemos aqui? - olhou-me assustada, apavorada.

— Como o que fazemos aqui?! Eu vim saber como estão as investigações sobre o assassinato da minha mãe, quando irão liberar o corpo dela para eu poder enterrar.

— Alessia, nós temos que sair daqui agora mesmo. - disse num tom firme.

Com isso, ela me deixou muito confusa e preocupada.

— Porque? - indaguei.

— Primeiro me deixa tirar você daqui, aí eu te explico com mais calma. - esticou a mão pedindo a chave da moto.

Relutante eu entreguei a chave para ela e mais que depressa ela subiu na moto.

— Anda, vamos. 

— Ok. 

Subi na moto, sentando- me atrás dela.

Desta vez eu era o passageiro.

— Lisa, onde vamos?

— Agora quem diz para esperar para ver, sou eu. - riu.

Com isso, ela acelerou e saiu cantando pneu.

— Ei, não se esqueça que estou aqui atrás. - gritei.

— Ei, lembre-se que a minutos atrás eu estava aí. - riu.

Percebendo o tom brincalhão dela, eu comecei a rir junto.

.." Só espero que o que ela tem para me falar não seja tão grave. Porque sempre que ela diz algo nesse tom, desse jeito, é notícia ruim.

Pouco tempo depois ela parou a moto.

— Onde estamos? - indaguei curiosa.

Ao invés de me dizer ela apontou para o outro lado que eu não havia olhado ainda.

— Pera aí, você me trouxe até o *Cimitero di Pozzo*?!

Pelo jeito como ela me olhou, eu nem precisei de resposta.

Desci da moto e fui em direção ao cemitério.

— Espera Ale, eu vou com você.

Parei e esperei ela se aproximar de mim.

— Não, eu prefiro fazer isso sozinha, tudo bem para você?

— Claro, tudo bem, mas deixa eu pelo menos dizer o local onde a enterraram.

Balancei a cabeça positivamente, e ela me explicou calmamente.

— Qualquer coisa eu estou aqui, ok?

— Ok.

Entrei no cemitério, comecei a caminhar até o túmulo e quanto mais eu me aproximava, mas dor e culpa eu sentia por tê- la deixado sozinha.

Lágrimas começaram a escorrer de meus olhos e meu coração ficou cada vez mais apertado.

Ao parar em frente ao túmulo e olhar para o nome dela em uma pequena placa de metal, caí de joelhos no chão e chorei abundantemente.  

Meu mundo parecia ter acabado ali mesmo.

— Me perdoe mamãe, perdoe- me por ter deixado você sozinha, perdoe-me por não ter cuidado de você como você merecia, perdoe- me por ter sido uma filha ausente, perdoe- me por não ter te valorizado o suficiente.

As lágrimas e a dor eram tão intensas que fechei minha mão direita em punho e comecei a dar socos no chão.

Eu não conseguia me conformar que tinha a perdido para sempre.

O outro lado de um mafioso ♥️ Em Revisão ♥️Onde histórias criam vida. Descubra agora