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Isabella se sentia péssima por saber que se sujeitou a fazer todas aquelas coisas de novo. Ela prometeu a sua mãe e a si mesma que não usaria esse tipo de drogas, e não faria nada delinquente ao estar sozinha.

No dia em que saiu de casa, Bella ao menos se lembra o que fez ou como voltou para casa. Mas percebeu assim que acordou no hospital, que havia feito merda.

Foi uma sensação de tristeza e desapontamento. Mas nada disso se comparava a sensação de felicidade ao ver Billie entrar toda sorridente em seu quarto de hospital, os olhinhos brilhando e as horas que passaram agarradas sem fazer absolutamente nada.

A vontade imensa de chorar ao rever sua mãe e sua irmãzinha depois de meses, que a agarrou e a chamou de Bebella.

E agora, faziam exatas sete horas que Isabella se trancou no quarto para dormir. Pois tinha que fazer o uso dos remédios entregues pelos médicos por sete dias. E o efeito colateral era o sono.

Billie conversava com Iris sobre sua estadia em Londres, pedindo que ela se mudasse para cá e que arcaria com todos os custos da mudança. Pois sabia o quanto estar perto de sua única família, faria bem a Isabella e a pequena Heloísa.

Durante o período em que Isabella estava acordada, evitaram tocar no assunto de sua crise. Não sabiam exatamente qual reação ela teria, ou o que falaria, então delicadamente decidiram evitar. E na verdade ao menos sabiam o que realmente havia acontecido naqueles dias.

Assim que Billie avisou a seus amigos sobre a alta de Isabella, todos se apressaram para vir vê-la, mas chegaram tarde demais. E agora esperavam ansiosamente a sete longas horas que ela acordasse.

Isabella por outro lado, se levantou em um sobressalto com um mal humor indescritível, talvez dormir demais estava sendo prejudicial à seu humor.

Ela trocou seu pijama e colocou um de seus vestidos comuns, acompanhados de um salto e uma maquiagem elaborada. Müller sentia falta de se vestir assim, de se arrumar como gostava.

Em poucos minutos, os barulhos de seus saltos foram escutados por todos de sua casa.

Claudia foi a primeira a se levantar do sofá e correr para abraçá-la. Elas viraram amigas nessas últimas semanas e a preocupação a rodeava. Mas ao ver sua amiga ali, toda linda e bem, era ótimo.

- Ai meu Deus! Você está mesmo bem. Me deu um susto Isabella - falou no meio do abraço.

- Que susto! - Isabella colocou a mão no coração pelo baque, mas sorriu e apertou Claudia em um abraço novamente.

Ela então abraçou todos ali e ficou feliz em saber que eles ficaram preocupados com ela, até mesmo tiraram um tempo para vê-la.

- Onde vai? - Billie sussurrou em seu ouvido assim que ela se sentou ao seu lado, passando o braço pelo seu ombro e a puxando para si.

- Não sei. Tinha alguma coisa em mente mas não me lembro - riu. Sua memória foi abalada pelo sono. Ela só pensava em dormir e dormir.

- Está muito linda, por sinal. - Billie sussurrou, beijando sua bochecha.

Isabella sorriu e abaixou a cabeça, para esconder sua vergonha e bochechas vermelhas.

- Não adianta esconder, tô vendo o vermelho na bochecha daqui, linda.

Isabella ficou ali agarrada a ela enquanto via sua nova e enorme família feliz, rindo e contente por sua melhora. Ela se sentia radiante ao assistir sua mãe se enturmar e rir com seus amigos, sem se sentir preocupada por estar em outro país, longe dela.

Seu mal humor se dissipou.

- Minha irmã te ama, bebê- Isabella sorriu com uma pitada de ciúmes ao ver Heloisa correr para os braços da mais velha - Ela não gosta muito de pessoas, devo dizer. Na verdade ela só não vai com a cara da Alicia mesmo.

𝐛𝐚𝐜𝐤 𝐭𝐨 𝐥𝐨𝐧𝐝𝐨𝐧 • 𝐛𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞 𝐞𝐢𝐥𝐢𝐬𝐡Onde histórias criam vida. Descubra agora