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II/III

Isabella Müller On

Ao acordar no dia seguinte, por um momento estranhei o fato de estar em um quarto cheio de coisas de adolescentes. Soltei um risinho ao lembrar que era o quarto de Billie.

E devo dizer que ela era uma adolescente autêntica.

Me levantei da cama em silêncio para não acordar minha namorada, fui ao banheiro e fiz todas as higienes matinais.

Troquei minha roupa, colocando um moletom casual e um tênis, já que nossa volta para Londres seria daqui a algumas horas.

Resolvi deixar meu cabelo solto e preferi não fazer nenhuma maquiagem em meu rosto.

Aproveitar que minhas olheiras haviam sumido.

- Billie, amor - beijei a bochecha da minha namorada. Uma tentativa falha de tentar a acordar.

Ela ao menos se mexeu.

- Cacete em, que dificuldade - falei e sorri ao ter uma ideia incrível.

Respirei fundo e comecei a chacoalhar seu corpo, de um lado a outro, várias vezes. Seus olhos se abriram e uma cara de ódio tomou conta de sua expressão.

Não pude deixar de rir.

Ela piscou algumas vezes, e me olhou de cima a baixo. Com deboche.

- Tem algum tipo de doença? - perguntou com uma careta engraçada.

Ok, acordar Billie era uma péssima ideia.

Espero não ter colaborado para um mal humor extremo na véspera de seu aniversário.

- Você não acordava por absolutamente nada. Tive que dar um jeito - sorri abertamente.

- Ah, então isso foi motivo para me chacoalhar?

Ela levantou respirando fundo e me dando a visão maravilhosa de seu corpo em um top de academia um short de dormir.

- Para de olhar assim. Estou brava com você, sai.

Me aproximei de seu corpo, sorrindo.

- Tem certeza? - perguntei. Apertei seus peitos e deixei um beijo em seu pescoço.

- Arrombada - ela me olhou irritada.

Deixei um selinho em seus lábios e me virei, saindo do quarto e ignorando seus possíveis surtos matinais.

Cumprimentei minha sogra na cozinha, que estava super sorridente - como se não tivesse apertado os peitos da filha dela no minuto anterior.

Esperamos a carrancuda de Billie aparecer para tomarmos café. E então iríamos terminar de organizar as malas para pegar o jatinho.

- Bom dia mãe - beijou a testa de Maggie e apenas me olhou de cima a baixo - Oi, doente.

Ri, lhe mostrando língua.

- Estão parecendo duas crianças - Maggie pontuou rindo - Billie e Finneas eram assim, a diferença é que se batiam a cada minuto.

𝐛𝐚𝐜𝐤 𝐭𝐨 𝐥𝐨𝐧𝐝𝐨𝐧 • 𝐛𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞 𝐞𝐢𝐥𝐢𝐬𝐡Onde histórias criam vida. Descubra agora