[ROMANCE SOBRENATURAL] 🔞
Anjos, demônios, bruxos, seguidores de diversos cultos e deuses. Há mais mistérios entre o céu e a terra do que se supõe a vã filosofia dos homens.
Depois de perder sua maior confidente na vida, Dahlia se vê dividida entre...
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"'Cause even in the dark I feel your resistance."
MARINERS APARTMENT COMPLEX
De início, ela não reagiu. Mesmo nos poucos segundos que ele levou para acomodar seu pequeno corpo trêmulo em antecipação sobre o dele, percorrendo as mãos em sua pele sob a camisola branca, ela não reagiu.
O desejo crescia perigosamente, nublando seu raciocínio, e ela precisou de um ou dois segundos para finalmente ter uma reação. Tentou se debater, se erguer do colo dele, mas quanto mais se movia, mais se moldava a ele, enquanto as mãos possessivas e fortes a mantinham onde ela deveria estar.
- Kayta. – firmou um tom de advertência, sem fôlego. – O que você está fazendo?!
- Me deixe terminar o que você começou. – e num rompante, impulsionou o quadril pra cima ao tempo em que a forçava para baixo.
Dahlia resfolegou, o corpo inteiro amolecendo e os lábios entreabrindo-se ao sentir a espessura quente e rígida sob si, quase desconfortável de tão grande.
- Meu Deus... – sua voz saiu numa lufada de ar.
- É isso que você faz comigo. – um grunhido baixo, quase a sugestão de um rosando involuntário. – Lido com esse incômodo mais tarde. Agora, vamos cuidar de você.
Dahlia mordeu o lábio inferior quando ele se remexeu, o coração totalmente descompassado no peito conforme os dedos firmes fincavam-se na carne macia de sua coxa, sendo o apoio perfeito para manter sua perna aberta e mais elevada, consequentemente mais acessível para o que ele pretendia.
- Abra mais as pernas. – ordenou e ela o fez, elevando a outra perna e a apoiando sobre o braço do sofá. – Boa garota.
Dahlia mordeu a boca, tentando não esboçar reação quanto as palavras que fizeram um arrepio percorrer seu corpo trêmulo. Quase gemeu só de observá-lo deslizando a língua pelo lábio inferior enquanto puxava o tecido macio da camisola para cima, expondo a calcinha.
Ela tentou relaxar enquanto aninhava-se a ele, sentindo os dedos longos percorrendo a parte interna de sua coxa numa carícia provocante.
- Gosta quando sonha comigo? – sussurrou em seu ouvido, provocando arrepios em sua pele, enquanto a mão exigente resvalava seu corpo até alcançar um dos seios, apertando o mamilo sensível sobre o tecido fino da camisola. – Sente falta da época em que eu invadia seus sonhos?
Ela hesitou em responder, estremecendo ao senti-lo deslizando a ponta dos dedos até sua calcinha molhada, tateando-a num toque ínfimo, quase inexistente, mas que a fazia tremer com desejo inquieto.
- Mais do que eu deveria. – ela confessou, sua voz uma mera oitava acima de um sussurro.
Não conseguia acreditar que ainda não havia simplesmente corrido dali. Se sentia vulnerável, totalmente dominada por ele, que era tão grande que conseguia envolvê-la por completo com aquela facilidade absurda. Suas mãos pareciam estar em todo lugar, mantendo-a acessível e atada ao mesmo tempo em que a tocava da forma como queria, e ela... ela deveria estar apavorada, e no entanto...
