CAPÍTULO 09

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SAM


    Senhor Theodoro começa a subir as escadas que dão para o segundo andar, me puxando pelo pulso. Seu aperto é firme, mas não me machuca, e de vez em quando ele gosta de esfregar o polegar na minha pele.

     Não consigo parar de encara-lo (e isso quase me faz tropeçar uma vez ou outra, mas ele equilibra novamente e continua me puxando). Ainda não acredito que aquilo aconteceu de verdade.

     "Eu quero você pra mim...", Será que eu ouvi direito?? Esse macho maravilhoso e meio assustador me quer?? Só pode ser um sonho...

     — Você deve achar que eu sou pouco velho, — Ele começa, mas olhando para mim de relance.

    — O que? Não!! — Apresso-me em dizer. Ele tem aqueles fios de cabelos brancos e essa barba que o deixam ainda mais sexy e maduro, mas eu estaria mentindo se dissesse que não gosto disso.

     — Quantos anos acha que tenho? — ele ergue uma das sobrancelhas grossas.

     — Uns trinta e cinco? Talvez Trinta e seis? — chuto, vendo-o bufar e revirar levemente os olhos, enquanto me puxa pelo largo e luxuoso corredor.

     — Eu tenho trinta e nove, Santiago. — ele responde, me fazendo Arregalar os olhos de surpresa. Isso não deveria me deixar com mais tesão ainda, né?? Porque meu pau tá tão duro que eu não consigo pensar direito. — você tem algum problema com isso?

     — Claro que não! — digo, então nós paramos em frente a uma porta larga.

     — Esse aqui é meu quarto. — senhor Theodoro diz, me fazendo engolir em seco e ficar um pouco curioso sobre o lugar em que ele costuma dormir.

       Assim que a porta é aberta, analiso cada centímetro do quarto gigantesco e bem organizado. há uma cama King Size no centro dele, tão grande que acomodaria um exército inteiro sobre ela. Os lençóis são cinzas e estão perfeitamente arrumados.

     O chão é coberto por um carpete azul escuro, e também consigo ver uma entrada para um closet e uma porta para o banheiro. As janelas de vidro são tão grandes que ocupam quase toda a parede, com cortinas brancas cobrindo-as.

     — Por aqui, Santiago. — ele diz, me puxando até o canto do quarto, onde há algumas prateleiras com pastas e até um violão bonito colocado cuidadosamente. Não faço ideia do porque estamos indo até lá, mas ao chegar mais perto, consigo ver uma espécie de porta camuflada.

     — Promete que não vai ficar assustado?

     — Claro. — respondo, embora já esteja um pouquinho nervoso. Sua mão grande ainda circula o meu pulso.

     — Eu posso ter uns gostos... Estranhos. — ele murmura, abrindo a porta para mim, e mesmo um pouco receoso, entro no novo cômodo, sentindo-o vir atrás de mim.

      A primeira coisa que noto é a luz levemente avermelhada, depois a enorme cama de Dossel que fica no centro do quarto, com almofadas vermelhas sobre ela. Há centenas de coisas presas nas paredes e em cima de duas mesas bonitas e ornamentadas, me fazendo chegar mais perto para ver direito.

      — O-oh. — Gaguejo, tentando assimilar o que meus olhos estão vendo. Um calafrio sobe pela minha espinha enquanto encaro as inúmeras algemas, correntes, cordas, chicotes e coisas que eu não faço ideia do que são. Um leve cheiro de couro paira no ar.

     — Era isso que eu queria te mostrar. — ele explica calmamente, ficando atrás de mim e colocando as mãos na minha cintura.

      Sinto o seu corpo enorme contra o meu (e mais precisamente uma coisa grande cutucando minhas costas). Suas mãos entram por debaixo da minha camisa e sua boca mordisca o meu pescoço, fazendo minha visão ficar embaçada de tanto prazer.

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