CAPÍTULO 26

20.4K 1.6K 86
                                    

◾🛑◾
SAM


    Dominic e eu estamos sentados nos sofás da sala conversando, quando Theodoro chega do trabalho. Já deve ser umas 4:00 da tarde, e ele conseguiu sair mais cedo mesmo (Ele é o dono, então obviamente pode sair na hora que quiser).

    — Theodoro. —  Dominic pula do sofá e caminho até o irmão, que arregala levemente os olhos de surpresa, mas abre um sorriso pequeno e caloroso logo em seguida. Observo com um sorriso discreto, enquanto os irmãos dão um abraço tipicamente masculino, dando tapinhas nas costas um do outro.

      Dominic é realmente uns cinco centímetros mais baixo que Theodoro, apesar de ser tão musculoso quanto. E as semelhanças são ainda mais visíveis quando eles estão lado a lado.

     — Resolvi vir mais cedo do que o previsto. — O mais novo diz, dando de ombros. Theodoro revira os olhos, mas continua com um sorriso discreto nos lábios. Seu olhar recai sobre mim, e as íris ficam ainda mais escuras do que já são.

     — Vejo que já conheceu Santiago. — Ele diz, antes de começar a caminhar até mim e sentar ao meu lado no sofá, fazendo o terno colar por completo no seu corpo e evidenciar cada músculo. Eu solto um suspiro baixinho e encosto a cabeça no seu ombro.

     — Sim. E porque ele não está quase conseguindo caminhar, aliás? — Dominic se aproxima e senta no sofá novamente, com um sorriso felino enquanto alterna o olhar entre Théo e eu.

     — Não é da sua conta, irmão. — Theodoro passa um dos braços por cima dos meus ombros e me puxa para mais perto ainda, enquanto eu me encolho, com um pouquinho de vergonha. O cheio bom dele me faz suspirar baixinho, mas resisto ao impulso de esfregar o meu nariz na sua camisa branca.

    — Já comeu? — Sussurro pra ele, que começa a acariciar o meu cabelo de forma distraída. Fico com um pouco de vergonha porque o seu irmão está alí no outro sofá, mas ambos não parecem ligar muito pra isso. Theodoro confirma levemente com a cabeça, me encarando com os seus olhos escuros magníficos.

     —  Espero que não se importe que eu fique aqui por algum tempo. — Dominic diz, deitando no sofá e puxando os pés descalços e gigantes para cima.

     — Essa casa é tão sua quanto minha, Dominic. — Theodoro responde, antes de simplesmente levantar e me pegar no colo sem mais nem menos e começar a andar em direção as escadas.

     Dominic dá um sorrisinho e revira os olhos, me fazendo morrer de vergonha, mas saborear a sensação de estar nos braços grandes de Theodoro.

◾🛑◾

     Observo Théo despejar algum produto em pó na banheira enorme do seu banheiro e apertar em um botão camuflado na parte de fora, fazendo pequenas bolhas surgirem rapidamente e cobrirem a superfície de toda a água.

    — Vem aqui, coelhinho. — Theodoro sussurra, assim que entra na banheira totalmente pelado, me encarando com os braços apoiados nas bordas. Eu engulo em seco e caminho até lá, sem conseguir desviar os olhos do seu corpo molhado e o rosto assustadoramente lindo.

     Assim que passo uma das pernas por cima da borda da banheira, ele agarra a minha cintura e me puxa para baixo, fazendo-me sentar no seu colo, com a água morna e cheirosa batendo acima do meu umbigo.

    Uma coisa grande e pulsante está cutucando a minha bunda, me fazendo gemer baixinho e tentar encontrar uma posição mais confortável, fazendo-o deslizar entre as minhas nádegas e ficar alí. Ainda consigo senti-lo por completo, mas não é mais desconfortável.

     — O que achou do meu irmão? — Ele pergunta de forma descontraída, então ergue a mão e captura um dos meus mamilos com a ponta dos dedos, apertando-o levemente e me fazendo grunhir, rebolando no seu colo num movimento involuntário.

    — Ele é legal. M-mas... — Minhas mãos vão para o seu peitoral musculoso e moreno, explorando o máximo de pele que consigo.

    — Mas o que?

    —  N-não quero falar do seu irmão agora. —  Respondo, sentindo as minhas bochechas arderem. Theodoro confirma levemente com a cabeça e abre um sorriso sacana, antes de levar as mãos até a minha bunda e apertar com força, me fazendo arfar de surpresa e deitar no seu peitoral enorme, sentindo o cheiro bom que emana da sua pele entrar pelo meu nariz.

     — O que você quer fazer então, coelhinho? — Ele me provoca.

    — Posso beijar você? — pergunto, sentindo suas mãos subitem e descerem pelas minhas costas em movimentos lentos, mas firmes, como se seus dedos longos estivessem me massageando.

    — Você pode me beijar sempre que quiser, coelhinho. — Ele diz, abaixando o rosto um pouco mais, de modo com que seus lábios carnudos e gostosos fiquem no meu campo de alcance. Engulo em seco e Alterno o olhar entre a sua boca e os mamilos marrons que contrastam perfeitamente com sua pele morena, e por fim, resolvo inclinar a cabeça para cima e grudar a minha boca na sua.

     No início é apenas um leve roçar de lábios, mas eu ergo as mãos e agarro seu cabelo lindo salpicado de fios brancos, sentindo as suas mãos agarrarem a minha bunda enquanto nós aprofundamos o beijo. Estou tão cedento que abro a minha boca para ele, implorando em silêncio para que Theodoro enfie a língua na minha boca e me beije daquela forma que me deixa tonto de tanto prazer, e como se soubesse o que estou pensando, ele me agarra com força e adentra com tudo por entre os meus lábios, sugando, chupando e lambendo tudo de mim, tomando-me por completo para ele.

     A pegada dele é tão forte e bruta que me deixa totalmente extasiado, enquanto suas mãos exploram cada centímetro do meu corpo, e a sua língua fode a minha boca de forma deliciosa. Eu não consigo evitar gemer baixinho sem parar, acariciando o seu cabelo sedoso e implorando por mais, enquanto a barba áspera que cobre o seu queixo e maxilar arranha a minha pele sensível.

   O pau dele está latejando sem parar contra a minha bunda e ele está claramente resistindo a vontade de meter em mim como bem entende, porque ainda não estou 100% recuperado depois do que fizemos ontem, e eu agradeço internamente por isso, porque embora esteja querendo que ele faça o que quiser comigo, não sei se meu corpo aguentaria isso.

     Começo a rebolar de forma tímida para ele, sentindo aquela coisa enorme deslizar entre as minhas nádegas, e o atrito é gostoso pra caramba, e aposto que para ele também.

     — Você está me provocando, Coelhinho. — Ele rosna, agarrando o meu cabelo e puxando a minha cabeça para trás, de modo com que eu incline a cabeça e encare os seus olhos escuros.

     —  S-senhor. — dou um beijo tímido no seu queixo quadrado e anguloso, deitando no seu peitoral quente e sentindo os músculos duros sob a pele macia. Acaricio o seu abdômen, sentindo aqueles pelinhos curtos e macios contra a palma da minha mão.

    — Vou dá um banho em você. — Ele diz, soltando um pequeno suspiro, enquanto seu pau continua latejando sem parar contra a minha bunda.

◾🛑◾


🔻

TODO SEU [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora