CAPÍTULO 36

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SAM

   — A-ah... — Gemo alto quando dois dedos completamente lambuzados com aquele lubrificante entram em mim, antes que Theodoro retire os dedos, apenas para enfia-los novamente com mais lubrificante, pouco tempo depois. Uma sensação de dormência começa na minha bunda, mas é rapidamente substituída por uma ardência, como se ele tivesse colocado pimenta em mim.

     — A-Ah! O-o que é isso? — Começo a me contorcer, mas as cordas ainda me mantêm completamente preso. O formigamento continua, fazendo a minha bunda ser completamente revestida por espasmos.

     — T-theo... P-por favor! — Imploro, ainda me contorcendo sem parar. Ele coloca a camisinha com toda a calma do mundo, me encarando ainda com aquele sorriso no rosto.

     — Diga quem é o seu dono, coelhinho. — Ele ordena, roçando a ponta do seu pau na minha entrada, mas sem me penetrar. Por isso ele colocou a camisinha!! Para não sentir essa coisa estranha no próprio pau...

     — V-você, senhor... — A sensação é tão estranha que eu sequer consigo parar de choramingar e me contorcer sem parar.

     — E quem é o único que pode foder esse seu cuzinho gostoso? — Ele enfia a cabeça do seu pau em mim, mas não mais que isso, antes de começar a tirar e colocar apenas esses míseros centímetros no meu buraco.

    — V-você! — Grito. A fricção do seu pau entrando em mim faz a ardência diminuir muito, então tento empurrar a bunda contra ele para o seu membro entrar mais em mim e acabar com esse fogo imenso que está me torturando, mas ele agarra as minhas pernas e me impede de fazer isso. — P-por favor! Théo...

     — Ainda não, coelhinho. Você foi bastante levado naquela hora. — Ele continua metendo só a cabeça do seu pau em mim, ainda com o sorriso sádico naquele rosto bonito.

     — P-por favor...

     — Já não aguenta mais, coelhinho? Porque não diz as palavras de segurança então? — Ele me interrompe, e pela primeira vez consigo ver o quão zangado ele está.

      Theodoro quer que eu fale as palavras? Lembro do que ele disse no outro dia, que isso faria com que tudo que temos acabasse, então cerro os dentes e nego rapidamente com a cabeça.

     — POR QUE NÃO FALA AS MALDITAS PALAVRAS, SANTIAGO?! — Ele rosna, antes de começar a me foder com força, fazendo a sensação daquela coisa desaparecer por causa da fricção.

     — P-porque eu te amo! — Grito, sentindo as lágrimas escorrerem pelas minhas bochechas. Theodoro para e me encara por um tempo, assimilando as minhas palavras.

     — E-eu... — Ele começa, saindo de dentro de mim e passando as mãos na cabeça, parecendo mais confuso e desorientado do que nunca, e isso é bastante estranho, porquê nunca vi Theodoro assim.

      Sem dizer uma palavra, ele me desamarra e me pega no colo, então eu começo a me contorcer com força, usando a mobilidade para esfregar uma perna na outra e tentar parar a sensação estranha que ainda está presente na minha bunda.

     — Coelhinho... — Ele começa, mas eu sequer consigo entender o que ele diz logo em seguida, porque estou ficando completamente maluco e quase a ponto e enfiar os meus próprios dedos na minha bunda para tentar pelo menos amenizar essa ardência insuportável.

      Não sei muito bem como Theodoro se moveu tão rápido, mas quando olho para ele novamente, nós estamos no seu banheiro grande, e ele ainda parece meio nervoso.

      Sou colocado debaixo do chuveiro, então a água morna nos atinge logo em seguida, antes que Theodoro lave a minha bunda sem pudor nenhum, retirando qualquer vestígio daquele gel demoníaco de mim.

      Sem forças para me manter em pé, caio sobre a minha bunda dolorida, mal ligando para isso. A água continua caindo sobre a gente, então Theodoro fica de joelhos na minha frente.

     — S-santiago eu... Me perdoe por aquilo. Eu fiquei fora de mim... Não pensei direito. — Ele diz, meio incerto, mas ainda estou totalmente concentrado em respirar compassadamente. Parte de mim quer regular a temperatura do chuveiro para deixar a água o mais frio possível, para que a dor na minha bunda talvez diminua, mas ainda estou sem forças para levantar.

     — Por favor coelhinho. Diz alguma coisa. — Theodoro ergue a mão para tocar a minha bochecha, mas para no meio do caminho, como se estivesse com receio de eu ficar com medo ou me esquivar.

     — E-eu... — Começo, ainda sem saber o que falar, e surpreso por minha voz não estar rouca de tanto gritar e choramingar.

     — Me diz o que eu posso fazer para você me perdoar, coelhinho. Qualquer coisa.

     — Théo, eu... — Encaro o seu rosto bonito, com o cabelo preto grudado na testa e os olhos preocupados.

     — Qualquer coisa, coelhinho. Eu amo você. — Ele me corta novamente, e eu consigo sentir a verdade nas suas palavras. Esse homem realmente me ama, assim como eu o amo.

     — Q-qualquer coisa? — Gaguejo, a esperança volta para o seu rosto e os seus olhos se iluminam.

     — Sim! Qualquer cois... — Ele começa, mas o meu tapa certeiro atinge a sua bochecha com toda a força que tenho, fazendo-o virar o rosto para a esquerda com o impacto. Os meus dedos formigam com a vontade de lhe dar outro tapa, mas eu fico satisfeito ao ver a marca vermelha que deixei na sua cara, e a expressão de pura surpresa que toma conta da sua expressão.

     — Você disse "qualquer coisa". — Explico, dando de ombros. Observo-o prender a respiração por alguns segundos, antes de inclinar a cabeça para trás (mostrando a marca da minha mordida no seu pescoço) e soltar uma gargalhada tão alta que reverbera repetidas vezes pelo banheiro.

      Fico surpreso com o som de felicidade. Ele ficou feliz por eu lhe dá um tapa ou por ser perdoado?

     Paro de pensar assim que dois braços grossos me envolvem e ele me puxa para si, de modo com que eu afunde no seu peitoral musculoso e no seu cheiro bom.

     — amo você, Santiago. — O seu Sussurro é quase inaudível, mas uma onda de felicidade passa por mim, e eu aproveito o momento para dá uma bela apertada na sua bunda musculosa e desnuda, só porque ele está meio carente e provavelmente não vai querer me castigar de novo.

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