CAPÍTULO 23

21.7K 1.5K 130
                                    

◾🛑◾
SAM

     —  P-por que estamos aqui, Theodoro? — Sussurro no seu ouvido, enquanto ele morde e chupa o meu pescoço sem parar. Os seus dentes arranham a minha pele e a língua molhada me faz revirar os olhos de prazer. Ambos estamos completamente excitados, e o seu pau gigante está encaixado na minha bunda.

     Theodoro retira o rosto do meu pescoço e me encara por alguns segundos. Sei que ele é um pouco fechado, mas eu só perguntei por curiosidade mesmo. Ele é um dominador, então tava na cara que deveria frequentar lugares assim.

     — Sabe o cara loiro? Alejandro. — Ele pergunta, voltando a ficar sério.

     — O-o assustador de quando chegamos? — Pergunto, sentindo-o acariciar a mim bunda por dentro da calça.

     — Máfia russa. É um velho conhecido. A minha empresa nunca teve problemas com eles, mas recebi informações de que estavam de olho na Caccini. — Ele explica, fazendo um calafrio subir pela minha espinha.

     —  S-sério?

     —  Mantenha os amigos por perto, e os inimigos mais perto ainda, certo?  —  Ele pergunta, então confirmo levemente com a cabeça, ainda um pouco nervoso.

     Theodoro nota que estou um pouco assustado, então sobe as mãos pelo meu corpo por debaixo da minha camisa translúcida, e depois dentro da outra por debaixo, que é bem mais curta. Consigo sentir o seu membro latejar sem parar contra mim, e isso é alucinante.

      A boca de Theodoro toma a minha com força, e ele solta um grunhido rouco. Eu envolvo o seu pescoço com meus braços, enterrando os dedos no seu cabelo e sentindo sua língua entrar com tudo entre meus lábios e explorar cada canto, subjugando a minha da forma como bem entende enquanto fode minha boca e move os seus lábios contra os meus.

      Eu estou completamente viciado nesse homem, na forma como ele me envolve, na forma bruta como me beija, o que faz comigo na cama, a forma como me faz sentir...

     — Theodoro? — uma voz nos interrompe, fazendo a gente se separar, mesmo a contragosto. Théo olha por cima do meu ombro, e eu consigo detectar uma leve surpresa no seu rosto, que é substituída por uma frieza que nunca vi, apesar dele sempre andar com uma expressão séria.

     — Não sei se percebeu, mas estamos ocupados. — Meu homem diz, com uma voz calma e tão gélida que me faz tremer na base. Ele me abraça de forma possessiva e tenta me beijar de novo, mas eu viro o rosto para olhar para o dono da voz masculina.

      O cara é bonito, parece ter entre 20 e 25 anos. Ele é baixo, mas não tão baixo, tendo uns bons quinze centímetros a mais que eu. Seu cabelo é castanho, e seus olhos de um verde escuro que quase pode se passar por pretos por causa da falta de luz.

     O desconhecido mantém seu olhar completamente focado em Théo, lançando para mim apenas um rápido olhar de desprezo e raiva, embora eu não faço ideia do porquê.

     — Théo, eu... — O cara diz, dando um passo para a frente, mas Theodoro apenas ergue a mão em aviso, e apenas esse gesto é o suficiente para que esse cara pare e engula em seco.

     — Não fale comigo. Sequer olhe para mim ou para o meu coelhinho. Seu olhar me dá nojo. — Aquela voz fria diz, enquanto braços musculosos me ajeitam no seu colo, de modo com eu eu encaixe a minha cabeça no seu peitoral. A expressão do cara passa de assustada pra raivosa e cínica, e toda essa conversa está atraindo um pouco de atenção.

     — E quem é esse aí, chuchuzinho? — O olhar dele foca em mim, enquanto os cantos dos seus lábios se erguem num sorrisinho. Theodoro se retesa sob mim ao ouvir o apelido, apertando a minha cintura com mais força. - Um pouco novo demais pra você, não acha? Esse garoto tem o que? 15 anos? Pelo visto seus gostos andaram mudando nós últimos tempos, né?

     — Mais uma palavra, e será a última que você dirá. — Theodoro avisa, lentamente, fazendo o cara arregalar os olhos. Ele abre a boca para dizer alguma coisa, mas a fecha rapidamente. Eu não faço ideia do que Théo faz além de comandar a sua empresa, mas é possível ver na expressão desse cara que isso não foi um blefe.

     — Archie, baby. Tudo bem? — Um outro homem surge do nada. Esse parece ter mais ou menos uns 35 anos, mas a barba por fazer e o cabelo mal cortado o deixam com uma aparência bem mais velha do que a de Théo. O cara que começou tudo (Archie) assente levemente com a cabeça e caminha até esse homem, que agarra o seu braço e o puxa para longe.

     Eu não preciso ser um gênio para conseguir ligar os pontos. Esse Archie deve ter tido uma história com Theodoro.

      — A-aquele cara já foi... O seu submisso? — Gaguejo, esfregando o nariz de forma tímida no seu peitoral. Ele assente levemente com a cabeça, confirmando as minhas suspeitas, e pela conversa estranha que acabou de acontecer, não deve ter terminado nada bem.

     Uma pontada de ciúme me atinge, mas eu a afasto rapidamente para longe, porque não sou do tipo mesquinho que se importa com isso. Theodoro tem quase quarenta anos, e é óbvio que já teve pessoas antes de mim, não que eu tenha algum problema com isso.

     — Você realmente quer saber sobre isso? — ele me pergunta, levantando uma das sobrancelhas e provavelmente achando que eu vou ficar incomodado com tudo. Apesar de está um pouco curioso, eu nego com a cabeça.

     — Um dia você pode me contar. — Dou de ombros, erguendo um pouco o rosto para dá um beijo no seu queixo.

◾🛑◾


     Já devia ser quase meia-noite quando quase todas as luzes foram apagadas, deixando apenas a parte do palco completamente iluminada. Dois homens musculosos subiram completamente nus e simplesmente começaram uma seção de sexo ao vivo, com tapas, chicotadas e muito BDMS. Isso me deixou completamente espantado, mas rapidamente me recuperei.

     "Não precisa olhar, coelhinho", Theodoro sussurrou. Bom, é um pouco difícil me concentrar em qualquer outra coisa quando estou com o rosto enterrado no seu peitoral maravilhoso, chupando um dos seus mamilos duros como se minha vida dependesse disso e as mãos de Theodoro estão dentro da minha calça, fodendo-me com os seus dedos de forma bruta.

     — A-ah... — Eu gemo baixinho, movendo a minha atenção para o outro mamilo. Nós estamos num escurinho confortável que quase nos esconde por completo (não que esse macho lindo pareça ter algum problema com a gente sendo visto), e isso me motiva a rebolar contra os seus dedos grossos e habilidosos, querendo ter o seu pau em mim logo.

     — Acalme-se, Bambino. Eu vou te foder muito quando chegarmos em casa. — Ele Sussurra no meu ouvido, circulando a minha entrada com seus dedos, para me provocar.

◾🛑◾


*NA MINHA CABEÇA O FÍSICO DO THÉO É EXATAMENTE ASSIM 🔥

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

*NA MINHA CABEÇA O FÍSICO DO THÉO É EXATAMENTE ASSIM 🔥


🔻

TODO SEU [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora