CAPÍTULO 15

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SAM


    Depois de algum tempinho, Théo me conduz para fora da sua casa. O dia está perfeitamente ensolarado e fresco, com nenhuma nuvem no céu azul claro.

    Há um caro preto que parece uma limosine estacionado na rua em frente a casa. Alberth está encostado nele, digitando no celular, mas assim que escuta sons dos nossos passos enquanto nos aproximamos, ele ergue rapidamente o rosto e cumprimenta Theodoro com um aceno.

    — Alberth vai dirigir para a gente hoje. — Théo diz para mim, entrelaçando nossos dedos e me puxando para a última porta na parte de trás do carro.

   — Oi. — Aceno para Alberth antes de entrar no carro, recebendo um pequeno sorriso em resposta.

    O interior do veículo é muito espaçoso. Os bancos são revestidos por uma espécie de camurça aveludada completamente preta. Na parte da frente, há um imenso painel de vidro escuro, isolando essa parte do resto do carro, e também há um compartimento com bebidas preso nele.

    Sento no banco confortável meio sem jeito, observando Theodoro entrar logo em seguida e fechar a porta. O carro é imenso para mim, mas o corpo enorme de Theodoro é perfeitamente proporcional a ele, de forma que seus joelhos quase encostam no painel da frente.

   O olhar voraz de Theodoro recai sobre mim, me fazendo engolir em seco e me encolher. Hoje ele está vestindo as suas ocasionais roupas de trabalho: calça social e uma camisa branca de botões, dobrada até os cotovelos.

    O carro é tão confortável que mal noto quando ele começa a se mover. Desconfio de que ter minha mente inteiramente focada nesse homem enorme ao meu lado também ajude com a minha falta de atenção.

    — Vem aqui, coelhinho. — Ele ordena, dando um tapinhas nas coxas musculosas e sexys. Essa calça cinza o deixa ainda mais gostoso.

    Engulo em seco e engatinho até lá, sentindo minhas mãos tremerem e um arrepio cruzar o meu corpo. Eu passo uma das minhas pernas por cima das suas e sento no seu colo, ficando quase da sua altura.

    O contato me faz começar a ficar excitado, principalmente porque estou completamente ciente de que seu membro está endurecendo sob minha bunda. O calor e o cheiro gostoso que emana dele é como uma droga na qual estou viciado.

    — Coloque as mãos para trás. — Ele ordena, agarrando a minha cintura fina com as duas mãos, antes de enfia-las por debaixo da camisa e explorar a minha pele.

    Apesar de meus dedos estarem formigando de tanta vontade de toca-lo, eu faço o que ele ordenou, colocando as mãos para trás e entrelaçando meus dedos uns nos outros.

    — Diga quem é seu dono. — aquela maldita voz rouca e grave me faz perder completamente o controle do meu corpo. O olhar bruto e o rosto lindo me fazem querer lamber o chão por onde esse homem passa.

   — V-você, senhor. — Respondo, sentindo as suas mãos subirem por debaixo da minha camisa e agarrarem os meus mamilos. Eu tento esfregar a bunda na sua ereção enorme, mas suas mãos me estabilizam no lugar e me impedem de fazer isso.

   — Você fará tudo que eu quiser, coelhinho? — Uma de suas mãos saem de dentro da minha camisa e agarram a minha nuca. Seus dedos longos se enterram no meu cabelo e agarram um punhado dele, antes de puxarem minha cabeça para trás, me fazendo encara-lo.

   — S-sim, senhor. — Choramingo, tão duro que é difícil pensar direito. Ele belisca o meu mamilo com a outra mão e me faz dá um gritinho de dor, prazer e surpresa.

    — Coelhinho... Coelhinho... Você não imagina as coisas que pretendo fazer com você. — Ele murmura. Eu acompanho cada movimento dos seus lábios sexys com atenção, querendo toca-los; querendo sentir aquela barba áspera em mim.

    — S-senhor... Eu posso beijar V-você? — Imploro, querendo isso mais do que nunca.

    Theodoro parece considerar isso por alguns instantes, me fazendo choramingar mais ainda.

    — Abre a boca, coelhinho. Me mostre sua língua. — Ele ordena, fazendo aquele arrepio caloroso se instalar na base da minha espinha e se espalhar por todo o meu corpo em ondas.

    Faço o que ele quer, abrindo a boca e colocando a língua para fora, ainda meio nervoso. No calor do momento eu desentrelaço os meus dedos e tento tocar o seu peito quente e musculoso, mas ele agarra as minhas mãos rapidamente e segura os meus pulsos atrás das minhas costas com apenas uma das suas enormes mãos; a outra agarra o meu queixo. Theodoro toca a minha língua com o polegar e eu o chupo com força.

    — você é tão lindo, Coelhinho. — Ele sussurra, abaixando lentamente o rosto e tomando a minha boca com a sua num beijo voraz. A sua língua grande e habilidosa envolve completamente a minha, e eu não tenho escolha a não ser deixa-lo fazer tudo que quiser comigo e seguir seus movimentos, já que disputar o controle com ele é praticamente impossível.

    Gemo baixinho e me entrego completamente a esse homem, querendo tanto isso que acho que perdi minha mente.

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    Quando o carro enfim para, mais ou menos uma meia hora depois, meus lábios estão tão inchados e dormentes de tanto beijar que tenho certeza que é perceptível de longe o que estávamos fazendo.

    — Vamos lá, Santiago. — Theodoro diz, abrindo a porta e dando um tapinha na minha bunda para que eu levante do seu colo e saia do carro.

    Eu faço isso, cambaleando para fora ainda meio sem jeito.

    O meu pau é pequeno e fica escondido discretamente no meu jeans apesar de estar duro, mas me pergunto como raios Theodoro vai esconder aquela coisa monstruosa que está quase saltando para fora da calça de tão grande e grossa.

    Theodoro sai de dentro do carro com uma das mãos enfiada no bolso para disfarçar, o que não ajuda muito. Eu estou praticamente babando enquanto o encaro, sem desgrudar os olhos.

    — Vamos, Santiago? — ele pergunta, me fazendo-me virar e analisar onde estamos pela primeira vez.

    Poucos metros a frente, há uma clínica enorme e com uns 5 andares, no mínimo. É diferente de qualquer outro hospital que já vi antes, e mais parece um hotel de luxo. O que entrega é o enorme outdoor metalizado com o nome da clínica.

    — Vamos fazer os exames. — Ele explica, antes de agarrar meu pulso e me puxar em direção ao enorme prédio.

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    A recepção é extremamente arejada e chique, com cadeiras acolchoadas e vasos de plantas em alguns pontos. Há duas moças sentadas atrás de um grande balcão de mármore branco. Elas estão digitando rapidamente nos computadores, mas assim que notam a nossa presença, erguem os rostos.

   — bom dia, senhores. — A loira diz, focando o seu olhar em Theodoro instantaneamente, com interesse. Isso me faz franzir os olhos pra ela, porque esse homem é só meu!

   — Quero falar com Richard. E também iremos fazer exames de sangue. — Théo diz, se aproximando um pouco mais do balcão da recepção.

   — Os senhores já tem horário marcado?

    — Não. Mas fale com Richard. — Theodoro continua, então a mulher confirma levemente com a cabeça e pega o telefone, antes de ligar para esse tal de Richard.

    — Ele disse que vocês podem subir. O doutor está no terceiro andar, senhor. — A moça explica.

    — Certo. — Theodoro diz, antes de me puxar pelo mão em direção aos elevadores.

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