CAPÍTULO 35

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SAM


    Duas mãos grandes agarram os meus tornozelos e os abrem mais ainda, me fazendo escorregar e colidir contra a mesa, completamente exposto.

     —  T-theo... — Começo, tentando olhar por cima dos ombros, mas um tapa bruto faz as minhas palavras serem substituídas por um grito. Não foi como os outros tapas que ele me deu, porque esse foi tão forte que a minha pele arde sem parar, apesar de eu ainda está excitado.

     — CALADO AÍ!! — Ele grita, antes de enfiar seu pau no meu buraco sem qualquer aviso prévio. Enterrando até as suas bolas estarem pressionadas contra a minha bunca. Eu solto um grito engasgado e minha visão fica completamente turva, enquanto consigo ver estrelas com a minha visão periférica.

     Theodoro começa a me foder com força da maneira como bem entende, fazendo o som dos nossos corpos colidindo com brutalidade ecoar pelo escritório. Ele continua desferindo tapas na minha bunda com uma das mãos, e com a outra, ele agarra o meu pescoço.

     — A-AH... A-AH... — A cada estocada bruta eu solto um grito estrangulado, sentindo o seu pau praticamente espancar a minha próstata e arrombar o meu cu. Mas mesmo assim estou tão duro que meu próprio pau está doendo.

       Tentar segurar nas bordas da mesa só fez uma centena de papéis voar para fora dela e se esparramarem pelo chão, e ele está metendo em mim com tanta força que ela está balançando sem parar, e isso faz o computador se espatifar no chão também, não que Theodoro pareça se importar com isso.

      As minhas pernas estão tremendo tanto com espasmos que acho que não conseguiria ficar em pé, e só me dou conta das lágrimas que estão descendo pelas minhas bochechas pouco tempo depois, mas mesmo assim a sensação é assustadoramente boa. Ter ele zangado comigo é melhor do que me ignorando, e eu amo tanto esse homem que não me importo com nada.

      Tento enfiar a mão entre o meu corpo e a mesa para agarrar o meu próprio pau, mas ele me impede de fazer isso, soltando o meu pescoço e agarrando os meus pulsos com apenas uma das duas mãos enormes.

      — NEM PENSAR, COELHINHO!!! VOCÊ VAI GOZAR SE EU PERMITIR!!! — Ele continua batendo na minha bunda, que já estar ardendo sem parar. Suas bolas batem na minha bunda a cada estocada, e o som molhado dos nossos corpos batendo um no outro me faz gemer baixinho.

      Eu perco a noção do tempo, e não faço ideia se já se passaram dez, quinze ou vinte minutos, mas consigo sentir o leite quente do macho bruto que está me fodendo preencher o meu interior, e depois de uma última estocada dura, ele sai de dentro de mim, fazendo um vazio enorme se instalar na minha bunda, que sente falta de ter aquele negócio monstruosamente grande me preenchendo.

      — Não pense que acabamos, Santiago. — Ele rosna, antes de me jogar sobre o ombro e começar a me carregar para fora do escritório, ainda completamente pelado.

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      Uma hora depois, eu estou amarrado nas cordas e correntes que estão presas no teto do quatro secreto de Theodoro, como se fosse um porco amarrado num espeto, sob a fogueira. Estou a pouco mais de um metro do chão, e apesar das cordas não me machucarem, a posição é muito humilhante.

     As minhas mãos estão amarradas nas minhas costas, e as minhas pernas estão presas contra o meu peito, de modo com que eu fique totalmente exposto. Além disso, as cordas que me mantém suspenso estão amarradas nos meus joelhos e nas minhas axilas.

     — T-theo... D-desculpa... — Murmuro, sentindo-o me observar como um leão observa a sua presa. Ele ainda está vestindo o terno, apesar da camisa está aberta e puxada até os cotovelos. As algemas quebradas não estão mais nos seus pulsos, mas há uma marca arroxeada em cada uma deles, feita por causa do seu esforço para se livrar delas. Isso me faz sentir um pouquinho culpado.

     — Vou desculpar você, depois que receber a punição que merece. — Ele diz, com a voz compassada e rouca, enviando calafrios por todo o meu corpo. Observo bastante nervoso ele tirar o cinto da calça e se aproximar (o mesmo cinto cheio de mordidas da outra vez).

      — Quero que conte até dez, Coelhinho. Se gaguejar ou não falar o número, eu começo de novo. — Ele diz, antes de desferir uma chicotada na minha bunda, diretamente em cima da minha entrada dolorida.

     — A-AAAH!! — o meu grito de susto e dor ecoa pelo quatro, e Theodoro abre um sorriso sacana por eu não ter falado o número, então choramingo rapidamente: — U-um... S-senhor.

     — Isso mesmo. — Ele diz, satisfeito, antes de me bater novamente, com mais força ainda.

     — D-dois. — Gemo baixinho, cerrando os dentes para não gritar. A bunda está mais sensível do que nunca, e ele alterna entre bater nas minhas nádegas e diretamente em cima da minha entrada.

      Cada chicotada lança uma onda quente de dor e um estranho prazer por todo o meu corpo, e não sei como encontro forças para conseguir falar enquanto isso. Mas mantenho sempre os olhos focados nos de Theodoro, em parte porque esse macho selvagem me fascina, e em parte porque talvez possa fazer ele ter pena de mim e parar com isso (o que não acontece).

     — D-DEZ... — Choramingo de alívio quando a última chicotada é desferida, e minha bunda está ardendo tanto que é como se tivesse em carne viva.

     — Não acabamos ainda, Coelhinho. — Ele diz, se aproximando para olhar o seu trabalho mais de perto. Eu gemo baixinho quando um dedo grande roça a minha entrada, mas sem me penetrar.

     Theodoro se afasta tão rápido quanto se aproximou, e eu observo-o ir até uma cômoda solitária, perto da parede cheia de coisas assustadoras. Ele abre uma das gavetas e tira lá de dentro uma camisinha e um tubo do que parece ser... Lubrificante? Não faço ideia do porquê da camisinha, já que transamos sem desde a segunda vez.

     — O-o que é isso? — Gaguejo, olhando para o tubo vermelho na sua mão. O sorriso do meu homem se alarga quando ele nota o meu nervosismo, e ele fica parecendo um mafioso sadomasoquista como nunca pareceu antes, mas mesmo assim não tenho medo dele.

     — Relaxa, coelhinho. Já já você vai descobrir. — Ele Murmura, antes de retirar a camisa lentamente, e depois a calça e a cueca, liberando aquele mastro duro e pulsante.


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