CAPÍTULO 34

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SAM

    Bom, acho que vou ficar louco a qualquer momento desses, porque estou me corroendo de ciúmes nos últimos dias!!

      Theodoro não larga aquele maldito celular por nada, e atende uma ligação a cada cinco minutos. O nosso tempo juntos agora não é sequer a metade do que tinhamos antes, e eu não sei o que fazer.

        O tempo livre me faz imaginar às piores coisas possíveis, como se eu tivesse dentro de uma novela mexicana. E se ele... Sei lá! Tiver uma esposa escondida? For um traficante de armas? O chefe de uma facção?

      Eu sei que isso é impossível e que não passa de paranóias da minha cabeça, até porque é de THEODORO que estamos falando, mas é impossível não pensar bobagens, principalmente quando ele contorna o assunto sempre que eu tento perguntar qual é a porra do motivo dessas inúmeras ligações!! O traidor do Dominic também está contornando o assunto, e isso tá me deixando mais pirado ainda!!

      Agora estou na empresa fervilhando de ódio. Já passam das 7:00 da noite e todo mundo já foi embora, exceto eu e Theodoro, que está resolvendo algumas coisas no seu escritório. Até Alberth saiu faz alguns minutos, e o prédio fica bastante silencioso e um tanto assustador quando não há aquela centena de pessoas andando pelos corredores.

      Preparei uma surpresinha para o meu homem, apenas para ele saber que não estou curtindo o que está acontecendo nos últimos dias. Eu caminho pelo corredor da cobertura em passos rápidos, mas silenciosos, e não fico nem um pouco surpreso ao encontra-lo atendendo uma ligação assim que abro a porta do escritório.  

      Vou até onde ele está sentado, vestindo um daqueles seu ternos bonitos, então sento no seu colo e o abraço com força. Theodoro desliga o celular e agarra a minha bunda, antes de abaixar o rosto e tentar me beijar, mas eu ergo o rosto para encara-lo.

     — Q-quero fazer uma coisa diferente hoje. — Murmuro, enquanto me Inclino para a frente e roço os meus lábios nos seus.

     — O que, coelhinho? — Ele pergunta, me encarando com aqueles olhos escuros e um olhar intenso. Eu puxo as algemas dos bolsos internos do blazer preto que estou vestindo hoje especialmente para esconder as suas surpresinhas.

      — O que você...  — Ele começa, mas em um movimento ágil, eu prendo cada um dos seus pulsos nos braços da cadeira acolchoada, deixando-o algemado à ela. Saio de cima de Theodoro e observo o meu trabalho: esse homem lindo que eu tanto amo preso ali, esperando por mim.

     Theodoro ergue uma das sobrancelhas e me observa enquanto eu tiro as minhas roupas, claramente gostando do que vê. Ignoro o nervosismo e sustento o olhar.

      — O que você está fazendo, coelhinho? — A sua voz indica que ele está se divertindo com a situação. QUE SAFADO!!

      — Você tem me ignorado nos últimos dias, Theodoro. Eu quero meu macho dominador de volta. — Explico, subindo no seu colo novamente, já completamente pelado. O seu pau está quase rasgando a calça social, então eu rebolo em cima dele, fazendo esse homem lindo rosnar e tentar se liberar das algemas.

       — Você quer que eu te beije? — Agarro o seu rosto lindo com as minhas duas mãos e aproximo nossos lábios, mas paro com apenas alguns milímetros de distância.

      — Você está brincando com fogo, coelhinho. — Ele fala, trincando os dentes. Eu ignoro a ameaça na sua voz rouca e rebolo com força no seu colo, sabendo o quão dolorido essa coisa dura dele está.

      — Quero saber qual o assunto dessas ligações. E o porquê delas estarem tendo mais tempo na sua vida do que eu. — Digo, encarando os seus olhos escuros. Theodoro abre a boca para responder, mas eu enterro os dedos no seu cabelo e o puxo para trás com força, expondo a sua garganta morena. Não penso duas vezes antes de abaixar o rosto até lá e morde-lo com força, exatamente como sempre quis fazer.

      O safado parece sem palavras, mas essa expressão no seu rosto mostra o quão faminto e zangado ele está, e isso me deixa nervoso e excitado ao mesmo tempo.

     Abro os botões da sua camisa e exponho o seu peitoral musculoso e moreno, antes de sair do seu colo e cair de joelhos na sua frente, liberando aquela coisa enorme que ele chama de pau do aperto da calça logo em seguida. Ele está pulsando sem parar e molhado de pré-gozo.

     — chupa. — Theodoro ordena,

     — porque eu deveria? Você tem sido tão desatencioso comigo. — Aperto o seu pau com vontade e esfrego o polegar na cabeça rosada e úmida, fazendo-o ficar praticamente louco.

      — Santiago. — Ele rosna e tenta se libertar das algemas. Continuo ignorando-o e me afasto dele, antes de caminhar até a mesa e subir em cima dela e empinar a bunda para ele, ficando de quatro.

      — Você me quer? — Provoco-o, sabendo muito bem que ele está encarando a minha bunda com avidez.

      — Me solte agora, Santiago. Eu vou te foder com tanta força que você vai ficar sem andar por uma semana! — Ele  ordena, puxando os braços com força e soltando um grunhido animalesco.

      — E se eu não quiser? — abro as minhas nádegas para ele e solto um gemido manhoso apenas para provocar.

     — SANTIAGO, É MELHOR VOCÊ...

      — Talvez eu devesse chamar o Alberth pra me foder enquanto você assiste. — Eu me arrependo do que disse um segundo depois que as palavras saem da minha boca, porque Theodoro paralisa no lugar por um milissegundo, antes de soltar um rosnado tão alto que reverbera pelos meus ossos. O som do metal das algemas se partindo vem longo em seguida, e quando olho para trás novamente, encontro Theodoro em pé, ainda com as algemas quebradas nos pulsos e uma ereção gigantesca entre as pernas, mas o que me faz engolir em seco e tremer na base é a expressão furiosa e faminta no seu rosto.

      — Não deveria ter dito isso, coelhinho.

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