EPÍLOGO

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SAM

     Acho que apaguei no segundo em Theodoro me colocou na cama, porque não lembro mais de absolutamente nada depois disso. E quando abro os meus olhos novamente, o dia já está bastante claro através das janelas de vidro do seu quarto espaçoso.

      Theodoro está sentado do meu lado, vestindo apenas uma cueca Boxer e com o cabelo molhado, o que indica que ele já levantou faz algum tempo e até tomou banho. Abro a boca para dizer "bom dia", mas meu olhar recai sobre a pilha de papéis picotados ao nosso lado, mas os pedaços são grandes o suficiente para eu reconhecer alguns trechos.

     — O-o que...? — Começo, completamente espantado ao ver o nosso contrato completamente rasgado. Theodoro percebe o meu nervosismo e cobre a distância que nos separa, me abraçando com força.

    — Relaxa, Coelhinho. Não é o que você tá pensando. — Ele murmura, mas só depois de encarar o seu rosto bonito e sincero que fico mais calmo.

    — Então porque você rasgou?

    —  Não quero que a nossa relação ainda seja meramente por causa daqueles papéis bobos. Você é meu. Eu sou... Bom. Eu sou completamente apaixonado por você, coelhinho. — Ele explica, enquanto esfrega a minha bochecha de forma calma e carinhosa.

    — E-então nós somos... N-namorados? — Arregalo os olhos e sinto meu coração martelar sem parar, e sequer ligo para o fato de estar completamente pelado no seu colo.

    — Namorados. Noivos. O que você quiser que a gente seja. — Ele dá de ombros, me fazendo soltar uma risada baixinha. Meu olhar recai sobre a sua bochecha, onde as marcas dos meus dedos ainda permanecem, e os seus pulsos também continuam roxos.

     — Não vou pedir desculpas por isso. — Murmuro baixinho, também olhando de relance para a minha bunda, que está totalmente vermelha e com as marcas das chicotadas.

    — Não precisa, Coelhinho. Acho que merecia mais uma dúzia desses. — Ele diz, bem-humorado e com um pequeno sorriso nos lábios. Acho que nós dois somos meio doidos, mas talvez seja isso que fez a gente se apaixonar um pelo outro.

      Theodoro deita na cama e me leva junto, de modo com que eu fique deitado em cima do seu peitoral largo.

    — Vou te explicar sobre as ligações. — Ele anuncia, me fazendo erguer rapidamente o rosto, totalmente atento à sua resposta.

    — D-diga-me.

    — Vamos ter que passar um ano na Itália.

    — O QUE?! — exclamo, arregalando os olhos, sem saber se ouvi direito ou não.

    — O maluco do Dominic planejou tudo isso. Ele acha que eu preciso de um ano sabático, para relaxar e curtir com você. Tentei cancelar as passagens ou adiar, mas o desgraçado marcou duas reuniões importantes com os nossos assessores em Roma sem eu saber. Então basicamente não tem como a gente voltar atrás agora. — Theodoro explica, acariciando o meu cabelo com carinho.

     — Vamos passar um ano de férias? — Pergunto, ainda sem acreditar nisso. EU SEQUER SAÍ DO MEU ESTADO ANTES!!!

    — Se você me de der essa honra. Sim. — Ele diz, sorrindo, mas depois de um tempo, o seu sorriso desaparece, e Theodoro fica com uma expressão pensativa e um tanto melancólica.

    — O que foi? — Acaricio a sua barba áspera.

     — Só tava pensando que... Você tem 19 anos. Eu tenho 40. Não vai demorar muito pra eu ser um velho bocó.

     — Qual é. — Agarro o seu rosto lindo e o encaro. Não preciso me esforçar muito para imaginar Theodoro com cinquenta e poucos anos. O seu cabelo vai ser bem mais grisalho do que é agora, e ele vai ter ruguinhas nos cantos desses olhos sagazes. A visão dele mais maduro do que é agora é sexy pra caralho, e quando percebo, já estou completamente duro contra ele.

     — Você gosta de homens mais maduros, pelo visto. — Ele murmura, antes de soltar uma risada gotosa.

     — Como você descobriu? — Esfrego-me dele, apesar de ainda está um pouco dolorido.

     — Não precisou de muito, coelhinho. — ele provoca, agarrando a minha bunda com suas mãos grandes. Eu solto um gemido baixinho, porque ainda estou bastante sensível lá atrás também.

     — Prometo que daqui pra frente eu vou ser a pessoa mais carinhosa e atenciosa do mundo com você. — Ele sussurra no meu ouvido, e eu sinto uma coisa grande cutucando a minha perna.

    — M-mas e se eu gostar do meu macho bruto e maravilhoso do jeitinho que ele é, sem mudar nada?

    — Então é isso que você vai ter, coelhinho. — Ele responde, soltando uma risada de felicidade logo em seguida.

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FIIIIM!!
MUITO OBRIGADO ME TEREM ME ACOMPANHADO EM MAIS UMA HISTÓRIA! 💚💚


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