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SAM
No dia seguinte, tem uma pilha de roupas cuidadosamente dobradas em cima da cama de casal de Theodoro assim que saio do banheiro. Já passam das 9:00 da noite, e já faz um tempinho que não vejo Theo, desde que jantamos e ele saiu para atender uma ligação.Vou até a pilha de roupas e pego a cueca preta. Bom, eu pensei que era uma cueca, mas é uma jockstrap, daquelas que não tem a parte de trás.
Eu engulo em seco e visto-a, não querendo desobedecer Théo. Ela encaixa perfeitamente no meu corpo, e aqueles elásticos que envolvem as minhas pernas deixam a minha bunda empinada. Um pensamento sobre meu macho dominador me fodendo por trás comigo vestindo apenas isso cruza a minha mente, me fazendo soltar um suspiro curto.
A calça preta é de um pano parecido com jeans, mas um pouco mais fino e mais elástico, de modo com que abrace as minhas pernas de forma perfeita, mas não fique colado mais do que necessário. Percebo também que a elasticidade torna fácil pra caralho tirá-la.
A parte de cima é a mais diferente. É uma camisa preta curta e de gola alta. Depois de vesti-la, percebo que ela apenas até pouco acima do meu umbigo, deixando a mostra minha cintura fina. Outra camisa preta complementa ela. Essa é do tamanho normal, mas é semi-transparente, de modo com que ainda seja possível ver todo o meu abdômen.
Um par de coturnos lustrosos é a última coisa que coloco, antes de ir até o espelho do closet de Theodoro. A roupa me deixou parecendo um putinho, mas é inegável que eu fiquei bonito. Toda essa imensidão de preto deixa os meus cachos loiros e meus olhos azuis visíveis de longe.
Passo um pouco de perfume e saio do quarto, atento a qualquer movimento para saber onde Theodoro está. Encontro-o sentado no sofá da sala, no primeiro andar. Ele veste uma calça preta de cós baixo, mostrando aqueles músculos em formato de "V" e toda aquela linha de pêlos negros.
A parte de cima da sua roupa é uma camisa de botões grande, e além de estar aberta por completo, ela é semi-transparente como a minha, deixando a mostra todo o seu peitoral largo coberto por aquela fina camada de pêlos e o abdômen trincado. Sua roupa combina com a minha, mas é bem mais masculina.
Ele me encara de cima a baixo com aquele sério, estudando cada milímetro do meu corpo por longos segundos. Eu encaro de volta, sem conseguir desviar o olhar por um segundo sequer desse homem lindo.
Theodoro levanta e caminha até mim em passos lentos, como se estivesse estudando sua presa antes de atacar. Ele coloca os seus dois metros de altura e cem quilos de puro músculo na minha frente, de modo com que seja possível sentir o calor emanar do seu peitoral largo a centímetros do meu rosto.
— Tenho uma coisa pra você, coelhinho. — Ele sussurra, retirando alguma coisa do bolso da sua calça, que marca seu pau de uma forma que nenhuma outra roupa marca, fazendo a minha boca encher d'água. Theodoro abre a mão gigante e mostra para mim o que há na palma.
De início eu acho que é uma coleira, mas assim que ele ergue as mãos para colocar no meu pescoço, percebo que é uma espécie de gargantilha, feita de pequenas correntes de ouro. Ela significa que eu sou dele, que esse macho alfa é o meu dono, e isso me excita muito, mesmo que não faça ideia do porquê.
— Vamos lá, Santiago. — Ele diz, segurando a minha garganta por alguns segundos a mais depois de ter colocado a sua coleira em mim (gosto de pensar que é uma coleira, e a parte sã do meu cérebro fica completamente horrorizada com isso), como se quisesse mostrar que eu sou dele em todos os sentidos.
— S-sim, Senhor. — digo, com meus dedos formigando de tanta vontade de toca-lo.
Theodoro começa a andar para fora da sua mansão, então eu o sigo em silêncio. Ele não me disse para onde vamos, mas se levar em conta as nossas roupas (ambos vestidos como se fossemos fazer um filme porno, em que o macho dominador e musculoso fode seu parceiro magrelo e submisso a noite toda), suponho que esse lugar não seja nada convencional.
Quando estamos na garagem, Theodoro escolhe um carro esportivo vermelho, que parece tão caro quanto provavelmente foi. O nome "Ferrari" cravado no capô evidencia isso ainda mais.
— Vamos, coelhinho. — Ele diz, abrindo a porta para mim. Eu vou até lá, e quando estou entrando no carro, ele dá um tapa forte na minha bunda, me fazendo soltar um gritinho de surpresa.
Théo dá a volta no carro e senta no banco do motorista. O carro é quase pequeno demais para ele, de modo com que seja preciso empurrar o banco ao Máximo para trás para acomodar as suas pernas.
Assim que as janelas são fechadas e ele desce a rampa da garagem, o seu cheiro toma conta do ar aqui dentro, me fazendo inspirar profundamente várias vezes apenas para conseguir mais dele.
Enquanto dirige pelas ruas bem iluminadas, Theodoro olha de relance para mim.
— Eu te levaria no meu colo, coelhinho. Mas não tem como. O que me faz querer voltar só para pegar outro carro, porque quero sentir a sua bundinha maravilhosa em cima de mim o quanto antes. — Ele sussurra, abrindo um sorriso sexy ao ver as o efeito que suas palavras causam em mim. Eu olho de relance para o seu colo, e é realmente impossível que eu entre naquele pequeno espaço entre seu peitoral e o volante, por mais magrelo e pequeno que meu corpo seja.
Olhar para o volume enorme entre as suas coxas grossas me faz soltar um suspiro de tristeza, Porque eu gosto de sentar no seu colo e sentir toda a dureza do seu corpo contra o meu.
— O club para onde estamos indo é... Provavelmente diferente de tudo que você já viu, mas não precisa ficar assustado, okay? — Ele diz, tirando uma das mãos do volante para acariciar uma mecha do meu cabelo. Eu encaixo o meu rosto na sua palma e saboreio a sensação de ter sua pele quente contra mim.
— C-certo. — Confirmo.
Ao longo da meia hora seguinte, nós praticamente atravessamos toda a cidade, passando pelo aglomerado de residências chiques e depois pelo enorme centro comercial, repleto de shoppings, lanchonetes, restaurantes e cinemas.
Theodoro dirige para uma parte da cidade em que nunca estive. Aqui as casas parecem ser super caras, mas há árvores para todos os lados e trechos de florestas espalhados. Ele entra numa rua escura e dirige por alguns minutos, até que uma espécie de bar bem grande e com dois andares surge no meu campo de visão, e é justamente lá que Theodoro estaciona.
— Chegamos, coelhinho. — Ele diz, me fazendo engolir em seco.
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TODO SEU [COMPLETO]
Romance•BDMS •+18 • Age agap Para Sam, conseguir um estágio numa das maiores empresas do país finalmente colocaria sua vida nos trilhos, mas depois de uma inevitável conexão com o seu chefe (um bruto, maduro e irresistível macho dominador), tranquilid...