Parte 53

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Eu queria colocar minha cabeça no lugar, então só perguntei para Ana o que tínhamos.
- Você está em licença por luto, não te queremos aqui, descanse Karol a pequena Ange precisa de você.
- E eu preciso distrair a cabeça.
- E quer tratar justo de um coração.
- Anita por favor.
- Olha a situação a chefe pedindo por favor...
- Você quer que eu seja a chefe?
- Seu nome já está no quadro, e a resposta é não, você não sabe ser chefe deixa que eu faço isso.
- Quem é você e o que fez com a minha doce assistente?
- Ela aprendeu a ser megera como a chefe. Acabo sorrindo, quando me apresentaram Ana no hospital, já gostei de cara dela, mas a garota era inesperiente e trabalhar em grandes hospitais requer, cabeça no lugar, e instinto.
Tem sempre o médico sabe tudo, o que quer se dar bem, e os grandes idiotas ou seja cobras tudo criada, prontas para dar o bote e subir na vida as custas de alguém, e tem eu que sei colocar eles no lugar, e agora minha querida assistente.
Quando sair da casa da mãe de Ruggero eu menti, consegui meu imprevisto no caminho para o hospital.
Eu conheço aquela loira e não é de hoje, ela está na vida dele a bastante tempo.
Tempo suficiente para saber que ela vai está em sua cama ainda hoje se possível.
Só o pensamento faz meu estômago embrulhar.

Fiz uma cirugia e fiquei de plantão na emergência, aqui eu podia distrair a mente dos problemas, claro sei que não posso fugir.

Vou trocar de roupa, pego o celular e tem uma mensagem dele.
- Ela não consegue dormir, minha mãe acha que é os dentes, a sua me disse que pode ser cólica.
A foto é Ange só de frauda deitada em seu peito nú.
- Sua mãe pediu que fizesse isso, acho que deu certo, ela parou de chorar mas não dorme.
Tem certeza que a chupeta é uma boa, ela está revoltada com isso, segura com força e resmunga em sua língua, acho que isso ela puxou a você, Carolina não resmungava.
- Ok ele está me chamando de velha. Respondo avisando que já estou saindo do hospital.

Quando entro em casa ele está no sofá assistindo algum desenho... Espere desenho animado?
Ange está sentadinha no seu colo e está a todo vapor sorrindo para a tela.
- Ela esta acordada?
- Pois é, acho que dormiu demais ontem e está querendo descontar.
Ele fala e um sorriso safado aparece em seus lábios, me fazendo recordar o que aconteceu a noite.
- Você ficou vermelha vizinha.
Quando ele me chama de vizinha sei que está lembrando daquela Karol. Pigarreio.
- Achei que encontraria ela com minha mãe, você não tinha que sair?
- Não, vou para a delegacia amanhã. Assinto e ele me observa.

Me sento ao seu lado para pegar Ange e ele segura minha mão me fazendo olhar para ele, aproxima seu rosto do meu.
- O que está fazendo? Sussurro com seus lábios próximos ao meu.
- O que acha que estou fazendo? Vou ter que pedir permissão para fazer o que quero fazer?
- Depende do que quer fazer?
Ele cola os lábios nos meus, sua língua passa por meus lábios e um gemido me escapa.
- Acho que essa foi a minha permissão. Então devora minha boca, e perco a noção do tempo e lugar até sentir um corpinho se sacudir, me afasto ofegante.
- Ange. Ele cola sua testa na minha e sorrir.
- Tenho certeza que ela está de olhos fechados. Me afasto e pego ela no colo que sorrir e bate palmas.
- Ela bateu palmas?
- Pensando bem, da hora que estou com ela aqui vendo esse negócio estranho na tv, que ela bate palmas.
- Você tem noção que ela está batendo palmas. Ele franze o cenho, olha para a fofura de bochechas vermelhas e sorridente batendo palmas e sorrir, virando Ange, ele levanta ela em seus braços.
- Você está muito espertinha pequena princesa. Ela balbucia algo no seu idioma e segura o rosto de Ruggero com as duas mãozinhas quando ele encosta o rosto causando cócegas nela.
A cena faz meu coração aquecer, e acabo sorrindo e entrando na brincadeira.

Depois de muito brincar e mamadeira ela finalmente conseguiu dormir, consigo tomar um banho e visto um pijama.
Ainda escuto a tv ligada e me aproximo da sala, Ruggero está cochilando.
É parece que mais alguém aqui cansou.
Me aproximo devagar e abaixo.
- Ruggero. Chamo baixinho e toco seu rosto.
- Ruggero. Chamo novamente mas sem resultado então fico em pé e tiro a mão do seu rosto, vou pegar um cobertor mas sua mão agarra a minha puxando com força e caiu em cima dele.
- Você deve ter problema puta que pariu não é possível. Resmungo e ele está rindo.
- Para de rir. Tento levantar mas ele não deixa.
- Já que está acordado pode chegar na cama sozinho.
- Ah eu estou bem acordado. Ele fala então o sinto me cutucar.
- Percebi está me cutucando.
Tento sair novamente e ele me segura puxando meu corpo mas para cima, acaricia meu rosto, e com seus olhos nos meus, mordo o lábio inferior e ele balança a cabeça em negação para em seguida tomar minha boca novamente, o beijo é frenético.
Ruggero senta comigo em seu colo suas mãos deslizam as alças finas do meu pijama espondo meus seios, seus beijos descem até o meu colo para finalmente tomar um e depois o outro sugando, me deixando rendida, meu corpo ganha vida própria se movendo, me esfregando nele, ele levanta comigo no colo e só sinto o colchão macio logo embaixo de mim, minhas pernas ao seu redor e enquanto ele me leva a loucura mais deliciosa que já experimentei.

Quando acordo, olho ao redor não estou no meu quarto, não vejo Ruggero, jogo as cobertas para o lado ficando em pé, percebo que estou com uma camisa dele e seu cheiro é delicioso.
Faço um coque no cabelo e entro no banheiro lavando o rosto, quando entro no corredor escuto sua voz na cozinha, me aproximo e paro na porta.
Ele está ali com Ange sentado em uma das cadeiras dando mamadeira para ela, seu olhar percorre todo meu corpo até chegar aos meus olhos, ele sorrir e morde o lábio.
- Posso imaginar as cenas impróprias que se passaram na sua mente pevertida.
- Você não tem ideia, venha até aqui.
- Não, você tem um bebê no colo.
- Ela está comendo. Faço que não e entro na cozinha, para preparar um café.

Sinto sua presença e logo um braço de cada lado no balcão.
Ele cola o corpo no meu, e por pouco minhas pernas não fraquejam, me envolve com um braço e sua mão sobe e aperta meu seio.
- Tenho certeza que você está molhada e pronta para mim agora.
Tento controlar a minha respiração e sua outra mão desliza pela minha coxa, estou sem calcinha, e ele morde meu pescoço comprovando o quanto estou molhada, meu corpo é virado bruscamente e já estou sentada no balcão enquanto ele abre o cinto e logo após a calça tirando o membro da cueca e encaixando em mim.
- Porra de mulher gostosa do caralho, não sei o que está fazendo, mas não consigo resistir quero está enterrado em você o tempo inteiro.
Não consigo falar nada está tão gostoso que perco a linha de raciocínio gozando e lambuzando ele todo, para depois senti-lo perder o controle.

Entro no quarto de Ange e Ruggero está ali abaixado perto do berço.
- Você não deveria ter saído? Pergunto.
- Sim já estou indo, ela se virou.
- Que?
- Não podemos mas tirar os olhos dela, ela se virou sozinha. Dou risada.
- Você sabe que ela não vai cair, não sabe? tem grades.
- E se ela resolve ficar em pé.
- Ruggero faz parte do crescimento dela.
- Não quero que ela se machuque. Ele fica em pé e seguro sua mão.
- Ei calma, é normal, mas ela tem a gente e vamos fazer de tudo por ela.
- Ela tem a gente. Ele fala olhando nos meus olhos e sorrio encostando minha cabeça em seu peito, suas mãos me rodeiam em um abraço gostoso.

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