Parte 10

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Caro segura na minha cintura e rebola, enquanto tento tomar minha bebida.
- Karol concentra aqui.
- Você já tem sua resposta?
- Não, preciso que você dance.
- É sério isso?
- Sim porfavorzinho, você dança melhor do que eu vai amiga plis. Ela faz a cara que ninguém consegue negar nada.
- Já sei que vou me arrepender, merda. Seguro a bebida com uma mão e deixo o som me levar remexo os quadris e nos movimentamos, Caro sorrir e fico sem entender, até que sinto duas mãos em minha cintura, meu olhar cai nas mãos e quando levanto a cabeça, Carolina está sorrindo para Agustín que tem suas mãos na cintura dela.
Engulo a saliva criando coragem para levantar o rosto.
- Você não precisa parar de dançar.
Meu coração da um solavanco e minha respiração fica curta.
Levanto a cabeça e nossos olhares se cruzam. Puta que pariu posso morrer agora com esse olhar.
Ele sorrir e minhas pernas enfraquecem.
Carolina segura na minha cintura lembrando que preciso me mexer e ele puxa meu corpo de encontro ao seu me afastando de Caro que já está em uma sintonia com Agustín.
Dançamos e ele se mexe muito bem.
- Seu perfume é muito bom.
- Hum... É... obrigado acho. Ele me vira pra ele e nossos rostos estão muito próximos.
O nervosismo toma conta, onde está a namorada dele? Aí meu Deus ele vai...
Me afasto rapidamente.
- Preciso de uma bebida. Saiu rápido e volto ao bar.
- Moço me dar mais uma. Apoio o copo.
- Duas. Ruggero se apoia no balcão ao meu lado.
Olho para ele, mas logo desvio o olhar.
- Não nos conhecemos ou estou enganado?
- Porque acha que não nos conhecemos. A música alta faz com que a gente se aproxime.
- Eu teria notado você antes. Uma risada debochada sai dos meus lábios.
- Você não me notaria querido capitão, é popular demais para isso, e se não estou enganada você é comprometido.
Volto a olhar para ele e um sorriso brinca em seus lábios.
- Então você sabe quem eu sou, posso sempre tirar sua máscara e descobrir quem é você.
Então é isso, ele não me reconheceu, de novo. Tenho vontade de rir.
Ele aproxima o rosto do meu seus lábios estão bem próximos, ponho o canudo na boca e ele sorrir, ele realmente quer me beijar não estou acreditando.
Olho ao redor procurando por Carolina.
- Posso ao menos saber o seu nome já que me conhece e sabe o meu.
- Nahhh adorei a ideia das máscaras, o mistério. Pisco um olho. E espero que tenha saído bem ou fiquei parecendo só uma retardada.
- Então garota misteriosa, está se formando ou é de outra turma?
- E se eu for de outra escola, tem essa possibilidade também.
- Você é? Dou um sorrisinho.
- Não.
- Já é alguma coisa, você dança muito bem, como se chama sua amiga, meu amigo está afim dela.
- Acho que ele consegue o nome dela sozinho. Ele sorrir.
- Você não vai facilitar para mim não é?
- Porque eu faria isso?
- Estou me formando.
- Parabéns.
- Tudo bem, tudo bem sem nomes, mas outra coisa quem sabe?
Fico muda sem saber o que responder e por instinto me afasto rápido passando no meio das pessoas dançando, procuro Caro mas nada dela, então sinto meu corpo ser puxado e minhas costas indo de encontro a parede, me prendendo ali.
- Quero muito beijar você.
Ele fala segurando na minha cintura, inclina a cabeça e posso sentir sua respiração, nossos lábios se tocam levemente e meu corpo treme e está prezo ao seu, como se esperasse por mim.
Mesmo ofegante, com o cérebro em pane total.
- Porque não beija? Isso saiu de mim mesmo, puta merda ele não me beija, não, ele devora a minha boca, cassete sua boca é deliciosa e sua língua brinca com a minha, como se faz isso?
Sinto meu corpo formigar e aquecer muito.
Seus lábios descem para o meu pescoço alcançando um ponto que me faz suspirar, ele volta a me beijar e parece que estou flutuando.
Quando finalizamos o beijo ele me encara por trás da sua máscara.
- Vem comigo.
E eu vou, não consigo nem raciocinar só sigo ele por um corredor enorme, ele empurra uma porta e me faz entrar, acende uma luz e meus olhos batem em uma cama, travo na hora mas logo seus braços estão ao meu redor, e sua língua desliza por meu pescoço de novo, uma leve mordida e solto um gemido, minha primeira reação é tapar a boca, mas ele tem outro planos pois segura minha mãos me virando para ele e põe em seu peito.
Ele abre um botão e espera que eu faça o restante.
Caralhoooo isso é sonho?
Porque se eu decidir me entregar pra ele não quero acordar antes de experimentar tudo.
- Então, já que não quer me dizer o seu nome, eu vou descobrir você de outro jeito.
Tenho certeza que fiquei vermelha com o duplo sentido.
- Você fica linda vermelha.
Acho que estou mesmo sonhando eu já ouvi isso nos meus sonhos, aí meu Deus.
- Seus olhos são perfeitos.
Ele contorna o meu rosto e seus lábios capturam os meus e esse beijo cheio de fogo e desejo é minha perdição, minha decisão já está tomada.
Mesmo com as mãos trêmulas alcanço o botão da camisa e vou abrindo sem deixar seus lábios, uma de suas mãos sobem até minha nuca segurando meu cabelo.
Abro sua camisa e ele se afasta para que eu retire, toco seu peito nu, sentido sua pele quente.
Ele me encara e passa a língua nos lábios me fazendo ofegar, me viro de costas para que ele possa abrir o meu vestido, ele beija meu ombro e vai abrindo o zíper sem deixar meu pescoço.
Minha respiração nem existe mais, é difícil mandar ar nos pulmões, minhas pernas formigam meu estômago se contorce e sinto um líquido molhar minha calcinha.
Meu vestido cai e levanto uma das pernas para sair dele.
Sua mão desce por meu corpo me fazendo arrepiar e ele me vira ficando de frente para mim.
- Caralho você é uma delícia.
Seus lábios voltam a minha boca e um gritinho escapa da minha garganta quando ele me pega no colo, para logo em seguida sentir o colchão embaixo de mim.

Seus lábios deslizam por meu maxilar, meu pescoço e logo estão nos meus seios, meu corpo se contorce e minhas costas saem do colchão, mas logo estão de volta ao lugar, sua mão desliza por minha barriga e logo entram na minha calcinha pressionando meu clitóris.
- Porra você está tão molhada linda.
Porra digo eu, isso é tão bom.
Só penso é impossível pronunciar qualquer coisa.
Ele se afasta da cama e abre o botão da calça sem retirar os olhos de mim que tenho dificuldade para respirar.
Ele retira a calça e a cueca juntas, rasga um pacotinho e....
Sem palavras, não consigo respirar ele está ....aí ... É..... Porraaaa.
Ele se ajeita voltando para cama, segura uma das minhas pernas ao seu redor.
- Relaxe, vou fazer da sua noite a melhor de todas. Ele captura meus lábios e sinto me invadir, droga isso dói.
Uma lágrima escapa dos meus olhos, e quando abro percebo que ele tem a expressão dolorida.
- O que houve? Consigo pronunciar.
- Você é virgem, porque puta que pariu é muito apertada.
- Vou deixar sua imaginação responder.
- Ela é ótima em imaginar.
Então sua boca já está na minha e ele já está movendo tudo em mim.




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