Capítulo 15 - Emma

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Os dias tem passado rápido, queria ter alguma ocupação. As vezes dou folga para a Matilda e cozinho, além de cuidar de Mila e passear com Betina é a única coisa que faço. Algumas vezes já pensei em falar com Lynch para trabalhar, mas logo meu cérebro volta a funcionar. Ele é um mafioso, e o principal adjetivo que se dá para um é machista. E tenho meu orgulho também.

Queria dizer que continuo fugindo dele, mas ultimamente tenho desejado aquela sensação da nossa noite de núpcias novamente. Todas as noites ele me acaricia, suas mãos grandes percorrem meu corpo me causando arrepios.

Quero transar com Lynch.

Me julguem.

Eu mesma me julgo.

A cada noite fico mais perto de ceder. Sei que é exatamente isso que ele quer, que implore pelo sexo.  Ao pensar nisso um pouquinho da minha dignidade volta.

Meu adorável marido pediu para Martin me levar até o escritório. É bom sair de casa para variar, mas o que ele quer comigo?

Na recepção encontro Hugo.

- Olá Emma.

- Oi Hugo- comprimento.

- Como vai o casamento?

- Bem...

Os olhos atentos de Florence só perdem para seus ouvidos loucos para ouvir nossa conversa.

- ... Vim ver o Lynch- completo.

- Ele está ocupado- Florence fala ao me aproximar da porta.

- Foi ele que me chamou- digo apenas.

- Ele está...

- Ela é mulher dele- Hugo interrompe Florence- Por tanto sua patroa também.

- Vou anuncia-la- Florence diz.

- Não precisa. Pode entrar, ele falou que estava te aguardando- Hugo diz.

Estava bem interessante assistir essa cena. Florence está trincando os dentes de raiva. Não acredito como ela se humilha pelo Lynch, por mim eles podiam morar juntos que agradeceria.

Entro na sala, Lynch está sentados olhando alguns documentos. Sou forçada a admitir que ele fica bem nessa pose de homem de negócios.

- O que quer comigo?

- Saudades da minha linda esposa- levantar os olhos me causando arrepios- Abra.

Ele me entrega um caixa de veludo azul, dentro havia um colar e brinco de esmeraldas.

- Podia ter me entregado em casa- digo.

- Como disse- ele me encurrala contra sua mesa- Estava com saudade.

Sinto seu hálito quente em meu pescoço, tento me soltar, mas o braços dele me prendem.

- Me solta- falo já fraca das pernas.

- Por que cerejinha- as mãos dele deslizam pelas minhas coxas adentrando a saia- Te afeto tanto assim?

- Ne-nem um pouco.

As mãos de Lynch chegam na renda da minha calcinha.

- Você é um garota muito teimosa.

- Desculpa daddy se sou rebelde- falo com deboche.

- Esses joguinhos é mais divertido quando duas pessoas jogam- ele me coloca sentada emcima da mesa, levantando minha saia.

- Tenho que agradecer e muito a Betina.

Ele acaricia minha boceta por cima da renda.

- Para Lynch- tento tirar ele dali.

- Parar? Eu nem comecei- dá um sorriso cínico.

Pecado dos Pais ( Tríade das Máfias - Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora