Subi na Charlotte e saí apressada depois de receber a ligação que esperava há meses.
Quando Giovanni disse que estava com Versalles na sua mira eu quase surtei. Meu agora amigo estava me ajudando nas buscas por qualquer informação que pudesse nos levar ao cretino.
Surpreendentemente aquele estrume estava debaixo dos nossos olhos o tempo todo. Segundo informações, ele estava vivendo em uma fazenda a apenas duas horas e meia de nós e foi visto em uma loja de conveniência na estrada próxima.
Só tive tempo de conferir minhas armas e avisar Eric que tentou insistir para nos acompanhar, mas como não sou louca, jamais o colocaria novamente em perigo depois do último ocorrido.
Em aproximadamente uma hora e quarenta minutos eu já estava na entrada da fazenda. Deixei o moto em um ponto escondido para não levantar nenhuma suspeita e caminhei alguns minutos até chegar próximo ao casarão.
Avistei Hemera com um rifle que certamente tinha Versalles sob mira e Dylan do outro lado com outros dois soldados em posição. Giovanni e os outros estavam na Itália, enquanto os dois estavam aqui para resolver pendências do ataque mexicano quando identificaram o verme
Me aproximei de Dylan, que me informou que já haviam feito uma inspeção pelas terras e se certificado que Versalles estava sozinho e desarmado.
Entrei sorrateiramente encontrando-o em uma ligação. Aparentemente alguém estava tentando alertar a invasão. Quando estava próxima o suficiente pra capturá-lo seu olhar me encontrou fazendo o homem a minha frente congelar branco como papel. Não tive opções a não ser apagar o traste com uma coronhada e arrastá-lo até o estábulo que já estava preparado para o interrogatório.
Após amarrado e amordaçado em uma coluna de madeira com os punhos ao alto, esperamos cerca de quinze minutos até a bela adormecida resolver acordar. O pânico nos seus olhos era evidente.
Enquanto Hemera e eu esperávamos do lado de dentro para interrogá-lo, Dylan e os dois soldados faziam a segurança do lado de fora.
Assim que seus olhos abriram o homem tentou gritar insistentemente, porém, a amordaça abafou o som. Dei uma bofetada com o dorso da mão causando um arranhão em seu rosto, graças as pedras de rubi e diamantes que carregava no anel.
_ Você vai falar quando eu mandar, seu verme nojento _ rosnei sentindo o gosto amargo do ódio sufocando minha garganta
Eu pretendia fazê-lo pagar cada centavo que me foi roubado, além das noites que perdi com Carlos numa cama de hospital, me obrigando a aceitar um maldito acordo.
Por falar em Carlos, me virei logo que ouvi seus passos atrás de mim. Não precisei raciocinar muito pra descobrir quem havia dado as coordenadas que o trouxeram a esse lugar. Encarei a mulher ao meu lado que apenas deu de ombros. Esses dois já estavam me tirando do sério.
Bufei voltando minha atenção ao nosso hóspede. Levantei seu rosto para encarar o medo em seus olhos aflitos. Devia ter ficado com esse medo quando achou que podia nos roubar e sair ileso. Sorri com escárnio e tirei a amordaça
_ SOCORRO _ foi a primeira palavra que saiu da sua boca com desespero
_ Pode gritar o quanto quiser, ninguém vai poder te ajudar _ sussurrei próximo ao seu rosto com um sorriso diabólico estampado _ Onde está o meu dinheiro? _ questionei dando outra bofetada
_ E-eu não estou com nenhum dinheiro _ respondeu com dificuldade
_ Vamos facilitar as coisas pra nós dois, querido. Você me diz agora onde está o meu dinheiro e eu te mato de forma rápida e indolor.
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ACORDO BILIONÁRIO
RomanceEla, uma mulher inteligente e destemida lutando pela tão sonhada presidência de uma das maiores multinacionais do país. Ele, um jovem CEO bilionário que não se apega, vivendo uma vida desregrada de bebidas e mulheres. Um golpe... Um acordo... Lembra...