Capítulo 13- cont.

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-Vou descer pra ver -o meu pai fala.

-Bruno? -o olho com surpresa.

-Oi tio Jhonny, eu posso entrar? -e Bruno me abraça.

Sem muita reação, digo:

-Claro filho, o Lucas já acordou, ele tá lá no quarto. -falo, com esperança de que se acertem.

-Tá bem, eu vou subir lá. -digo, um tanto afetado e disperso.

Bruno parecia tenso.

Subo as escadas.

-Estou com o olhar virado para baixo, grudado ainda sobre a minha mãe, com a cabeça sobre ela, e dois toques feitos por uma mão surgem na porta aberta, e quando levanto o olhar é um ser celestial, é nada mais que o anjo mais lindo que veio dos céus, é o Bruno.

-Eu posso entrar? -ele pergunta, com aquele cabelo bagunçado, envolvente em cada fio, e que me bagunça também, e aquele rosto de sono lindo, que não importa as circunstâncias, o horário, até mesmo como se sente, continuadamente vai ser incomparável e indescritível, como um dos mais belos e profundos sonhos, aqueles que não dá vontade de acordar, como um coma.

-Filho eu vou sair pra que vocês fiquem mais a vontade. -minha mãe diz, cuidadosamente, e saio dos seus braços quando ela levanta.

Ela abraça o Bruno e sai do quarto, ele fecha a porta e vem até mim.

Meu corpo acaba sendo engolido por uma montanha, que é o corpo do Bruno, um concentrado de emoções desaceleradas e ápices soltos, cada pequeno canto das costas largas e perigosas dele, é um campo minado, e depois de tocar em princípio o início de um dedo, é uma tarefa e tanto se conter.

-Me desculpa Lucas. -ele começa, me deixando explodir com as granadas que é o seu corpo, me agarrando ainda estando na cama, e me puxa, levantando-me, me deixando em pé também, tocando meus pés no chão devagarmente, e os seus dois braços fortes e quentes, que mais parecem dois irresistíveis fios elétricos, de muita tensão e calor.

O meu melhor amigo héteroOnde histórias criam vida. Descubra agora