Capítulo 13 - parte 3

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     -Eu estava morrendo de saudade. -respondo, quase me desfazendo, só conseguindo falar isso, enquanto não tiro os olhos dele e dos seus lábios, desviando o olhar depois, e saindo dos braços dele também.

    -Feliz aniversário, eu não comprei nada pra você ainda, mas vou.

    -Não precisa Bruno, você é o meu maior presente. -digo, enquanto encosto levemente o início do meus dedos sobre os seus lábios, rosados e estremecedores, e Bruno nos segundos de silêncio que nos cerca, chupa os meus dedos, introduzindo dois deles em sua boca, fazendo um estalo no final, com o barulho dos seus pedaços de outro mundo, deixando os meus dedos deliciosamente molhados, e um tanto lubrificados.

   Fico sem conseguir me mover, começando a me contorcer de prazer, o contemplando executar isso, e meus olhos ficam quase se fechando, por um breve estado de tempo.

    -O quarto tem chave Lucas? -O Bruno me pergunta, e me esforço para conseguir o responder, em razão de, o efeito do toque que é a droga dos lábios do Bruno, que não fazem parte desse mundo, me fez ficar flutuando.

    -Bruno, os meus pais estão lá em baixo, o que pensa em fazer? -pergunto, em uma angústia prazerosa, e uma dúvida tentadora.

    -Me fala você, o que você quer? -ele me pergunta de forma máscula, quando coloca uma de suas mãos no lado meu rosto, me olhando e ateando fogo em tudo, e perigosamente em mim, no tempo em que estou sentado na beira da cama, depois que o meu olhar desce, mirando no volume apontado do short de dormir do Bruno, apontamento sem dúvida de erros, não havia como errar, não em mim, era o apontamento com mira perfeita, mortal.

    -Eu quero você. -respondo, ao mesmo tempo que começo a dar beijos nas coxas dele, e depois esfrego o meu rosto sobre o saco do Bruno ainda guardado, dando carinhosos beijos e também passando a língua, e Bruno enrosca a sua mão sobre o meu cabelo, até que o pau dele  fica totalmente ereto, e sigo a marca, beijando do início até o final, e quando finalizo, me levanto e desfruto da bomba catastrófica, que é o pescoço do Bruno, com o seu cheiro enlouquecedor, junto aos arranhões de sua barba tirada, que só me fez ficar ainda mais louco.

   Sem pensar em mais nada, corro em direção a porta, e a fecho, tiro a chave, e faço questão de a jogar pelo quarto, após, me lanço aos braços do Bruno.

   -Ainda precisa de uma resposta? -eu pergunto, o olhando delirando, com uma mão o abraçando, e outra passando pelos seus lábios e rosto, sendo aprofundado no olhar dele, me perdendo vigorosamente em volta da coloração de seus impetuosos olhos castanhos, ao mesmo instante em que ele fez um nó com os seus braços, me mantendo grudado a ele.

    -Eu quero ouvir da sua boquinha, me fala. -Bruno suplica, e ao ouvir isso meu pau começa a explodir de tesão também, ficando duro, encostando ao dele, e é quando esfrego o meu pau ao dele, conseguindo o movimentar, ainda no short.

    Sabendo o que o Bruno sempre quis ouvir, e o que eu também sempre quis responder pra ele, eu falo:

    -O seu pau. -e pulo sobre o Bruno, com a razão de que nunca ouvi algo tão excitante, perco toda a lucidez, e ele me segura apoiando seus dois braços musculosos em volta das minhas pernas, e começamos a nos beijar finalmente, minha boca se toca a dele, meus lábios se envolvem e colidem com os lábios de outro mundo do meu Bruninho, parecendo que vamos devorar um ao outro quando começamos a usar a língua, e sim Bruno, devoro a sua boca o máximo que posso, o espaço que há entre ela ainda é pequeno, e meu objetivo é deixar sua boca ainda mais vermelha, com todo o arredor no mesmo, e minha marca ficar aprisionada nela, e com isso ser o seu prisioneiro, enquanto o meu quarto será uma cela de segurança alta, que eu mesmo ousei em jogar a chave, fazendo do Bruno o meu predador, e ele me joga na cama.
   

O meu melhor amigo héteroOnde histórias criam vida. Descubra agora