Capítulo 14 - parte 2

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"Bruno, as terminações nervosas que formam o seu pau é a criação mais linda da terra, por ela levar até você."

Antes de tirar a cueca do Bruno, esfrego bastante todos os meus sentidos possíveis no pau dele. O meu nariz, sentindo aquele cheiro de pau massivo. A minha boca nem se fala né? Porém, vou me apurar nesse ainda mais. Os meus olhos estão o devorando inteiro. E as minhas mãos, inevitavelmente elas, por onde passo por todo pequeno lugar, fazendo alguns arranhões. A minha audição que aprecia todos os mínimos barulhos. E um sexto, que não faz parte da existência dos cinco, que é a minha paixão por ele, que com certeza é o meu maior sentido, e que faz eu sentir tudo o que estou sentindo e muito mais, pois vai além do prazer inesgotável que é ter o órgão supremo do Bruno na minha boca, é sentir que ele está encaixado na minha alma, e saber que ele é absolutamente só meu.

A paixão transcede todos os outros sentidos.

No sublime em que chupo o pau dele ainda na cueca levantando um pouco com a boca dou uma leve mordida, e Bruno geme.

-Para com isso, você vai me fazer gozar antes do tempo. - ele fala, ofegante.

E tiro sua cueca, tendo esse tão fantasioso e excitante momento. E me vem aquela pergunta que mexia com todo o meu corpo e espaço: Por que o desejo de chupar um cara que até então você achava que era hétero te deixa com tanto tesão ao ponto de tirar a sua saniedade? E eu tenho uma suposta resposta: O proibido, o que não tem maneira de acontecer, o improvável e dificultado, o que era praticamente não sonhado, e que agora é uma realização, um prestígio, que você não achou que fosse possível, e nesse intervalo de tempo, vendo que essa pessoa não é tão hétero assim, se vê com o cérebro se remexendo, de tanto prazer.

E só agora ao tirar a cueca dele, percebo que é aquela branca, que eu dei de presente a ele, e ficou me deixando maluco aquele dia ao provar.

E a cheiro, dando um beijo nela.

-Por que veio justamente com essa? -eu pergunto, um tanto emocionado pelo passado.

-Eu não sabia se ia rolar nada, e de qualquer forma eu as uso sempre, e ultimamente com você longe de mim ainda mais. Queria o sentir perto de mim de alguma forma, e essa foi a máxima que pude, literalmente falando, a mais íntima, e muito boa por sinal. Você devia me dar mais inclusive. -ele diz, vendo o meu velho Bruno de volta, e o quanto ele gosta de mim.

-Quantos dias você usou essa cueca e as outras duas que te dei?

-Depois que ficamos sem nos falar? -ele pergunta.

-Sim.

E recebo um mar de rosas e uma declaração de presente quando ele responde:

-Todos eles. Parecia um idiota lavando.

E ele dá uma pequena risada ao final de dizer isso, e rio também.

-Você é um idiota mesmo, mas é o meu idiota, o meu idiota favorito. -eu falo pra ele, rindo e encantado, impressionado, de o meu Bruno, o meu Bruninho que sempre cuidou de mim desde que nasci estar tão apaixonado.

Subo até ele para beijá-lo.

-Você é tudo pra mim sabia? O meu mundo inteiro.

-Você é mais, sem você eu desmorono.

E vejo um olhar de tristeza surgir ao ele dizer isso.

-E você acha que eu não? - e o olho absorvendo tudo o que ele está sentindo, transferindo pra mim, colocando a mão sobre o seu rosto, e encostando o meu no mesmo.

Bruno me beija e se levanta, sendo sacudido a sua ação, ficando em pé na cama. Me ajoelho e o olho, tendo aquela visão de milhões, mágica, difícil de ser narrada.

Ele pega no pau, o faz um movimento de masturbação, balança um pouco, e pergunta:

-Você quer Lucas? - da forma mais sexy, perturbadora, destruidora e mandona possível.

Bruno, acho que você vai conseguir me fazer gozar antes da transa, com esse seu jeitão másculo alfa de me domar.

E então respondo, com o olhar quase morto, e praticamente babando:

- Quero, eu sou a sua putinha. -sempre quis falar isso pra ele, e sei que ele queria ouvir também.

-Então vem aqui, ele é todo seu.

E vou em direção ao seu cacete, me lambuzando inteiro, o chupo com a voracidade de como se fosse um pirulito bem doce e saboroso, só que esse aqui é muito melhor. Passo a cabeça do pau dele várias vezes deslizando sobre os meus lábios, de dentro pra fora, culminando em uma das melhores sensações que já tive. E dou continuidade a tentar engolir todo o pau dele, e até que tenho um bom êxito mas acabo engasgando quase no fim quando Bruno empurra com força a minha cabeça sobre o cacete dele.

Vejo, e o cacete do Bruno tá todo babado.

-Caralho, que tesão. -eu me desfaço, em meio a tanto tesão, quase perdendo o ar.

O meu melhor amigo héteroOnde histórias criam vida. Descubra agora