"Eu apenas te amo.."
Em seguida,aquela garota ao qual não sei o nome ainda,Bruno inacreditavelmente pegou na mão dela,e os dois passam de mãos dadas em frente a mim,o que dói,mas não há muito o que eu possa fazer,então só observo,vejo ele pegando bebida pra ela,e depois desse cenário todo,necessito de um momento sozinho,e vou ao banheiro.
-Vou ao banheiro,já volto.-digo,levantando do sofá.
Eu podia estar muito aborrecido com o Bruno,com raiva dele,mas tudo o que consigo sentir é tristeza.
Mesmo que alguma parte de mim queira me deixar assim,eu não consigo,porque se trata dele,e com ele sou incapaz de sentir raiva,e me nego a sentir qualquer sentimento que o deixe mal,que o possa ferir,seria incapaz disso.
E no caminho até o banheiro,durante o corredor,distraidamente,esbarro em alguém,colidindo a minha cabeça no corpo da pessoa.
Estava distraído,e então começo a falar.
-Desculpa,eu estava completamente distraído.-e dou uma pausa,mal começando a falar,sendo que fico impressionado com a irradiação da beleza do garoto,pessoa essa que nunca vi,e a comtemplo,por uns segundos.
-Sem problemas.-ele diz,sorridentemente me olhando.
-Prazer,meu nome é Carter,me mudei pra cidade a pouco tempo.-ele diz,simpaticamente,e estica a mão.
-Legal,você estuda na mesma escola que toda a galera daqui?E meu nome é Lucas,prazer.-e complemento o cumprimento,apertando a sua mão,mão essa cheia de veias e larga,e dou um lindo e largo sorriso pra ele.
-Sim,eu e a minha irmã começamos a estudar lá esse ano,nos mudamos pra essa cidade só a algumas semanas.-ele diz.
-Maneiro,tá gostando daqui?-eu pergunto,ficando entusiasmado com o papo.
-Estou começando a gostar,ainda estou me adaptando,pra minha irmã que tá sendo mais difícil,pois é muito apegada as amigas dela,e teve que deixá-las para trás.
-Quem é a sua irmã?-eu pergunto.
-A ruiva,que estão chamando de "a garota nova".
E fico impactado com o que ele acabou de falar,porém,a sensação de estar conhecendo aquele loiro irradiante dos olhos verde-esmeralda se sobrepõe a isso,e me sinto feliz e animado de novo,pois podemos ser surpreendidos com a sexualidade de alguém,e com ele,senti uma conexão,mesmo que ainda não muito definida.
-A gente se vê.-ele diz,olhando pra mim com um sorrisinho de canto,e sai andando.
E fico desnorteado com tamanha beleza,e depois de me perder em meus pensamentos,ficando um pouco fora de órbita,paralisado,sigo até o banheiro.
Quando saio,como se tivesse passado mais de cinco minutos lá dentro,me deparo com uma cena não tão boa.
Bruno passou do ponto na bebida,e os meus tios estão tentando contê-lo.E é quando minha tia me ver,e me chama.
-Lucas meu filho,vem comigo,o Bruno está muito embriagado,nunca o vi assim.-ela diz,um pouco tensa,pegando no meu braço pra irmos até lá.
-Bruno,você não pode beber mais,já passou do ponto!-a tia Carla fala,pegando o copo de bebida da mão dele.
-Ah mãe,mas é o meu aniversário,só mais um pouquinho.-o Bruno fala,com uma voz embaçada.
E então eu me aproximo dele.
-Vamos Bruno,por hoje já deu.-digo,o olhando e atravessando o meu braço pelas suas costas,e o apoiando em mim,com o braço dele por trás do meu pescoço.
-Eu vou te levar pra o seu quarto.-digo a ele.
-Gente,desculpem,mas a festa acabou.-ouço a mãe do Bruno dizer ao pessoal,educadamente.
-Onde você tava?Eu não te vi a festa toda.-o Bruno diz,enquanto subimos as escadas,um pouco confuso no tom da voz,mas com um pouco de lucidez, apesar de ter bebido um tanto a mais.
-Na verdade Bruno,não houve muita festa,só fiz chegar,pegar uma bebida,sentei no sofá,e depois fui até o banheiro(não contei a ele da parte em que conheci o garoto que é irmão da garota que ele pegou,talvez depois).
-E agora tou aqui com você.-digo,resumindo e chegando até o quarto dele.
-Nossa Bruno,como você é pesado.-digo,cansado,tirando o braço dele que estava envolvido atrás do meu pescoço,e o ajudando a sentar na cama,com a respiração cansada.
-Você tá grandão hein..-eu indago,ofegante.
-Bruno,por que você bebeu tanto?-eu pergunto,e é quando ele me puxa pra perto dele,me envolvendo pela cintura,e apoiando a sua cabeça em minha barriga.
E começo a passar a mão,nos cabelos molhados de suor dele,escuros como a escuridão da noite,e brilhantes como uma constelação,massageando.
-Eu não sei.-ele diz,com a voz lenta e serena.
-Você pode ficar?-ele pergunta,e então me aperta mais sobre ele,podendo o sentir perto de mim como nunca,uma sensação de fusão percorre por todo o meu corpo,se espalhando pela minha corrente sanguínea,fervendo o meu sangue,e me fazendo sentir vivo,da cabeça aos pés,inteiramente.
E fico voluntariamente vulnerável a ele,sinto que o meu corpo se fundiu com o dele,e para todos os efeitos,não iria deixá-lo por nada.
Bruno ainda está agarrado a mim,sonolento,e não paro de massagear o cabelo suado dele.
-Eu vou ficar com você pra sempre.-eu digo,o olhando profundamente,e me agachando,e volto a passar a mão nos cabelos dele,e dou um fraterno beijo em sua bochecha,e o abraço,deixando-o quentinho,e o confortando na maior magnitude que posso.
-Você precisa de um banho.-eu falo a ele,e é quando a minha tia chega no quarto.
-Tia,o Bruno precisa de um banho,a senhora concorda comigo?-eu pergunto,esperando ela dizer que sim,porque ele claramente precisa.
-Claro filho,você pode fazer isso por mim?-ela pergunta.
-Claro que sim tia,afinal somos uma família né?-eu respondo,genuinamente.
-É verdade Lucas.-ela responde,passando a mão no meu cabelo e me olhando amorosamente.
-Eu vou até a cozinha,onde estão o seu tio e os seus pais,e eu já volto.-ela fala,com convicção.
-Tá bom tia.
E ela vai até a cozinha,e tenho a tarefa de dar banho no Bruno,sozinho.
-Vamos Bruno,me ajude,que você é um pouco pesado.
-Eu tenho mesmo que tomar banho?-ele pergunta,em um tom de criança.
-Sim Bruno,você tá todo suado.-eu respondo,e ele tá mesmo.
-Vamos.-eu digo,o apoiando de novo sobre mim,e o levando até o banheiro.
E quando chegamos lá,tenho que tirar a roupa dele,e o sento no vaso sanitário pra poder fazer isso.
-Bruno,eu vou só tirar a camisa e a calça,tá bom?
-Não é preciso tirar a cueca,e também pra evitar que você pegue um resfriado,a água tá muito fria,e o banho precisa ser gelado,pra melhorar o efeito da bebida.
-Mas você pode tirar tudo se quiser.-ele diz,tentadoramente,enquanto ligo o chuveiro.
E sinto algo começar a criar movimento na minha calça,devido a entonação da voz do Bruno e as suas palavras.E o meu pau começa a enlarguecer,com uma sensação quente e prazerosa,e quando vejo,meu pau tá todo excitado,ereto,e marcado na calça,e na esperança que o Bruno não veja o tamanho do volume,começo a respirar,devagarmente,de costas pra ele,e o meu pau volta ao estado normal,me rocomponho,e é quando respondo ao que ele disse antes.
-Não precisa Bruno,e eu já te disse o porquê.-respondo,tremendo um pouco.
O fato de eu ser virgem e o Bruno ser o sonho da minha vida colaboram pra isso.
-Vem,vamos tirar a camisa.-e tiro a camisa dele e coloco no objeto que segura as toalhas.
-Agora é a calça Bruno.-digo,e desprendo o botão da calça dele,e desço o zíper,enquanto ele se levanta um pouco apoiando suas mãos no vaso sanitário,pra eu poder puxar a calça.
Coloco as minhas duas mãos por trás dele,uma em cada ponta da calça,e a puxo,tirando a mesma,uma calça aguçamente apertada e calorosa.
E quando termino,vejo que o Bruno tá voluntariamente ou não,com o pau ereto,o que faz os meus batimentos cardíacos acelerarem,e não sei se posso chegar perto dele agora,tendo em vista que,tá tudo muito a flor da pele,e caloroso demais.
Eu me aproximo dele,e então ele surrealmente me puxa pra o seu colo,o que me deixa um pouco surpreso apesar de tudo.
-O que foi Bruno?-pergunto,o olhando enlouquecidamente e sem ar,enquanto ele desce as mãos que estão no meio das minhas costas e me apoia mais em cima do volume e monte grosso dele,pegando do lado das minhas coxas,pressionando um pouco,para encaixar perfeitamente ao pau enorme dele,quase dos lados da minha bunda,uma montanha de volume e pura maldição,que irei me perder e amaldiçoar,caso ele deixe,e eu me deixe também.
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O meu melhor amigo hétero
Fiksi PenggemarLucas e Bruno fazem parte de uma família singular, cresceram juntos e desde então não se separam por nada. Bruno sempre foi o seu protetor desde seu diagnóstico com ansiedade, dessa forma, gerando um sentimento maior a ele. O tempo passa, a adolescê...