Lua sempre se meteu em problemas, sendo completamente desastrada. Mas ficar grávida de uma maneira nada convencional estava acima do seu limite de desastre.
Agora, ela precisa aprender a lidar com essa gravidez inesperada e com o fato de que seu com...
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A luz da manhã atravessava as grandes janelas da mansão Mikaelson, iluminando o ambiente com tons dourados. Lua desceu as escadas devagar, ainda acostumando-se à imponência da casa. Ao entrar na sala de estar, encontrou Davina sentada próxima à lareira, com um livro antigo sobre os joelhos e um olhar perdido na dança das chamas, ela sorriu se aproximando da adolescente.
— Bom dia, Davina — Lua saudou suavemente, sentando-se na poltrona ao lado.
Davina ergueu os olhos, um sorriso leve tocando seus lábios.
— Bom dia. Eu estava esperando por você. Precisamos conversar.
Lua franziu a testa, surpresa.
— Sobre o quê?
Davina fechou o livro com cuidado, pousando-o sobre a mesa. Seu olhar tornou-se sério, quase hesitante.
— Desde que te vi naquela igreja, senti que algo muito maior nos conectava. Não sabia o que era, mas sonhei com você. Sonhei várias vezes... E, durante esses sonhos, ouvi palavras que não consigo esquecer.
Lua inclinou-se, curiosa e apreensiva.
— Que palavras?
Davina respirou fundo antes de começar:
— "Duas almas destinadas a se encontrar, entrelaçadas pela eternidade, um vínculo inquebrável.".
Lua ficou imóvel, absorvendo aquelas palavras que pareciam ecoar em sua mente.
— Você acredita que... somos essas almas?
— Eu não acho, eu sei — Davina respondeu com firmeza. — Pesquisei sobre a profecia. Tive que pesquisar muito até encontrar, qual o único vínculo inquebrável, todos os vínculos existentes são quebráveis e tem brechas, menos este.
— Davina, isso é... impossível — Lua sussurrou, colocando a mão sob os lábios, tentando controlar sua respiração.
— Sei que parece, mas infelizmente não é Lua, temos o vínculo inquebrável, o vínculo de uma mãe e uma filha — Davina engoliu em seco, olhando para a feição de choque da mulher.
— Sei que pode não gostar disso, sei que pode ser muito estranho e pra mim também é, porém, fomos destinadas a isto. Mais eu do que você...
Lua olhou para Davina, vendo a mesma desviando o olhar para seus pés.
— Como assim Davina?
Lua perguntou, sentando ao lado da adolescente, fazendo a mesma suspirar e olhar para Lua com pesar.
— É tudo culpa minha, quando eu tinha seis anos, gritei para as estrelas que queria uma mãe e cortei minha mão em uma althea, a arvore que representa o amor de uma mãe, mas eu juro que me cortei sem querer, juro pelos ancestrais! — Davina se explicava rapidademnte balançando a cabeça.