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César: Helena! Ele esticou os braços e ela foi ao seu encontro, sentando-se em seu colo e o abraçando com força.

Helena: Meu amor, que saudade! Ela o beijou, um beijo calmo e sereno. O que houve, César? Pelo tom da sua voz, percebi que algo estava errado. Meu coração começou a bater forte, senti que você precisava de mim.

César: Não queria falar sobre isso agora.

Helena: Vem cá! Ela se afastou e sentou-se na ponta do sofá, dando três tapinhas no assento ao seu lado, indicando para que ele deitasse ali.

César não resistiu a esse gesto de carinho, especialmente no momento em que mais precisava de conforto. Então, arrastando-se, ele se esticou e pousou a cabeça no colo de Helena, enquanto ela acariciava seu braço com uma mão e fazia cafuné em sua cabeça com a outra. Ele respirou profundamente e desfrutou daquele momento reconfortante, antes de começar a contar a ela sobre o almoço e tudo o que ouviu do amigo. Ele sabia que ela não iria descansar até ouvir tudo o que havia acontecido.

Helena: Meu querido, estou perplexa com tudo isso... Bem, eu não sou especialista, mas será que realmente não há nada que possa ser feito?

César: Infelizmente não. Já se espalhou para outros órgãos.

Helena: Que tristeza, meu Deus! O que podemos fazer então é apoiá-lo em tudo e estar ao seu lado.

César: É o que pretendo fazer! Só não sei o que fazer com o pedido que ele me fez... Ele voltou a se sentar e a olhou nos olhos. O que você acha?

Helena: É um pedido desafiador, de fato... Ela se levantou e foi até a mesa dele, apoiando-se nela. Mas... Ela fez uma pausa e olhou fixamente nos olhos. O que quer que decida, eu estarei ao seu lado. Sorriu ternamente.

César: Saiba que farei o que for melhor para nossa família.

Helena: Não tenho dúvidas, meu bem!

César não resistiu quando ela lhe deu aquela piscadinha, tão característica dela. Ele amava cada aspecto da mulher diante dele. Sentia uma necessidade avassaladora de tê-la em seus braços, de possuí-la ali mesmo em seu local de trabalho. Levantou-se e foi ao encontro de sua amada, que estava encostada em sua mesa. Antes que qualquer reação pudesse ser manifestada por ela, César estreitou ainda mais a distância entre os dois corpos e, com sofreguidão, a beijou. Helena também sentia saudades e estava ansiosa por sentir o toque dele.

Com olhos inundados de luxúria, César a olhou intensamente, colocou uma mecha do cabelo dela atrás de sua orelha e acariciou suavemente sua bochecha com as pontas dos dedos, enquanto Helena o encarava profundamente, demonstrando toda a ternura e paixão. Era incrível como se entendiam apenas com o olhar.

César: Minha Helena, como eu preciso de você!

Ao terminar a frase, ele a beijou. O beijo começou lento, mas com muita intensidade. Ele pôde sentir seu sorriso entre o beijo, algo que adorava quando ela fazia. Por um instante, ele se esqueceu de onde estavam e se entregou de corpo e alma. As línguas dançavam juntas numa sintonia perfeita, e, em provocação, ela mordeu o lábio inferior dele. Seu instinto estava tomando conta, e quando ela resolveu parar para recuperar o fôlego, ele a agarrou com mais força.

Num ímpeto cheio de agilidade, ele passou a mão pela mesa, limpando-a, e segurou firme na cintura dela, elevando-a e fazendo com que se sentasse sobre a mesma. Em questão de segundos, ele a segurou firmemente no quadril com uma mão, enquanto a outra deslizava por baixo do vestido, alcançando sua intimidade sobre a calcinha com velocidade avassaladora.

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