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Era uma manhã de sábado, tranquila e serena. Onde a natureza parecia estar em perfeita harmonia. Os pássaros cantavam alegremente nas árvores, criando uma trilha sonora encantadora para o dia que começava. E, César, amava esse cenário. Ele sentia prazer em subir a serra. Ás montanhas ofereciam uma beleza natural deslumbrante e vistas panorâmicas que são verdadeiramente espetaculares. Helena dormia a sono solto, relaxada no banco ao lado. Exatamente vinte minutos dentro do carro em movimento, eram suficientes para fazê-la adormecer. César não queria acordá-la, mas desejava sentir um pouco do ar fresco e puro que se experimenta ao subir a serra, então, desligou o ar e abaixou o vidro. Á medida que iam ganhando altitude, o ar se tornava mais fresco e limpo. Para ele, respirar esse ar revitalizante, era tudo que mais precisava para se sentir renovado.

Estavam próximo da casa quando Helena começou a despertar sentindo-se enjoada.

Helena: César pare o carro, por favor.

César: O que houve?

Helena: Por favor!

Imediatamente, César estacionou o carro no acostamento, e Helena abriu a porta. Colocou a cabeça para fora e despejou no asfalto tudo que estava dentro de seu estômago. Assustado, César desceu do carro e deu a volta no mesmo. Pegou uma garrafa de água e alguns lenços de papel e ofereceu a ela.

Helena: Obrigada, meu amor.

César: Está sentindo-se melhor?

Helena: Sim!

César: Tem certeza?

Helena: Sim, meu bem, estou me sentindo ótima.

Helena sorriu ternamente para ele. Como de costume, deslizou a mão pelo rosto de César que estava com a barba por fazer, em um afago gostoso, tão característico dela.

Helena: Eu adoro quando sua barba está assim, sabia?!

César: Ah é? Vou deixar mais vezes então.

Helena: Uhum... Você fica mais charmoso.

César: Fale mais diretora.

César se envaidece com a revelação dela, e, eufórico, se inclina para capturar os lábios entreabertos que pareciam convidá-los para provar o sabor mais doce mel. Mas, infelizmente, é interrompido pelo som estridente de seu celular.

César: Alô!

Téo: Oi César, sou eu... Téo. Tudo bem?

César: Ah é você... Estou bem, obrigado.

Um silencio ensurdecedor se instala em meio ao início do diálogo. Porém, ansioso, Téo resolver falar:

Téo: Então, César... O Lucas me telefonou umas três vezes, pedido para eu ir a Petrópolis me encontrar com vocês. Sei que hoje é aniversario da Helena... E, e ele disse que você se prontificou a ajuda-lo na missão.

César: Missão? Não entendi!

Téo: Em fazer a Helena me perdoar, ou melhor, me odiar um pouco menos.

César: Ah, sim! Realmente isso será uma missão. Bom, eu prometi a ele que iria tentar. Faz o seguinte, telefona para a Hilda que ela te explica tudo. Estou dirigindo e não posso falar.

Téo: Mas....

César: Até logo!

Ao termino do diálogo enigmático, Helena que não estava se aguentando de curiosidade o questiona:

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