07

1.4K 28 56
                                    


Era 05:00 AM quando o relógio despertou na mansão dos Andrade de Melo fazendo um som estrondoso. Helena resmungou e virou-se para o outro lado continuando a dormir. César a beijou na cabeça, levantou-se, tomou banho e se arrumou, descendo em seguida para falar com sua mãe.

César: Bom dia, mãe! Disse dando um beijo na senhora.

D. Matilde: Bom dia, filho! Animado para a viagem?

César: Muito! E feliz por poder tirar esses dois dias de descanso.

D. Matilde: Que bom, meu querido! Vocês dois merecem... E cadê Helena?

César: Aquela dorminhoca continua dormindo... Helena o interrompe.

Helena: Falando de mim, doutor? Ela sorri ao ver a cara de espanto do marido.

César: Ah não vale... Ia te levar café na cama. Disse frustrado.

Helena: Bom dia, dona Matilde! Sorriu para a sogra. Você acha que eu iria me atrasar e perder essa viagem misteriosa? De jeito nenhum...

D. Matilde: Bom dia, minha querida! Venha, sente-se tem pão fresquinho e fiz um suco de laranja que está delicioso, do jeitinho que você gosta.

Helena sentou-se ao lado de César, e entre uma conversa e outra, os três tomaram o café. César passou todas as recomendações para a mãe e disse que qualquer coisa ligasse para o celular de Helena ou no hotel. Iria desligar o seu celular, pois não queria ligações do hospital. Ele havia tirado esses dois dias para descansar e queria se desligar de tudo.

Foram interrompidos por Nestor que ao pedir licença, entrou na sala avisando que as malas já estavam no carro e que estava pronto. César pediu que ele aguardasse um pouco e se dirigiu para o escritório. Pegou os passaportes e os colocou dentro do bolso do blazer, não queria que Helena os visse.

César: Estamos indo, mãe! Qualquer coisa, ligue no celular da Helena ou no hotel. Deixei anotado no bloco em cima da minha mesa no escritório.

D. Matilde: Tudo bem, meu filho! Façam boa viagem, que Deus os guarde. E aproveitem para descansar.

Helena: Tchau, dona Matilde! Disse beijando o rosto da senhora.

Dona Matilde: Se cuida, querida!

César: Avisa a Marcinha e o Rodrigo que eu ligo do hotel para eles.

Despediram-se da idosa e entraram no carro. Ela tinha o sorriso de orelha a orelha, estava animadíssima para saber para onde iriam. Mas César não falou, fez supressa até o último minuto. Chegando ao aeroporto, se despediram de Nestor que ajudou a colocar as malas dentro de um carrinho e seguiram em frente. Enquanto César empurrava o carrinho, Helena segurava em seu braço, o dois eram só sorrisos. Ele foi se afastando da parte que fazia o chek-in e Helena estranhou, mas não deu importância, ela adorava surpresas e estava amando todo esse mistério. Deram a volta pelo saguão do aeroporto e quando chegaram próximos do local que César procurava, um homem uniformizado se aproximou e se apresentou.

Piloto: Com licença, o senhor é o Doutor César Andrade de Melo?

César: Sim! Sou eu.

Piloto: Muito prazer! Sou o comandante Silas, e irei leva-los ao seu destino. Muito prazer senhora. Ele esticou a mão em comprimento a César e depois Helena.

Helena: O prazer é meu, comandante Silas.

Piloto: Me acompanhem, por favor! É naquele portão. Disse indicando com a mão o local.

A FamíliaOnde histórias criam vida. Descubra agora