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Aquela segunda-feira não começou como as outras, estava sendo um dia completamente atípico. Era o dia em que ambos descobririam os sexos dos bebês mais amados. Na volta para a casa, Helena não aguentava tamanha ansiedade, e César que compartilhava do mesmo sentimento, não demostrou, para não deixa-la ainda mais ansiosa, porém queria logo descobrir o tão esperado segredo: o sexo da duplinha que a cada dia cresciam mais dentro do ventre da Helena. O coração deles batia forte, cheio de emoção e antecipação.

Ao chegarem no Rio de Janeiro, decidiram ir direto a clínica, queriam dissipar a inquietação que os atormentava. Helena e César estavam sentados no consultório de Alberto, ansiosos e cheios de expectativas. Desde que sabiam que estavam esperando duas vidas, uma curiosidade de descobrir o sexo das crianças crescia gradualmente a cada dia. Helena segurava a mão de César, suas pernas cruzadas balançavam nervosamente. César, por outro lado, estava com um sorriso que não conseguia conter, seus olhos brilhando de antecipação.

Alberto: Bom dia! Como vão? Ansiosos?

Helena: Alberto, quase não dormi essa noite.

César: Não dormimos, né? Helena não parava de falar, fazer planos...

Helena: Não seja exagerado, César! Você também estava super empolgado.

Alberto: Então vamos acabar com essa ansiedade. Confesso que até eu estou ansioso.

Helena: E a Estela? Queria tanto que ela estivesse aqui também.

Estela que havia acabado de realizar um parto complicado, adentrou o consultório.

Estela: Alguém me chamou?

Helena sentiu seu coração se aquecer ao ver o rosto sorridente de Estela à porta. A amizade delas era um bálsamo para os altos e baixos que a gravidez trazia, mesmo sendo recente.

Helena: Estela, que surpresa agradável! Como você sabia que eu estaria aqui, agora?

Estela riu suavemente, seus olhos cheios de carinho.

Estela: Bem, às vezes as amigas têm um sexto sentido para essas coisas.

Helena deitou-se na maca, e César se pôs ao seu lado, segurando sua mão com carinho. Estela se manteve próxima aos pés de Helena com um sorriso iluminador no rosto. Alberto começou o exame de ultrassom e deslizou o transdutor sobre a barriga de Helena. O monitor exibia imagens em preto e branco, e a tensão na sala era quase palpável. Helena olhou ansiosa para César, que apertava sua mão suavemente transmitindo apoio silencioso, mas também tentava fixar os olhos no monitor buscando decifrar algo. Seu olhar era repleto de ansiedade.

Conforme as imagens apareciam no monitor, Helena prendia a respiração, enquanto César observava atentamente, seus olhos dançavam, entre o monitor e o rosto emocionado de Helena. Alberto, olhou para a tela e depois para o casal ansioso em sua frente:

Alberto: Vocês estão prestes a descobrir a maior emoção de suas vidas.

Alberto parecia estar aproveitando o momento de suspense. Ele olhou para o casal com um sorriso leve e brincalhão, sabendo que a emoção estava à flor da pele.

Helena, com os olhos cheios de expectativa, não conseguiu conter sua ansiedade. Ela segurou a mão de César com firmeza e disse com um tom implorante.

Helena: Por favor, diga logo! Não aguentamos mais esperar.

Helena: Por favor, diga logo! Não aguentamos mais esperar

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