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Os dias se passaram em um corre-corre alucinado por conta do vestibular e da festa de formatura que se aproximava. Helena não tinha tempo nem de pensar, pois tinha muito trabalho com a preparação da festa, e agradecia quando os enjoos cessavam, mas era raro quando isso acontecia. César e Onofre acertavam os últimos detalhes para enfim ele pudesse se ausentar e curtir com a família o tempo que ainda restava.

A chuva caia intensamente naquela tarde. O barulho e luz de trovões ecoavam por toda clínica. César estava na sala de reuniões se preparando para receber toda a equipe, enquanto Helena conversava com a Laura do lado de fora. Ele estava concentrado nos papéis que estavam em sua mão, enquanto os funcionários iam entrando na sala.

Elaine: Olá doutora Erika, como vai?

Erika: Muito bem, obrigada! E você doutora Elaine?

Elaine: Ansiosíssima para começar a trabalhar com o doutor fantástico.

Erika: Está falando do doutor César?

Elaine: Claro! Que médica não deseja trabalhar com ele? Ele é um gato.

Erika: Sim, é mesmo. Ele foi noivo da doutora Laura, sabe quem ela é?

Elaine: Sim a conheço... nossa! Então era ele que era o noivo mulherengo dela?

Erika: Ele mesmo...

Elaine: Então ela se casou com ele?

Erika: Nada... ele a trocou por outra assistente que não durou muito e depois de algum tempo ele se casou com outra mulher.

Elaine: Realmente ele faz jus à fama, deve ser um homem muito quente.

Erika: Mas sabe, dizem ai que ele mudou completamente por ela... que ele é louco pela esposa.

Elaine: E você a conhece?

Erika: Não! Eu a vi uma única vez... sei que frequentemente ela aparece por aqui, mas sempre acabo me desencontrando, ela é bem bonita e parece ser simpática. E você precisa ver como eles se olham, ele é mesmo apaixonado por ela. Mas porque quer saber?

Elaine: Por nada, só curiosidade mesmo. E vontade de ter um homem assim para mim.

Erika: Sinto muito colega, mas se quiser afogar seus desejos naquele bonitão ali, eu desaconselho... Ele é mesmo louco pela mulher.

Elaine: Que inveja! Que inveja tenho dessa mulher... Acho que todas as mulheres deveriam ter um César Andrade de Melo em suas vidas.

Erika: Você não tem jeito! Ih, olha ali a esposa dele entrando na sala.

Helena esbanjava sensualidade sem nem mesmo precisar fazer esforço, dona de uma presença imponente e forte, atraia todos os olhares e atenção para si, sua beleza característica sempre invejável.

Helena: Com licença, doutor César!

César sorriu pela forma engraçada como ela pronunciou as palavras. Rindo chacoalhou a cabeça e foi ao encontro dela. Espalmou uma mão nas costas dela e a puxou para perto de seu corpo.

Doutor: Fique à vontade meu amor!

Ele depositou um breve beijo nos lábios dela que se derreteu com essa declaração, sempre a olhando profundamente nos olhos.

Anne: Oi meninas... Está uma chuva lá fora, quase não consigo chegar.

Erika: Olá doutora Anne, doutora Danielle!

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