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Na manhã seguinte assim que acordaram tomaram um demorado banho juntos, e embaixo da água rolou mais uma rodada de amor. Não cansavam de se amar, todos os dias era como se fosse o primeiro, e a cada vez se tornava melhor. Helena estava terminando de se maquiar quando César chegou por trás e a abraçou.

César: Buenos dias mi amor!

Helena: Hahahahaha. Ela gargalhou alto virando-se para ele que abriu um largo sorriso. Buenos dias mi vida!

Quando iniciaram um beijo calmo, foram interrompidos pela camareira que César havia solicitado. Ele deu a sacola para a senhora uniformizada e a informou para que ela fizesse o descarte correto dos materiais que ele havia utilizado no dia anterior com Helena.

Helena estava ansiosa pelos passeios que fariam naquela manhã. De tanto ler e estudar, parecia que ela conhecia a cidade como a palma de sua mão, e com isso, César a deixou comandar os passeios. Primeiro, foram ao teatro Cólon onde ela ficou encantada, explicou ao marido que ele serviu de palco para a sociedade burguesa da Argentina e que se apresentaram grandes nomes da música internacional, como o Italiano Luciano Pavarotii. César ouvia tudo prestando muita atenção, ele sentia um imenso orgulho e admiração pela esposa. Depois de andarem por todo teatro conhecendo cada cantinho, ela quis ir no famoso Bosques de Palermo, que consiste em uma grande área verde, onde existem vários belos jardins que as pessoas vão para praticar esportes, passear e fazer piqueniques. Esse em especial chamava-se "El Rosedal", ele era lindo, havia milhares de rosas coloridas espelhadas por todos os cantos. Havia também pequenas construções de mármore, bustos de importante poetas, obras de arte, e um vasto lago de águas claras e uma ponte de madeira branca magnifica. A impressão que dava era de estar passeando pelo jardim de um castelo. No meio de tanta cor, e diversas fragrâncias, César derrubou Helena no chão sem machucá-la e se jogou por cima a beijando.

Helena: César! Você é louco!

César: Louco por você, minha Helena! Eu te amo! Ele a beija.

Helena: Eu te amo mais!

César tirou do bolso uma câmera fotográfica e começou a fotografar a esposa que sem timidez posava para ele. Ficaram se curtindo alguns minutos deitados no extenso gramado. Até que Helena pegou a câmera da mão do marido e começou a fotografá-lo e ele colocava a mão na frente impedindo que ela fizesse. Então, ela levantou-se e se afastou para que ele não a impedisse, mas ele correu atrás dela e a segurando pela cintura a rodopiou no ar. Quem passava pelo local e presenciava a maneira como um brincava com o outro, sabia que estavam sendo seduzidos pelos encantos da capital dos apaixonados.

Helena lembrou-se que ali perto de onde estavam, havia um outro ponto turístico que nas revistas parecia ser lindo e mágico. Então, ela pegou na mão de César e o puxou levando para o local. Depois de algumas quadras, chegaram ao parque Jardim do Japonês. Era um parque deslumbrante, cheio de variedades de plantas, cachoeiras, riachos e tinha até uma biblioteca. Estavam em cima de uma ponte de madeira vermelha admirando os peixes coloridos no lago abaixo e tirando várias fotos.

Helena: Olha como são lindos, amor! Disse animada.

César: Realmente é encantador esse lugar. Disse olhando em sua volta.

Helena: Esse som que vem da cachoeira é muito agradável e relaxante.

César estava fascinado em ver como sua esposa estava feliz. Sabia que essa pequena viagem veio no momento certo. Ambos precisavam de um tempo a sós e de descanso, e nada como uma boa viagem para recarregar as energias. Se aproximava da hora do almoço e então ele chamou a amada para almoçar, e caminhando de mão dadas pelas ruas de Buenos Aires, Helena foi parando em algumas lojas pelo caminho para comprar lembranças para todos seus queridos. Quando passou por uma loja de brinquedos, foi a vez de César escolher o presente do enteado sob olhar apaixonado da esposa. Helena optou por levar uma linda boneca para Salete. Ainda não tinha saído os resultados do D.N.A, mas em seu íntimo sentia que era filha do Téo, irmã do Lucas.

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