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pov. bia campinas, são paulo
— uhul - o guto levanta os braços empolgado - ainda continuo melhor que você - ele gira a raquete na mão.
— eu deixei você ganhar - sorrio ofegante sentada no chão. — admite, eloazinha - ele atravessa a rede e vem na minha direção, me ajuda a levantar.
— nunca - sorrio e cruzo os braços. — o que foi? - ele pega a garrafa de água e olha pra mim.
— você vai mesmo né? - amarra meu cabelo - pro forest? — você sabe que sim, não é uma oportunidade que eu posso perder, eloazinha - ele se aproxima e coloca a mão no meu ombro.
— é, eu sei - suspiro - mas, eu voltei agora e eu tô um pouco arrependida, perdi quase dois anos... - ele me interrompe.
— pelo mesmo motivo que você foi, eu vou - ele sorri e me abraça - prometo te ligar todo dia - ele beija minha testa.
— eu vou cobrar - solto uma risada - fica scarpinha, lá não tem trakinas nem leitchi condensado - imito o sotaque do piquerez.
— ah - ele solta uma risada - o piquerez é uma onda - ele esfrega minha cabeça. — para, guto - belisco ele.
✣
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— uma festa surpresa? - a analu olha pra mim um pouco ofegante.
— é, lembra daquele chalé que a gente foi com o papai quando você era pequena? - olho pra ela. — aquele em embu das artes? - a analu pergunta.
— sim, eu falei com a sarah e ela disse que gostaria de ir lá - abro a garrafinha - então pensei em fazer uma comemoraçãozinha surpresa - exibo um sorriso de orelha a orelha.
— por mim tudo bem, posso levar a maria? - ela sorri pra mim. — maria? - cruzo os braços e arqueio a sobrancelha.
— maria ferreira, é uma amiga - ela faz careta - nem venha. — não se pega inimigo, ana luiza - olho pra ela e solto uma risada.
