pov. bia
são paulo, são pauloa gravidez realmente vem sendo uma surpresa, eu fiz os exames no dia depois que fiz o teste de gravidez. o médico disse que a probalidade de acontecer era muito baixa, mas não impossível.
o piquerez chorou uma ou duas vezes no consultório, o médico explicou sobre minha condição ao joaquim. eu tenho uma anomalia genética que impede uma
certa porcentagem dos meus óculos fecundarem, por isso as dores constantes.a gravidez vai ter que ser acompanhada, e as dores vão ser frequentes, mas se fizermos tudo certo — tem que ser tudo certo — minha saúde e a do bebê vão estar intactas.
— joaquin - respiro fundo e olho pra ele, ele tava deitado entre as minhas pernas com a cabeça na minha barriga.
— não, malukeirinha - ele balança a cabeca com a cara enterrada na minha barriga.— eu preciso ir trabalhar - aliso o rosto dele com o dorso do dedão - eu só vou me sentar em frente ao computador e ajeitar as publicações do verdão, jonjoca.
— tudo bem - ele suspira e se senta no sofá - você não quer me dar carinho mesmo.
— como você é baixo - me levanto e cruzo os braços.
— subterrâneo - ele sorri e passa a mão no cabelo, observei cada músculo do seu peitoral e soltei um longo suspiro.— o que foi? - ele arqueou a sobrancelha.
— a gente vai ficar sem transar por 9 meses - cruzo os braços.ele arregalou os olhos e inclinou a cabeça pra trás soltando uma risada, observei seu pescoço exposto.
— você ainda pode usar sua boca - ele aponta para os lábios e sorri.
revirei os olhos e fui em direção ao computador, depois de um tempo o fisioterapeuta do piquerez veio cuidar dele e eu fiquei trabalhando.
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pov, piquerez
a beatriz foi ver o otávio, ela disse que queria contar
logo pra ele já que foi ele que pediu pra ela fazer o teste. depois vou entregar flores pra ele.eu e bia também decidimos fazer uma chamada com minha família e depois com o scarpinha. mas vou contar logo pro meu amiguinho.
— ela tá o que? - o veiga arregala os olhos.
— grávida, veiguinha - sorrio - eu vou ter um mini malukeirinho.— não acredito nisso - ele se aproxima e me abraça - parabéns, irmão - ele dá uns tapinhas nas minhas
costas.
— eu estou uma mistura de sentimentos, veiga - me sento e respiro fundo - a gravidez tem risco, o médico disse que a bia vai precisar de alto acompanhamento.— porque tem risco? - ele se senta na mesinha de frente pra mim.
— a bia tem uma anomalia nos óvulos, um atraso de reprodução, por isso ela tem menstruação desregulado e precisa alimentação bem - respiro fundo e passo a mão pelo rosto - tem um instinto em mim, que tá me deixando tão preocupado.
— é normal, joaquin - ele coloca a mão no meu joelho - você agora sabe que vai ser pai e que sua namorada tem risco na gravidez, mas com a fé de Deus vai dar tudo certo.
— sim - balanço a cabeça - o scarpa vai surtar - solto uma risada.
— se eu fosse ele você já estaria morto a tempos - ele dá um tapinha no meu joelho.— vou contar ao time na final do paulista - cruzo os braços - quando a gente levantar a taça - sorrio.
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pov. analu
campinas, são paulo— oficialmente você é mulher de jogador - sorrio e dou um tapinha no ombro da bia.
— já sou dele a muito tempo - ela sorri e joga o
cabelo para trás do ombro.— EU SABIA QUE TINHA UM MINI URUGUAIO AÍ - o otto aponta pra barriga da bia.
— você é ridículo, otávio - a bia solta uma risada.— eu vou ser tia - sorrio orgulhosa - aí meu deus, a criança vai ter a melhor tia do mundo.
— eu tô com pena dela - a bia faz uma careta e eu reviro os olhos.olhei para o papai, ele estava calado a um tempo.
— pai? - me viro em direção a ele.
— eu não tenho reação - ele olha pra bia.— porque está tão surpreso pai? - a bia olha pra ele.
— nunca achei que você me daria um neto tão cedo, eu estou muito feliz, pequena - ele beija o dorso da mão da beatriz - tem que ter um almoço em família, a família toda.— eu falei que ele iria querer isso - olho pra bia.
— a gente pode esperar a final do paulista? - ela morde o lábio inferior e prende o cabelo atrás da orelha - eu ainda tenho que contar ao guto e o joaquin pra família dele.— tudo bem - o papai fala.
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pov. bia
são paulo, são paulo— você mesmo sabe, que a gente vai jogar com os reservas joaquin - olho pra ele por cima do ombro enquanto mexo o brigadeiro.
— você não confia neles? - ele circula o balcão e vem na minha direção.
— não é isso, joaco - balanço a cabeça - claro que eu acredito, mas a gente sabe que tem uma diferença.— tenha fé, malukerinha - ele me abraça por trás e apoia o queixo no meu ombro.
— eu sempre tenho - me viro pra ele e coloco a mão na sua bochecha - eu te amo - encosto nossas festas.— eu também te amo, malukeirinha - ela sorri e me abraça forte - agradeço todos os dias por você ter escorregado naquele restaurante - ele sussurra no meu ouvido e minha nuca se arrepia.
— foi o melhor quase escorregão da minha vida - solto uma risada e dou um selinho nele.
— quero mais beijinho - ele faz bico e tira alguns fios de cabelo que caiam pelo meu rosto.— vou te dar mais beijinho - aperto as bochechas dele e beijo a cara dele toda.
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Meu Camisa 22 ! Joaco Piquerez
Romance❝ Eu não sei como uma única pessoa, consegue virar minha vida de cabeça pra baixo ❞ 𝘧𝘢𝘯𝘧𝘪𝘤 𝘥𝘦 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘢𝘶𝘵𝘰𝘳𝘪𝘢. 🔒200k 🔓100k