33.

3.8K 254 11
                                    

pov

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

pov. bia
são paulo, são paulo

a gravidez realmente vem sendo uma surpresa, eu fiz os exames no dia depois que fiz o teste de gravidez. o médico disse que a probalidade de acontecer era muito baixa, mas não impossível.

o piquerez chorou uma ou duas vezes no consultório, o médico explicou sobre minha condição ao joaquim. eu tenho uma anomalia genética que impede uma
certa porcentagem dos meus óculos fecundarem, por isso as dores constantes.

a gravidez vai ter que ser acompanhada, e as dores vão ser frequentes, mas se fizermos tudo certo — tem que ser tudo certo — minha saúde e a do bebê vão estar intactas.

— joaquin - respiro fundo e olho pra ele, ele tava deitado entre as minhas pernas com a cabeça na minha barriga.
— não, malukeirinha - ele balança a cabeca com a cara enterrada na minha barriga.

— eu preciso ir trabalhar - aliso o rosto dele com o dorso do dedão - eu só vou me sentar em frente ao computador e ajeitar as publicações do verdão, jonjoca.

— tudo bem - ele suspira e se senta no sofá - você não quer me dar carinho mesmo.
— como você é baixo - me levanto e cruzo os braços.
— subterrâneo - ele sorri e passa a mão no cabelo, observei cada músculo do seu peitoral e soltei um longo suspiro.

— o que foi? - ele arqueou a sobrancelha.
— a gente vai ficar sem transar por 9 meses - cruzo os braços.

ele arregalou os olhos e inclinou a cabeça pra trás soltando uma risada, observei seu pescoço exposto.

— você ainda pode usar sua boca - ele aponta para os lábios e sorri.

revirei os olhos e fui em direção ao computador, depois de um tempo o fisioterapeuta do piquerez veio cuidar dele e eu fiquei trabalhando.

pov, piquerez

a beatriz foi ver o otávio, ela disse que queria contar
logo pra ele já que foi ele que pediu pra ela fazer o teste. depois vou entregar flores pra ele.

eu e bia também decidimos fazer uma chamada com minha família e depois com o scarpinha. mas vou contar logo pro meu amiguinho.

— ela tá o que? - o veiga arregala os olhos.
— grávida, veiguinha - sorrio - eu vou ter um mini malukeirinho.

— não acredito nisso - ele se aproxima e me abraça - parabéns, irmão - ele dá uns tapinhas nas minhas
costas.
— eu estou uma mistura de sentimentos, veiga - me sento e respiro fundo - a gravidez tem risco, o médico disse que a bia vai precisar de alto acompanhamento.

— porque tem risco? - ele se senta na mesinha de frente pra mim.

— a bia tem uma anomalia nos óvulos, um atraso de reprodução, por isso ela tem menstruação desregulado e precisa alimentação bem - respiro fundo e passo a mão pelo rosto - tem um instinto em mim, que tá me deixando tão preocupado.

— é normal, joaquin - ele coloca a mão no meu joelho - você agora sabe que vai ser pai e que sua namorada tem risco na gravidez, mas com a fé de Deus vai dar tudo certo.

— sim - balanço a cabeça - o scarpa vai surtar - solto uma risada.
— se eu fosse ele você já estaria morto a tempos - ele dá um tapinha no meu joelho.

— vou contar ao time na final do paulista - cruzo os braços - quando a gente levantar a taça - sorrio.

pov. analu
campinas, são paulo

oficialmente você é mulher de jogador - sorrio e dou um tapinha no ombro da bia.
— já sou dele a muito tempo - ela sorri e joga o
cabelo para trás do ombro.

— EU SABIA QUE TINHA UM MINI URUGUAIO AÍ - o otto aponta pra barriga da bia.
— você é ridículo, otávio - a bia solta uma risada.

— eu vou ser tia - sorrio orgulhosa - aí meu deus, a criança vai ter a melhor tia do mundo.
— eu tô com pena dela - a bia faz uma careta e eu reviro os olhos.

olhei para o papai, ele estava calado a um tempo.

— pai? - me viro em direção a ele.
— eu não tenho reação - ele olha pra bia.

— porque está tão surpreso pai? - a bia olha pra ele.
— nunca achei que você me daria um neto tão cedo, eu estou muito feliz, pequena - ele beija o dorso da mão da beatriz - tem que ter um almoço em família, a família toda.

— eu falei que ele iria querer isso - olho pra bia.
— a gente pode esperar a final do paulista? - ela morde o lábio inferior e prende o cabelo atrás da orelha - eu ainda tenho que contar ao guto e o joaquin pra família dele.

— tudo bem - o papai fala.

pov. bia
são paulo, são paulo

— você mesmo sabe, que a gente vai jogar com os reservas joaquin - olho pra ele por cima do ombro enquanto mexo o brigadeiro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

você mesmo sabe, que a gente vai jogar com os reservas joaquin - olho pra ele por cima do ombro enquanto mexo o brigadeiro.

— você não confia neles? - ele circula o balcão e vem na minha direção.
— não é isso, joaco - balanço a cabeça - claro que eu acredito, mas a gente sabe que tem uma diferença.

— tenha fé, malukerinha - ele me abraça por trás e apoia o queixo no meu ombro.
— eu sempre tenho - me viro pra ele e coloco a mão na sua bochecha - eu te amo - encosto nossas festas.

— eu também te amo, malukeirinha - ela sorri e me abraça forte - agradeço todos os dias por você ter escorregado naquele restaurante - ele sussurra no meu ouvido e minha nuca se arrepia.

— foi o melhor quase escorregão da minha vida - solto uma risada e dou um selinho nele.
— quero mais beijinho - ele faz bico e tira alguns fios de cabelo que caiam pelo meu rosto.

— vou te dar mais beijinho - aperto as bochechas dele e beijo a cara dele toda.

Meu Camisa 22 ! Joaco PiquerezOnde histórias criam vida. Descubra agora