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pov. bia campinas, são paulo
eu tinha cismado que queria fazer a thread do tik tok que a pessoa tá passando batom e borra, e depois aparece o outro todo beijado.
— joaquim, fica quieto - seguro o rosto dele e começo a beijar a bochecha, a testa, o nariz.
— você já viu como você tá? - ele faz careta e aponta com o queixo pro meu corpo, tava sentada encima dele.
— sim, e você é o que? - continuo beijando - um cachorro no cio? - faço careta. — com você eu sou - ele segura meu queixo e olha nos meus olhos.
— se controle então, jonjoca - dou um sorriso malicioso e pego meu celular. — você faz de propósito né? - ele aperta minha bunda e lanço um olhar pra ele.
abro o tik tok e vou no som que estava nos meus salvos, o joaco só se aquietou depois que eu dei um beliscão no braço dele.
— você me trata muito mal - ele faz um bico e resmunga alguma coisa em espanhol. — é meu trabalho - dou um tapinha de leve na bochecha dele e sorrio.
ele lubrifica os lábios e segura minha cintura me deitando no sofá, o chico começou a pular encima dele, tentando morder a orelha.
— você precisa lembrar de se comportar, malukerinha - mantive o olhar nos olhos dele, sua corrente batendo no meu rosto, lembranças.
— porque eu tenho que me comportar? - arqueio a sobrancelha, desafiando ele. — porque se não fica sem chá de pica - ele segura meu queixo - e eu costumo ser cavalheiro com as mulheres.
um fervor me subiu, ele fazia aquilo comigo, meu corpo reagia.
— esse acaba sendo um defeito seu - puxo ele pela corrente e aproximo nossos lábios, ameaço beijar e depois viro o rosto, ele solta grunhido.
— você não é baixa, é subterrânea - ele morde meu ombro e eu dou um gritinho - não quero mais chamego com você - ele se senta e coloca um travesseiro no colo.
percebo e dou uma risada.
— beleza - me mantenho afastada e posto o vídeo no ttk. — eu pensei em a gente ir jantar hoje - ele me olha de canto, ele passa o polegar pelo meu calcanhar, distraído.
— hmm - olho pra ele - quer ir em qual restaurante? — você pode escolher - ele lança um olhar pra mim.
— tá bom então - me espreguiço - tenho que ir resolver umas coisas na academia hoje, assinar uns papéis - olho por cima do celular pra ele, seus olhos estavam arregalados.
— você vai aceitar? vai trabalhar pro clube? - um sorriso começou a se formar no rosto.
— vou sim - sorrio e ele pula em mim, solto uma gargalhada - conversei com o guto, com o papai, com o otto - aliso seu cabelo, ele aperta minha cintura, o rosto contra meu peito.
