09.

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pov

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pov. bia
campinas, são paulo

— dinheiro na conta - dou um girinho na cadeira e bato na mesa

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— dinheiro na conta - dou um girinho na cadeira e bato na mesa.
— pode ter sido só alguns meses, mas a gente fez um bom trabalho - o otto olha pra mim.

— realmente - suspiro e cruzo as pernas, inclino minha cabeça pra trás e olho pro teto.
— o scarpa vai embora hoje né? - ele pergunta.

— vai sim, e eu vou sentir tantas saudades - suspiro.
— mas é uma ótima oportunidade pra ele né - o otto se levanta e vai até o bebedouro.

— é sim - olho meu celular e vejo que tem mensagem do guto - eu vou levar o guto pro aeroporto - me levanto e pego as chaves do carro e meu óculos.

— depois me liga - o otto manda um beijo e eu beijo a testa dele.

— ainda dá tempo de eu te sequestrar? - falo enquanto estaciono.
— eloah - ele olha pra mim.

— me sequestre junto viu - a sarah fala e eu solto uma risada.

a gente desce do carro, ajudo a sarah com as malas e fomos até a entrada do aeroporto.

— cheguei a tempo - o piquerez se aproxima um pouco suado, e com roupa de academia.
— fica scarpinha, meu irmãozinho - o guto cumprimenta o piquerez e beija a testa dele.

— não vai malukeiro - o piquerez tira o boné.

— a gente tem que ir - ele olha pra sarah e segura a mão dela - mas eu amo muito vocês viu, minha irmãzinha e o bobão da vez - ele faz uma careta pro piquerez.

cruzo os braços e seguro o choro, certeza que meu rosto começou a ficar vermelho.

— não chora, bibia - o piquerez me puxa e me abraça.
— quero abraço também - o guto se aproxima e abraça a gente, depois a sarah vem e faz o mesmo.

— você tem obrigação de brilhar lá fora e mostrar como é um jogador do verdão - encosto minha testa na do guto - e me ligue todo dia.

— vou fazer tudo isso, nem se preocupe - o guto solta uma risada e beija minha testa.

eles entram no aeroporto e eu viro de costas de braços cruzados.

— ce tá bem, malukerinha? - o piquerez tira alguns fios de cabelo do meu rosto.
— não - olho pra ele - você tava na academia?

— sim, peguei um uber e vim correndo - ele se encosta na parede.
— você quer que eu te leve em casa? - faço um coque no meu cabelo e suspiro.

— quero sim - ele se aproxima.
— tá bom, vamo - vou em direção ao estacionamento e ele me segue.

pov. joaco
são paulo, são paulo

você quer alguma coisa? - abro a porta de casa e dou espaço pra malukeirinha passar.

— sinceramente? - ela suspira e coloca a mão na cintura - deitar e ficar depressiva na cama, e comer um pote de sorvete de toffe - ela se senta no sofá e para pra observar a casa.

— a parte do deitar eu ajudo - sorrio e tiro o tênis - me espere aqui, bibia, eu vou tumar banho - tiro a camisa.

— acho melhor eu ir pra casa, joaquim - ela se levanta e vem na minha direção.

— não, não vai - puxo ela pela cintura e aliso seu rosto - não gosto de te ver muxinha, capenga - ela solta uma risada.

— onde você aprende essas palavras? - ela desvia o olhar.
— tik tok - sorrio e coloco a mão na nuca dela - você quer tumar banho comigo? - olho pra boca dela e depois pros olhos.

— não, mas foi uma boa tentativa - ela beija minha bochecha e eu olho pra cima e solto uma risada - pode ir tomar banho, não vou sair daqui.

— não sai - aponto pra ela e corro em direção ao banheiro.

pov. bia

fiquei um pouco inquieta na casa do piquerez, olhei tudo enquanto ele tava no banheiro.

— cadê seu quarto? - ando pela casa e acho o quarto do piquerez - o quarto do bobão - sorrio e vejo a cama um pouco bagunçada, algumas chuteiras pelo chão.

vou até o armário dele, quando eu abro, surpreendentemente, estava todo organizado.

— meu deus - arregalo os olhos, vejo uma parte só de camisa do verdão - mas certeza que eu vou roubar uma dessa - solto uma risada.

pego uma das camisas.

— beatrizzzz - ouço o piquerez gritando, quando olho pra trás ele tava na porta - tá fazendo o que malukeirinha?

— acabei tropeçando e roubando uma das suas camisas - sorrio descarada e ele solta uma risada, acabei percebendo que ele tava de toalha e fiquei um pouco corada.

— ah, entendi - ele se aproxima - sabe nem mentir, malukerinha - o joaco balança a cabeça.

— é, mas eu vou levar essa camisa, OOOriginal - reviro os olhos - de joaco piquerez - coloco os braços trás e sorrio.

— se você quiser me levar - ele coloca a mão na minha nuca e me arrepio um pouco - tô aceitando também - ele sorri e encosta nossos lábios.

— eu.. - olho pra boca dele, nem consegui falar, beijo ele e largo a camisa porque coloquei a mão na nuca dele.

— posturada uma porra - ele dá um risinho e me pega no colo, ele me encosta no armário e beija meu pescoço.

— acho que to dando muita asa pra você, bobão da vez - me contorço um pouco porque ele mordisca meu pescoço.

— deveria tá dando outra coisa - ele fala no meu ouvido.
— não vou te dar ainda, piquerez - sorrio e encosto nossos lábios, mordo o lábio inferior dele e sorrio.

— pra que resistir assim, malukerinha? - ele me solta, me encosto no armário, ele coloca a mão no armário se apoiando e olhando pra mim.

— se você fizer um gol na supercopa, e trazer o título pro meu verdão - seguro o queixo dele - eu te dou até você não aguentar mais - sorrio e pisco pra ele.

— não me desafia assim - ele sorri e coloca as mãos na cintura e a cabeça pra trás, consegui vê cada detalhe do seu corpo, me segurei pra não voar nele - tudo bem, vou fazer o gol da foda - ele sorri - quer pedir comida?

— quero sim - sorrio e pulo nas costas dele - vamo.

mídia do cap

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Meu Camisa 22 ! Joaco PiquerezOnde histórias criam vida. Descubra agora