pov. bia
campinas, são paulo— dinheiro na conta - dou um girinho na cadeira e bato na mesa.
— pode ter sido só alguns meses, mas a gente fez um bom trabalho - o otto olha pra mim.— realmente - suspiro e cruzo as pernas, inclino minha cabeça pra trás e olho pro teto.
— o scarpa vai embora hoje né? - ele pergunta.— vai sim, e eu vou sentir tantas saudades - suspiro.
— mas é uma ótima oportunidade pra ele né - o otto se levanta e vai até o bebedouro.— é sim - olho meu celular e vejo que tem mensagem do guto - eu vou levar o guto pro aeroporto - me levanto e pego as chaves do carro e meu óculos.
— depois me liga - o otto manda um beijo e eu beijo a testa dele.
✣
— ainda dá tempo de eu te sequestrar? - falo enquanto estaciono.
— eloah - ele olha pra mim.— me sequestre junto viu - a sarah fala e eu solto uma risada.
a gente desce do carro, ajudo a sarah com as malas e fomos até a entrada do aeroporto.
— cheguei a tempo - o piquerez se aproxima um pouco suado, e com roupa de academia.
— fica scarpinha, meu irmãozinho - o guto cumprimenta o piquerez e beija a testa dele.— não vai malukeiro - o piquerez tira o boné.
— a gente tem que ir - ele olha pra sarah e segura a mão dela - mas eu amo muito vocês viu, minha irmãzinha e o bobão da vez - ele faz uma careta pro piquerez.
cruzo os braços e seguro o choro, certeza que meu rosto começou a ficar vermelho.
— não chora, bibia - o piquerez me puxa e me abraça.
— quero abraço também - o guto se aproxima e abraça a gente, depois a sarah vem e faz o mesmo.— você tem obrigação de brilhar lá fora e mostrar como é um jogador do verdão - encosto minha testa na do guto - e me ligue todo dia.
— vou fazer tudo isso, nem se preocupe - o guto solta uma risada e beija minha testa.
eles entram no aeroporto e eu viro de costas de braços cruzados.
— ce tá bem, malukerinha? - o piquerez tira alguns fios de cabelo do meu rosto.
— não - olho pra ele - você tava na academia?— sim, peguei um uber e vim correndo - ele se encosta na parede.
— você quer que eu te leve em casa? - faço um coque no meu cabelo e suspiro.— quero sim - ele se aproxima.
— tá bom, vamo - vou em direção ao estacionamento e ele me segue.✣
pov. joaco
são paulo, são paulo— você quer alguma coisa? - abro a porta de casa e dou espaço pra malukeirinha passar.
— sinceramente? - ela suspira e coloca a mão na cintura - deitar e ficar depressiva na cama, e comer um pote de sorvete de toffe - ela se senta no sofá e para pra observar a casa.
— a parte do deitar eu ajudo - sorrio e tiro o tênis - me espere aqui, bibia, eu vou tumar banho - tiro a camisa.
— acho melhor eu ir pra casa, joaquim - ela se levanta e vem na minha direção.
— não, não vai - puxo ela pela cintura e aliso seu rosto - não gosto de te ver muxinha, capenga - ela solta uma risada.
— onde você aprende essas palavras? - ela desvia o olhar.
— tik tok - sorrio e coloco a mão na nuca dela - você quer tumar banho comigo? - olho pra boca dela e depois pros olhos.— não, mas foi uma boa tentativa - ela beija minha bochecha e eu olho pra cima e solto uma risada - pode ir tomar banho, não vou sair daqui.
— não sai - aponto pra ela e corro em direção ao banheiro.
pov. bia
fiquei um pouco inquieta na casa do piquerez, olhei tudo enquanto ele tava no banheiro.
— cadê seu quarto? - ando pela casa e acho o quarto do piquerez - o quarto do bobão - sorrio e vejo a cama um pouco bagunçada, algumas chuteiras pelo chão.
vou até o armário dele, quando eu abro, surpreendentemente, estava todo organizado.
— meu deus - arregalo os olhos, vejo uma parte só de camisa do verdão - mas certeza que eu vou roubar uma dessa - solto uma risada.
pego uma das camisas.
— beatrizzzz - ouço o piquerez gritando, quando olho pra trás ele tava na porta - tá fazendo o que malukeirinha?
— acabei tropeçando e roubando uma das suas camisas - sorrio descarada e ele solta uma risada, acabei percebendo que ele tava de toalha e fiquei um pouco corada.
— ah, entendi - ele se aproxima - sabe nem mentir, malukerinha - o joaco balança a cabeça.
— é, mas eu vou levar essa camisa, OOOriginal - reviro os olhos - de joaco piquerez - coloco os braços trás e sorrio.
— se você quiser me levar - ele coloca a mão na minha nuca e me arrepio um pouco - tô aceitando também - ele sorri e encosta nossos lábios.
— eu.. - olho pra boca dele, nem consegui falar, beijo ele e largo a camisa porque coloquei a mão na nuca dele.
— posturada uma porra - ele dá um risinho e me pega no colo, ele me encosta no armário e beija meu pescoço.
— acho que to dando muita asa pra você, bobão da vez - me contorço um pouco porque ele mordisca meu pescoço.
— deveria tá dando outra coisa - ele fala no meu ouvido.
— não vou te dar ainda, piquerez - sorrio e encosto nossos lábios, mordo o lábio inferior dele e sorrio.— pra que resistir assim, malukerinha? - ele me solta, me encosto no armário, ele coloca a mão no armário se apoiando e olhando pra mim.
— se você fizer um gol na supercopa, e trazer o título pro meu verdão - seguro o queixo dele - eu te dou até você não aguentar mais - sorrio e pisco pra ele.
— não me desafia assim - ele sorri e coloca as mãos na cintura e a cabeça pra trás, consegui vê cada detalhe do seu corpo, me segurei pra não voar nele - tudo bem, vou fazer o gol da foda - ele sorri - quer pedir comida?
— quero sim - sorrio e pulo nas costas dele - vamo.
✣
mídia do cap
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Meu Camisa 22 ! Joaco Piquerez
Romance❝ Eu não sei como uma única pessoa, consegue virar minha vida de cabeça pra baixo ❞ 𝘧𝘢𝘯𝘧𝘪𝘤 𝘥𝘦 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘢𝘶𝘵𝘰𝘳𝘪𝘢. 🔒200k 🔓100k