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pov. joaco tokyo, japão
aproveitei que a bia saiu com o otto, ela falou algo sobre convenção de mangás — descobri que ela tem um lado nerd, uma coisa que ela esconde muito bem, disse que quando era criança, ela e otto eram viciados em desenhos japoneses.
eu não prestei muita atenção porque meu foco estava no vestido que ela tava usando, mas concordei com tudo que ela falou.
— vou pedir a bia em namoro - me sentei na poltrona do quarto e me acomodei. — sério? - o veiga arregalou os olhos - contou ao scarpa? - ele arqueou a sobrancelha.
— não, por isso vou colocar ele na chamada e vamos contar pra ele juntos - dou um sorrisinho e o veiga revira os olhos. — como vai pedir? — quando eu fizer gol hoje... - o veiga dá uma risada e eu arqueio a sobrancelha pra ele - o que foi?
— nada, só parece que você tá virando artilheiro depois que começou a pegar a eloah - ele balança a cabeça.
— você não entenderia - dou um sorrisinho, pensando na primeira vez que eu transei com a bia, quando fiz aquele gol, o gol da foda. — e nem quero entender - o veiga suspira - liga logo pro scarpa, tô maluco pra ver a reação dele.
adicionei o scarpinha na chamada.
— SCARPINHA - dou um sorriso. — vocês dois em uma mesma chamada e esse tom de voz escrotinho do mula é preocupante - o scarpa solta uma risada.
— oficialmente eu vou ser seu cunhadinho, amiguinho - inflo o peito orgulhoso. — vai pedir a bia em namoro? - o scarpa pergunta, o tom de voz dele ficou mais serior
meu corpo enrijeceu.
— vou, porque? - franzi a testa pra ele. — porque acha que a bia vivia com um time de futebol inteiro nos contatos? — não tinha me conhecido ainda - dou de ombros.
— também, mas o primeiro namoro dela e o único, não deu certo - ele balança a cabeça - mas por outro lado, de algum jeito ela ama você, nem sei porque, você é insuportável - ele me lança um sorriso divertido.
— muito engraçadinho viu, scarpinha - reviro os olhos. — fazer o que se você é bobão, irmãozinho - ele faz uma careta - fica piquerez, na europa não tem trakinas - ele imita meu sotaque e o veiga solta uma risada.
— se eu fosse você, não queria o ladrãozinho como cunhado - o veiga fala. — vai tomar no cu, filho da puta. — deixa de ser agressivo, mulinha - o veiga faz uma careta.