seventeen

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Eu sou a prova daquele ditado, "quem é vivo sempre aparece", olha eu aqui de volta. Para quem leu o recado no meu perfil sabe o motivo de eu está ausente nesses últimos dias, então me desculpa novamente por ser tão sumida assim, mas sempre é por um motivo.

Queria dizer que esse cap é o mais grande feito até agora, e daqui para frente os acontecimentos vão se aprofundando mais, resumidamente, mais tempo para trabalhar nos capítulos, mais demorado para postar. Mas eu vou tentar ao máximo, de tudo mesmo, postar o mais rápido que conseguir, e entregar o melhor para vocês.

Já tava com saudades de escrever esses textinhos nos inícios do capítulo, obrigada por tudo até agora, e boa leitura para vocês.



Aproveitou o momento para limpar seu quarto ao som de alguma música aleatória do álbum da Lana Del Rey, que particularmente era sem dúvidas a rainha da sua tristeza, almejado diversas lágrimas aos seus olhos em seus piores estados de solidão, o que não era o caso no momento, conseguindo ao mesmo tempo trazer com cada melodia um sentimento diferente em seu peito, enquanto seu quarto permanecia uma completa zona.

Mason ainda não tinha ido embora de sua casa, dizendo que iria explorar um pouco sua residência, deu de ombros sem muita importância, não é como se tivesse algum segredo para esconder.

— Vem aqui, gatinha. - escuta a voz do cacheado de relance, vindo de algum lugar da casa. Deu uma pausa na música em sua caixinha de som, revirando os olhos pelo interrompimento saindo do quarto em sua procura.

— Onde você tá? - grita olhando para os lados com a esperança de achar o mesmo.

— Aqui.

— Aqui, onde?

— Aqui. - ele fala novamente fazendo você revirar os olhos, indo em direção aonde sua voz ecoava, passa pela porta do quarto de seu irmão, voltando logo alguns passos para atrás ao ver quem procurava. — Olha esse playstation 5 mano, bora jogar?

— Não acredito que fez eu parar minha Lana para isso.

— Vamos jogar vai. - ele implora mais uma vez ignorando suas implicações.

— Meu irmão não gosta que eu mexo nas coisas dele.

— Vamos, por favor. Não vai dar nada de errado.

— Realmente, para você não vai dar nada de errado mesmo, agora para mim. - cessou perceptível, enquanto se aproximava mais da silhueta do cacheado.

— Não tem nada para a gente fazer, vamo jogar alguma coisa para se distrair. - ele diz com um tom convincente na voz, puxando seus braços que estavam vagos, para próximo de sua silhueta. — Por favor.

— Tá. - resmunga em um meio tom incerto, deixando o cacheado eufórico. — Tem um jogo de sobrevivência aqui, eu acho que você vai adorar.

— Eu vou pegar uma cadeira para mim, vai arrumando aí. - cessou enxotando-se para fora do quarto.

Arrumou tudo para dois players, sentando-se na enorme e confortável cadeira de Brady, onde o mesmo costumava ficar para jogar. Avistou sem muito demora o cacheado com a cadeira de seu quarto, portanto ao seu lado. Pega um controle para si, e entrega outro para o mesmo.

— É sobre o que exatamente o jogo? Tipo, os objetivos? - ele pergunta enquanto movia seus dedos sobre os botões do controle.

— É meio que um apocalipse, aí tem que sobreviver, você vai entender quando começar.

Ficaram boas horas sentados em ambas cadeiras, Mason sempre estava na frente, você nunca foi aquela jogadora que permanecia na frente dos jogos, nunca gostou, assustava muito fácil com tudo, e não estava disposta a morrer tantas vezes.

𝐅𝐀𝐕𝐎𝐑𝐈𝐓𝐄 𝐂𝐑𝐈𝐌𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora