nineteen

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Mais uma vez, voltei.

Esse capítulo é um dos mais planejados desde do começo da fic, então ele é um dos mais importantes para a história, e também difícil de entender. Então presta atenção nos mínimos detalhes.

E desculpa mais uma vez pela demora, tive um bloqueio criativo, não tava gostando da minha escrita, então tive que parar de escrever por um tempo e depois reescrever todo o capítulo ruim novamente, e ficou pronto só agora.

Criei uma conta no Instagram para conversar com vocês. Já começaram a me seguir lá, e eu já estou conversando com algumas pessoas que acompanham a fic, é muito bom, juro. (@pkla.ah) A conta é privada mais eu aceito todo mundo. O link também tá na minha conta.

Obrigada pelos 25k, amo vocês e boa leitura!!


Aquelas armas, posições, e a surpresa estampada no rosto de ambos, tudo te assombrava. O amor da sua vida, junto com seu pai no mesmo cômodo não era algo agradável ao seu ver. Momentos onde seu desejo absurdo de voltar no tempo para desfazer alguma merda feita, nunca se tornou não irresistível quanto agora.

— Solta ela. - seu pai pede levantando a arma na direção do cacheado, que não se surpreende com sua ação.

— Eu sei que a vontade de apertar esse gatilho está tão grande que sua respiração está desregulada, mas não quer fazer nenhuma vítima na frente de sua filha, eu devo imaginar. - ele diz não se movendo, ou ameaçando a arma contra o mais velho. — Além de que, tem outros homens que sabem disso que está acontecendo agora, e se um deles saberem que eu fui morto por você... - ele da uma risada sínica, ficando mais a frente de você, fazendo sua silhueta permanecer mais escondida a dele. — Eu não quero nem imaginar o que vai acontecer com você, ou sua família. Então eu peço que abaixe a arma e ajoelhe no chão, sem demora.

A tranquilidade que percorria a cada palavra que o cacheado falava era irreconhecível, os remédios estava surgindo efeito, deixando o que parecia estar o fazendo mais calmo, deixar o cacheado mais descontrolado, fazendo cada veia se pulsar contra sua pele, de tanto incômodo que sentia dentro de si, no entanto, guardando tudo em seu peito para o momento certo.

Seu pai analisando a situação com o máximo de atenção que conseguia, relançou o olhar até você, pensando em seu bem estar e o que aconteceria se ousasse a deixar um movimento escapar em rivalidade contra o mesmo, mas como nem tudo era perfeito, o álcool que estava consumindo a minutos atrás também agia em suas decisões, o deixando levemente desordenado em suas escolhas.

O mais velho joga a arma para longe, fazendo espontaneamente os lábios do garoto se formar em um sorriso sem dentes, se ajoelha na frente de vocês, com os olhos cerrados para o cacheado que o encarava tão satisfeito pelo pedido realizado sem dificuldade.

— Deve imaginar quem eu sou. - ele chuta a arma do mais velho para longe, jogando a dele em suas mãos que encaixa perfeitamente entre seus dedos finos. Ele continua com os movimentos lentos pegando uma cadeira, a mesma que sempre permanecia perto de sua escrivaninha, a puxando para mais próximo de ambos, a deixando posicionada na sua frente. — Senta.

— Não. - intercala incerta a organizando em suas mãos, apontando a arma para a cabeça do mesmo. — Não vou te obedecer.

— Então vai fazer o que? Atirar em mim? - ele fala se aproximando mais perto de sua silhueta, pegando em um movimento rápido a arma de sua mão. — Acho que não. Agora, senta.

Ainda lutava por suas íris a vontade de não fazer o mandava, tendo que Mason pegar em seu braço a puxando para a cadeira, fazendo se sentar contra a sua vontade.

𝐅𝐀𝐕𝐎𝐑𝐈𝐓𝐄 𝐂𝐑𝐈𝐌𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora