10- O inicio

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⚠️(Este capítulo contém GATILHOS! Tentativa de abuso)⚠️


Algumas semanas haviam se passado e Nakime com a sua frota já haviam saído para duas missões.

Em uma delas, Nakime ordenou um ataque surpresa na fronteira inimiga, onde se encontravam alguns rebeldes no local. Esses rebeldes se dividiam em três grupos: garimpeiros, terroristas e sequestradores.

Os garimpeiros geralmente usufruíam de recursos da floresta, além do que ela poderia oferecer, prejudicando o crescimento e desenvolvimento das espécies.

Os terroristas e sequestradores eram os piores. Organizavam grupos de pessoas para realizar as duas funções ao mesmo tempo, causando o terror nas vilas. Enquanto uns realizavam ataques, outros se organizavam para realizar sequestro de mulheres e crianças.

Nos últimos anos, estes ataques estavam diminuindo gradualmente, porém nunca deixaram de acontecer.

Mas, com a eficiência da liderança de Nakime e sua equipe, eles conseguiram neutralizar muitos grupos de garimpeiros e terroristas, além de realizarem missões de resgates para os sequestrados.

Graças a esses feitos, Nakime começara a receber uma boa quantia de dinheiro do Palácio, além de receber muitos elogios pela sua eficiência em "campo de batalha".

Kisho e Helo seguiam em suas determinadas áreas da magia, aprendendo e evoluindo cada vez mais. Kisho já começava a praticar em algumas pessoas, porém com ferimentos leves e fáceis de cicatrizar ou em pessoas doentes. Isso já era um começo para ele, que tinha o medo de não ser suficiente naquilo que fazia e não conseguir realizar o seu desejo de salvar pessoas.

Mas o garoto era promissor e além de ser muito bem reconhecido pelos colegas ele era muito cortejado também. Sua educação e seu cavalheirismo eram coisas de sua essência que ele nunca mudara e isso encantava qualquer um que o conhecesse, além ser um rapaz muito bonito e ter o diferencial de ser um meio lobo.

Helo toda semana se dirigia a uma parte da floresta, onde se encontrava com fadas, elfos, entre outras criaturas mágicas, inclusive seres humanos praticantes da magia natural, para o ritual de proteção das florestas. O ritual consistia numa realização de um feitiço poderoso que além de manter a floresta viva, parte do feitiço se direcionava aos guardiões da floresta. Eles eram criaturas místicas que fizeram algo grandioso na terra e como recompensa, foram consagrados os protetores do lugar.

Helo também vinha desenvolvendo sua força cada vez mais. Ela era tão forte, ao ponto de um soco conseguir derrubar uma parede inteira. Era Interessante porém assustador. Mas por algum motivo, Heloisa tinha medo de toda essa força e evitava a usar.

Lídia e seu pai, vinham se mantando cada vez mais próximos e com uma boa relação. Aquilo estava sendo ótimo para a garota, que não tinha uma boa convivência com o pai a alguns anos, desde a morte de sua mãe.

Porém, o rei continuava cada vez mais próximo de Nakime, o que causava um leve incômodo na amazona, pois toda aquela proximidade repentina não cheirava muito bem para a garota. Ela mantinha sempre seus irmãos informados de todas as situações, além de contar tudo à sua mãe. Cristina lhe aconselhava a ficar sempre de olhos abertos, mas que também poderia olhar pelo lado positivo da coisa: O rei poderia estar se tornando alguém melhor. Mesmo com o pé atrás sobre essa situação, ela dava uma chance ao rei, pois via que Lídia ficava genuinamente feliz com a mudança do pai.

...


Dois dias antes da grande coroação, Lídia havia pedido para que Nakime fosse ao Palácio para ficar com ela durante esses dias, assim como ela fez no dia da cerimônia de Nakime. Porém a garota negou, alegando estar preocupada com sua mãe, que repentinamente, começara a passar muito mal.

Fragmentos do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora