Cobra
Beatriz me causava uma sensação estranha de posse.
Tudo que eu queria era tirar toda a dor que causaram a ela e pegar pra mim, no começo achei que fosse somente vontade de foder e por isso tava tão ligado na dela.
Só que depois de uma semana inteira observando ela e suas atitudes vi que era algo a mais, tinha alguma coisa naquela garota que me tirava do sério, e vendo agora seus olhos castanhos brilhando por uma coisa tão boba como ver a vista do alto do morro fazia com que meu instinto primitivo de posse crescesse cada vez mais.
Bia: É a primeira vez que eu vejo a praia tão de perto-sussurou enquanto me aproximava dela por trás e segurava em sua cintura fina
Era foda pra caralho o jeito que seu corpo respondia ao meu toque, Bia podia tentar esconder, mas eu reparava muito bem os efeitos que eu causava nela, e agora vendo seu corpo todo relaxar e arrepiar com um simples toque meu me deixava duro pra caralho.
Cobra: Nunca foi a praia?-perguntei curioso
Bia: Nunca-seu olhar desviou da vista a nossa frente e colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha-Assim como nunca fui ao cinema, ao shopping...
Virei seu corpo para mim e a encostei na grade de proteção.
Cobra: O que mais?
Bia: Cobra-murmurou envergonhada, eu achava lindo pra caralho quando suas bochechas coravam
Cobra: Quero saber Bia, o que aqueles merdas dos seus pais te impediram de fazer?
Bia parou para pensar por um segundo e sorriu de um jeito triste que atingiu bem no coração.
Porra.
Bia: Eu nunca fiz nada que as outras meninas da minha idade fizeram, nunca saí com elas depois da aula, não podia ter amizades porque elas podiam me desviar e nunca tive nenhum namorado igual a todas elas-confidenciou um pouco envergonhada-Durante anos isso não me incomodou, mas agora não aguento mais viver dentro de uma bolha
Eu ia matar seus pais por todo esse sofrimento que causaram a ela, porra, doentes do caralho.
Cobra: Porra Bia, o que você tá fazendo comigo?-perguntei acariciando sua bochecha e ela mordeu seus lábios em um gesto nervoso
Bia: Eu me pergunto a mesma coisa-sussurou
Puxei sua cintura com força colando seu corpo no meu e vi que suas pupilas estavam dilatadas, ansiosas.
Cobra: O que você quer, Bia?-minha voz saiu rouca, carregada de tesão
Bia: Eu quero que você me beije-respondeu sem hesitar
Puta que pariu.
Não perdi meu tempo e colei sua boca na minha enquanto com uma mão segurava sua cintura e a outra sua nuca, comecei um beijo devagar como nunca tinha sido, respeitando seus limites e atento a qualquer sinal que pudesse indicar que ela estivesse desconfortavél.Pude perceber que ela não era experiente-o que eu já imaginava-e por isso decidi assumir o controle, nossas línguas se exploravam e se conheciam calmamente.Suas mãos pequenas alcançaram minha cintura se fixando lá e deixei que explorasse sua curiosidade.
Bia soltou um gemido baixo que pulsou bem no meu pau e eu mordi seu lábio inferior deixando um leve selinho em sua boca antes que eu perdesse o controle e a fodesse aqui mesmo.
Cobra: Ninguém mais encosta em você Bia-chupei seu lábio inferior com um pouco de força e senti ela apertar minha blusa-Agora você é minha
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E o beijo veio ai meus amores.
Último capítulo do dia pq eu preciso descansar a mente!
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Vícios e Obsessões {PAUSADO}
Teen Fiction📍Rocinha-RJ|+18 "Eu sou seu anjo, seu demônio Cê é meu pesadelo, é meu sonho Ela me balança tipo o mar Se sumir vou sentir falta, ela é tipo o ar"