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Júnior havia lavado a minha mão com soro fisiológico e colocou uma atadura em volta dela, proibindo de sangrar mais ainda

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Júnior havia lavado a minha mão com soro fisiológico e colocou uma atadura em volta dela, proibindo de sangrar mais ainda.

Ele estava sendo um amor. Na verdade, Júnior sempre foi um amor comigo, eu gostava do carinho que ele me dava. Eu só não conseguia decifrar se isso era porque ele queria me pegar ou porque realmente gostava de mim.

Quando eu e Rafaella ainda éramos melhores amigas, eu vivia na casa dela. Neymar sempre ficava presente quando eu estava por lá e fazia cafuné nos meus cabelos.

Eu gostava... mas ai, eu parei de andar lá e nunca mais recebi ele.

― Sua mão tá doendo? ― inclinei a cabeça para o lado ao escutá-lo perguntando.

― Ah, não. ― neguei ao sorrir. ― Com o curativo que fez, logo vai melhorar.

― Eu sinto que deveria levá-la ao médico, não irei me perdoar se sua mão infeccionar. ― fiz careta com sua fala. ― Não faça assim, Tete, é para seu bem.

― Está tudo bem, Júnior. ― garanti ao tocá-lo com a minha mão boa. ― Não precisa se preocupar, eu sou dura de queda.

― Eu espero que sim. ― ele suspirou. ― Vamos se juntar ao nossos amigos para iniciarmos a brincadeira? ― perguntou mirando seus olhos nos meus.

Júnior tinha um olhar penetrante que deixava qualquer uma fascinada. Ele deixava qualquer garota apaixonada.

― Hum, vai na frente, vou buscar outro copo de vodka, sabe, o meu quebrou sem querer na minha mão, você acredita? ― comentei brincalhona e Neymar me encarou imediatamente. ― Eu juro que esse é o último copo. ― fiz bico. ― Então não me olha assim, por favor.

― Eu espero que seja mesmo, porque se não vou ser obrigado a ir no barman e proibir de te dar bebidas. ― Neymar disse ao tocar no meu nariz e eu ri. ― Você já estar um pouco alterada, não quero que passe do limite, Ste. ― disse e eu acenei com a cabeça.

Neymar havia ficado chateado quando viu o corte na minha mão e pediu para eu não beber mais naquela noite. Ele disse que eu não era assim e não ia permitir ver eu me afundando no álcool.

Era por isso que as meninas que ele ficava, sempre ficavam no pé dele. Neymar era o tal de " boy supremo" que todas queriam ter e era por isso que a grande maioria das meninas de Santos queria ter uma chance com ele.

Mas e ele? Queria ficar com todas elas?

― Eu prometo que dessa vez é o último. ― voltei a garantir e ele ergueu uma sobrancelha. ― Palavra de escoteira. ― levantei a minha mão no ar.

― Você nem é escoteira, Stella. ― Neymar indagou e eu soltei uma gargalhada. ― Mas, eu vou confiar em você. ― Ele disse e eu sorri.

― Não vai se arrepender.

Neymar depositou um beijo na minha testa, logo se afastou. O acompanhei com o olhar e observei ele se aproximando de uma rodinha de amigos que estavam sentados no chão.

TEMPO CERTO ― GABRIEL BARBOSA( EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora