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GABRIEL BARBOSA

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GABRIEL BARBOSA

Meu Deus, eu tô a um passo de morrer

Tem como morrer de nervosismo?

— Gabriel, calma pelo amor de Deus. — Gerson pediu novamente. — Eles não vão falar nada, confia neles. — avisou e eu soltei o ar lentamente. — Pelo menos eu espero que não. — completou, eu arregalei os olhos novamente.

— GERSON! — Arrascaeta o repreendeu.

— Desculpa! — Gerson pediu ao jogar as mãos no ar.

Eu também esperava que não. Qual séria a reação da Stella? Ela ia se sentir desconfortável com eles ali presentes? Iria perceber que eles estavam mentindo? Ela sempre foi boa em desvendar mentiras, será que continua a mesma? E se eles falassem o que não poderia?

MEU DEUS, ONDE EU TAVA COM A CABEÇA EM ACEITAR ISSO? Bom, eu não aceitei nada e quando percebi já estava dentro do carro a caminho da livraria.

— Meu Deus. Eles vão falar que vieram aqui apenas para conhecer ela, vão dizer que eu não superei e que estou aqui fora dentro de um carro porque não tive coragem de entrar na livraria para reencontrá-la. — metralei as palavras de uma vez. — Certo que eles não vão mentir sobre eu não ter superado ela, mas por...

— GABRIEL, CALA A BOCA. — os dois gritaram juntos, eu pisquei os olhos assustado.

— Eu tô nervoso.

— Jura? Se você não fala, nem ficaria sabendo. — o uruguaio ironizou, eu rolei os olhos. — Mas fica tranquilo, não tem o quê temer.

Tem razão... não tem o quê temer. Everton sabia ser discrero, não ia falar o que não deveria, ele sabe o que faz.... MAS E O MATHEUS? AQUELE BOCA DE SACOLA VAI FALAR O QUÊ NÃO DEVE.

— O MATHEUS FOI COM EVERTON, MEU DEUS. VAI FALAR BESTEIRA. — gritei desesperado e eles bufaram.

— Porra meu, você está parecendo uma adolescente nervoso ao gostar de uma menina e não sabe como chegar nela. — Gerson resmungou ao negar com a cabeça. —Se acalma homem, eu hein. — disse impaciente.

Ele tinha razão. Eu estava parecendo aquele mesmo garoto de dezesseis anos que estava prestes a beijar Stella pela primeira vez. Conseguia sentir todas as emoções vividas naquele dia, o quanto eu prendi ela na cama com minhas mãos, quando toquei em seu rosto e sentindo a sua pele quente. Seu coração acelerado tanto quanto o meu e por fim juntar seus lábios em um beijo veloz e cheio de amor.

Que saudades eu sentia da Stella... dos seus abraços, dos seus carinhos que somente ela tinha o poder de me fazer relaxar, dos seus beijos.

Os abraços dela sempre foi os meus favoritos.

" Eu amo isso. — sussurrei enquanto sentia o carinho dela no meu cabelo.

Isso o que?

TEMPO CERTO ― GABRIEL BARBOSA( EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora