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DIA SEGUINTE!

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DIA SEGUINTE!

Eu não estava pronta para viver aquele dia. Eu não queria vivê-lo, mas infelizmente eu não tinha poder para me desligar do mundo.

Não há nada pior que dor de cabeça causado pela ressaca. Ok.... eu sabia que existia coisas bem piores no mundo, mas naquele momento era aquilo que estava me causando uma dor imensa.

Eu sabia que tudo aquilo era causado por causa da quantidade de bebidas alcoólicas que eu havia ingerido. Se arrependimento matasse, eu já estaria em baixo de sete palmos de profundidade naquele momento.

Eu estava arrependida de ter ido a festa.... De ter virado todas e ficado bêbada. Eu me arrependia amargamente por ter beijado o Júnior, aquilo não passou de uma vingançinha boba e pra ser sincera? Eu estava me sentindo péssima por isso.

Me sinto a pior pessoa do mundo por me permitir fazer uma coisa que eu não gostaria que fizesse comigo.

Preciso falar com Júnior quando a poeira abaixar.

E tinha Gabriel... Eu também me arrependia pelo nosso "quase beijo". Aquilo não poderia acontecer em hipótese alguma, somos amigos, nada além disso.

E tudo que eu não quero é perder a amizade dele.

― Raio de sol, você não está escutando a campainha? ― escutei a voz de vovó, o quê fez eu piscar meus olhos e desviar meu olhar para a porta. ― Onde você está com a cabeça, coração?

Será que era ele? E se for, com quê cara vou encontrar com ele? Eu não estava pronta para ver Gabriel, não depois de ontem. Eu precisava me restabelecer e pensar um pouco sobre tudo que aconteceu nesa noite maluca.

― Vovó, pelo amor de Deus, se for o Gabriel, diz que eu não estou em casa. ― falei desesperada e ela me olhou confusa. ― Por favor, salve a sua neta favorita disso.

― E porquê disso? ― ela perguntou e cruzou os braços. ― O quê aconteceu nesse festa para te deixar dessa forma, Stella?

― Só faz isso, vó. ― fiz bico e ela rolou os olhos. ― Eu prometo que conto tudo para a senhora depois, mas se livra do Gabriel pra mim. ― implorei manhosa.

Observei vovó andando até a porta, abrindo a mesma e saindo para o lado de fora. Me levantei em um pulo do sofá e andei rapidamente para a janela, ficando ao lado, onde eles não pudessem me ver.

Encontrei com Gabriel no portão de casa e com uma sacola na mão. Vovó desceu os degraus e parou no portão a frente dele.

― Oi meu garoto.

― Oi vó, Stella está? ― Gabriel perguntou curioso.

Ele estava nervoso.  Eu pude perceber pelo tom de voz que ele usou, tenho certeza que vovó também havia percebido.

TEMPO CERTO ― GABRIEL BARBOSA( EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora