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A torcida do Santos e do Flamengo estavam dando um show em mané garrincha

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A torcida do Santos e do Flamengo estavam dando um show em mané garrincha. Altas provocações de ambas torcidas, os gritos e as faixam estavam em tamanha sintonia.

Eu amava aquela euforia.

― Raio de sol, seu celular não para de tocar no meu bolso e se você não responder o Barbosa agora, eu jogo esse aparelho arquibancada abaixo. ― vovó ameaçou e eu ergui uma sobrancelha.

― Como a senhora sabe que é ele? ―
questionei confusa.

― Quem que te manda mensagem antes de jogo, coração? ― ela indagou negando com a cabeça e estendendo o celular na minha frente, e eu pego.― Fale logo com esse garoto ou ele vai acabar infartando.

― Ela acha que a senhora é lerda, vó. ― Davi brincou, vovó riu e eu rolei os olhos. ― Ela tem muito que aprender a viver.

Vó... todo mundo chama a minha avó de vó. COMO FALAR QUE ELA É APENAS MINHA? MEU DEUS.

― Tadinha, pensa que todos tem que ser lerdos igual a ela. ― mamãe disse e eu a olhei incrédula. ― O que? Eu menti? ― cruzou os braços.

― O quê é isso? Se juntaram para me difamarem? ― questionei incrédula. ― Eu tenho certeza que eu já fui muito mais amada por vocês. ― dramatizei.

― Não que seja mentiras, querida. ― vovó disse sorrindo de lado. ― convenhamos que você não é 100% lerda.

― Eu diria que seja 99%. ―Davi brincou e as duas riram enquanto eu rolava os olhos.

E ali, os três iniciaram uma conversa sobre eu ser lerda ou não e me ignoraram completamente.

Que calúnia... Eu não sou lerda, sou?

― Desculpa o atraso, Dhiovanna não queria vir. ― escutei a voz do pai do Gabriel e eu me virei rapidamente.

― Não queria mesmo. ― Dhiovanna ressaltou. ― Deveria ser crime ter jogo antes das quatro da tarde, quem já se viu jogar às onze da manhã? ― reclamou ao fazer bico.

― TIO VAL, OBRIGADA POR APARECER. ― gritei e o abracei imediatamente. ― Obrigada por me salvar das calúnias deles. ― sussurrei e ele riu.

― Pobre Stella, sempre sendo caluniada. ― tio Valdemir ironizou e eu concordei manhosa. ― Isso não pode acontecer,  deveria ser crime.

― Eles não me amam, tio. ― choraminguei.

― Stella, querida, pelo amor de Deus, tem como responder o Gabriel no WhatsApp? porque eu prefiro ser atropelada por um ônibus do quê receber mais uma mensagem dele. ― tia Lindalva pediu ao me olhar e todos gargalharam.

― Tadinho do menino Gabriel, ele precisa da mina dele. ― Davi provocou e eu fiz careta. ― Sabe... a mina dele é boa em acalmar ele.

― cala a boca. ― mandei e ele gargalhou.

TEMPO CERTO ― GABRIEL BARBOSA( EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora