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2013, MAIO

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2013, MAIO.

Existe várias histórias de amor pelo mundo. Tinha o famoso: Amor à primeira vista, uma típica história clichê, onde os dois se apaixonam na primeira vez que se veem ─ pelo amor de Deus, quem se apaixona apenas com um olhar? ─. Também havia o amor de infância, aquele clichê onde os protagonistas cresciam juntos e com eles vinham todo o início do amor e o medo de perder a amizade. Também não podemos descartar o famoso enemies to lovers. Aquela típica história de amor onde os protagonistas se odeiam e no fim, acabam se casando, tendo dois filhos e um cachorro, mas pensa aqui comigo, que massa séria se no fim, um deles não se apaixonasse? A famosa história de amor daria o quê falar.

Essas são apenas três histórias, mas se eu for parar pra falar todas, vocês iriam cansar do meu falatório sem fim e sendo sincera? Nem todos gostam de pessoas tagarelas, ainda mais se o motivo for sobre "histórias de amor".

Mas, o meu caso foi totalmente ao contrário. Eu não tinha iniciado uma história de amor, pelo contrário, eu havia iniciado uma história de ódio.

Naquele momento, eu estava odiando o idiota que eu chamo de melhor amigo há anos. Não é possível que ele derramou café no meu livro favorito.

Café.... no meu livro.

EU POSSO MATAR ELE?

E assim se iniciava uma história de ódio.

― EU VOU MATAR VOCÊ.

― FOI SEM QUERER, ESQUENTADINHA. ― Gabriel gritou desesperado. ― Por favor, eu juro que não vi que seu livro estava em cima da mesa. Aí meu Deus, me desculpa. ― pediu e eu fechei meus olhos.

E naquele momento, foi ecoado um " Shiiiiu" pela a biblioteca, me fazendo respirar fundo.

Um.

Dois.

Três.

― Me desculpa, não vai voltar a acontecer. ― pedi ao abrir meus olhos ao olhar pelo espaço e em seguida voltei a encarar o garoto na minha frente. ― Eu vou matar você. ― sussurrei e ele engoliu em cheio.

― Eu juro que foi sem querer, preta. ― Gabriel disse ao me olhar com seu olhar de cachorro sem dono. ― Mas que porra você está fazendo na biblioteca em um sábado de manhã?

Não sei, talvez bolando um plano para matar todos os homens idiotas do mundo e com toda certeza, meu melhor amigo estaria no meio.

― Eu estava fugindo de você. ― ressaltei alterada e ele gargalhou. ― Mas, parece que eu não posso ter um segundo de paz sem ter você enchendo a porra do meu saco. ― bufei irritada. ― Sério, porque você não evapora?

― Impossível fugir de mim, eu sempre irei te encontrar, não importa onde esteja. ― Gabriel respondeu e eu neguei com a cabeça. ― Você sabe que estamos ligados para sempre e você não vai conseguir fugir de mim. ― ele sorriu vitorioso.

TEMPO CERTO ― GABRIEL BARBOSA( EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora