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NO DIA SEGUINTE ||  20:00

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NO DIA SEGUINTE ||  20:00

― Oi tia, boa noite! ― falei ao parar ao lado dela e depositando um beijo em sua bochecha.

― Oi, minha querida ― tia Lindalva falou e me olhou com um sorriso nos lábios ― Andou sumida daqui porquê? Gabriel te fez algo? ― questionou curiosa ao cruzar os braços ― Eu juro que se ele tiver feito algo, ele vai levar um tapa. ― avisou e eu gargalhei de sua ameaça.

― Seria melhor perguntar o quê o Gabriel não fez, tia ― dramatizei ao pôr a mão sobre o peito ― O seu filho só me maltrata, a senhora acha que eu mereço tamanha dor? ― fiz bico ao olhá-la.

― Nossa Ste, quanto drama, hein? ― ela disse e eu dei de ombros rindo. ― Sabia que um dia você iria começar com os dramas e nunca mais iria parar com eles.

Levei minhas mãos para os ombros dela e iniciei uma massagem naquela região. Sorri divertida quando percebi ela relaxando os músculos.

― Como a senhora está linda hoje ― comentei tentando soar o mais convicta possível ― Não só hoje, mas como todos os dias, a senhora é linda de nascença ― continuei a dizer.

― Okay, eu imaginei que essa massagem não iria vir do nada ― tia disse e se virou, ficando de frente para mim ― O quê você quer, Stella? ― perguntou e eu fiz a minha pior cara de ofendida ― Não faça essa cara, garotinha.

― Como ousa falar isso de mim? ― coloquei minha mão sob o peito e ela riu ao negar com a cabeça. ― Me sinto tão ofendida.

― Tá, então a senhorita não quer nada? ― ela perguntou me encarando e eu sorri divertida, logo balançando meu pé para os lados. ― Ah, Stella, não faça isso.

― Eu também não disse isso. ― ressaltei e tia negou com a cabeça.

― Eu sabia que você queria algo, te conheço muito bem. ― tia falou ao se levantar da cadeira, tocou no meu nariz e caminhou em direção a sala. ― Pode me pedir, você sabe que faço tudo que posso por ti. ― disse e eu segui ela.

Era verdade. Tia Lindalva era uma das pessoas que mais me mimava, tirando minha mãe e minha avó. Ela sempre fazia tudo que estava no alcance dela para me ver feliz.

Ela me tratava como uma filha. Eu gostava disso, amava o amor que ela me dava, amava esse carinho. Eu amava me sentir amada pela família Barbosa.

― Então tia, como sabemos que o jogo do Bielzinho é daqui há dois dias e ele conseguiu os ingressos para mim e minha família, então... Eu pensei. ― disse nervosa e ela se virou, me olhando atentamente.

― Stella, quantas vezes eu já te falei que não precisa ficar com vergonha de me perdir as coisas, querida? ― tia perguntou e eu sorrir tímida.

Eu odiava pedir as coisas. Eu sentia que eu estava abusando da boa vontade das pessoas sobre mim, por isso sempre que podia, eu evitava pedir algo à alguém, principalmente na família Barbosa.

TEMPO CERTO ― GABRIEL BARBOSA( EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora