Capítulo 7

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POV NATHÁLIA

Acordei em um quarto escuro, fui até a porta mais ela estava trancada então comecei a gritar na intenção de que alguém pudesse me ajudar a sair daqui de dentro.

- SOCORRO!!! - grito por socorro na tentativa de que alguém possa vir me resgatar.

- Cala a boca, porra a sua voz é irritante - um homem alto e loiro com um terno azul diz ao entrar no quarto que eu estou.

- Quem é você? Onde eu estou? Quem me trouxe pra cá? O que vão fazer comigo? - começo a fazer uma pergunta atrás da outra.

- Me chamo Ricardo, você está em Nova York, montanha te trouxe sobre a ordem de Cat, a Cat quer você viva mais eu juro que te mato se você continuar gritando, agora come - o homem que agora eu sei que se chama Ricardo coloca uma bandeja de comida em cima da minha casa.

- Não vou comer isso - digo afastando a bandeja de comida para longe.

- Por que? - ele me pergunta com o cenho franzido.

- Pode está envenenada - digo e ele me encara como se eu fosse louca.

- Se a Cat te quisesse morta ela já teria te matado - Ricardo diz de forma séria pra mim porém eu continuo não acreditando no que ele diz.

- Essa tal de Cat pode até não me querer morta mais você quer - digo e o vejo sorrir de lado.

- Tem razão - Ricardo diz ainda sorrindo.

- Coma - falo e vejo ele me encarar com o cenho franzido.

- O que? - ele pergunta como se quisesse ter a certeza de que havia escutado certo.

- Eu quero que você me prove que essa comida não está envenenada - falo pra ele que parece não está acreditando no que acabei de dizer, pra falar a verdade nem eu acredito que disse isso.

- Você é estranha - ele diz me olhando de cima a baixo com raiva.

- Come logo essa porra - levo minha mão a boca assim que termino de dizer isso, eu só posso ter enlouquecido pra falar assim com um homem armado que quer me matar.

- Eu só vou comer porque eu quero e não porque você está pedindo - ele diz se sentando na minha cama.

- Eu não estou pedindo, estou mandando - digo e me arrependo logo em seguida, eu sempre fui uma garota quieta e agora que estou na mira de um criminoso armado que quer atirar na minha cabeça não consigo calar a boca.

- Abusada - ele diz e prova a comida logo em seguida - pronto eu já provei agora come.

- Quem é essa tal de Cat? - pergunto antes de levar a primeira garfada de comida a boca.

- Ela é a capo da máfia de Nova York e sua meia-irmã - ele diz como quem não quer nada enquanto que eu quase infartei ao ouvir isso.

- É o que? - pergunto com a boca cheia e acabo me engasgando.

- Eita mulher morre agora não se não a Cat me mata - Ricardo diz dando tapinhas na minhas costas pra que eu desingasgasse.

Fiquei conversando com o Ricardo enquanto comia, depois que eu terminei ele foi embora e eu fui dormir, eu acordei com o Ricardo me chamando e dizendo que essa tal Cat queria falar comigo então ele me levou até o escritório dela e eu percebi que essa mulher era a mesma que invadiu a minha casa querendo se "esconder do pai".

- Eu me chamo Cat, sou a chefe da máfia de Nova York e sua meia-irmã - ela diz me encaignorar rando de uma forma tão sombria e profunda que chegou a me dá medo.

- Eu já sei disso - digo quase sussurrando.

- Há quase um mês atrás a sua mãe me procurou a pedido de Naomi - ela fala olhando para alguns documentos que estão em sua mesa.

- Eu não tenho mãe - digo porém ela ignora a minha fala.

- Meu acordo com Naomi era passar a sua localização para ela mais agora as coisas mudaram - ela diz erguendo o seu olhar pra mim novamente.

- O que você vai fazer comigo? - pergunto temendo a sua escolha.

- Eu posso te matar igual eu fiz com os outros filhos do Roger, posso te entregar para Naomi e ganhar a minha recompensa ou você pode me ajudar a destruir Lívia e Henrique - um calafrio percorreu a minha espinha assim que ouvi ela dizer isso.

- O que eu ganho se te ajudar? - pergunto para ela.

- Não ser morta por mim e nem ser entregue a Naomi - ela me diz porém quem me garante que ela vai cumprir com a sua palavra se eu aceitar ajudá-la.

- E quando você conseguir o que quer, o que vai fazer comigo? - pergunto na intenção de saber a sua real intenção com isso.

- Nada. Você pode ser livre, bem longe de mim de preferência em outro planeta. Então o que você me diz? - Cat me encara esperando por uma resposta minha.

- Aceito - digo ao ver a sinceridade em seus olhos.
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Sequestrada pela Mafiosa Onde histórias criam vida. Descubra agora